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Por que começar a investir em bitcoin e outras criptomoedas?

17 mar 2022, 10:00 - atualizado em 16 mar 2022, 15:47
Ativos digitais apresentaram as maiores valorizações do ano
passado e já são parte da estratégia de muitos investidores. (Imagem: Divulgação/Mercado Bitcoin)

O ano de 2021 foi marcado por uma valorização expressiva das principais criptomoedas do mercado. Mais famoso, o bitcoin saltou de R$ 138 mil para R$ 266 mil no intervalo de doze meses, passando ainda pelo pico de R$ 369 mil. Esse resultado positivo também foi visto em outras criptos, como Ether e Litecoin, além da novata Solana.

O movimento de alta foi o pontapé que muitas empresas precisavam para começar a investir em bitcoin e outras criptomoedas em seus serviços. Muitas delas, inclusive, passaram a destinar parte de suas economias para eles. É o caso da Tesla, montadora de carros elétricos e autônomos, que comprou US$ 1,5 bilhão em bitcoins como uma estratégia de reserva alternativa.

Até o mercado de investimento tradicional se rendeu a esse poder, com grandes gestoras de fundos – como Hashdex e QR Capital – incorporando a novidade em seus portfólios. Para se ter ideia, quatro dos cinco ETFs que mais se valorizaram no ano passado replicam ativos digitais. O QBTC11, por exemplo, destaque de 2021, entregou 75% de lucro aos investidores.

Essa potencialidade dos criptoativos, contudo, vai além dos investimentos. El Salvador, na América Central, desde o ano passado, tem o bitcoin como moeda oficial, junto ao dólar. A ideia partiu do Executivo como parte de uma política de inclusão financeira. Quando oficializou a decisão do Congresso, a nação da América Central adquiriu um estoque de 1.270 BTC, equivalente a US$ 60 milhões.

Nesse mesmo caminho, os bancos centrais dos Estados Unidos, China e até do Brasil já sinalizaram a possibilidade de criar versões digitais de suas moedas. Embora seja um conceito diferente ‒ já que o bitcoin e as criptomoedas que conhecemos são descentralizadas ‒, essa inclinação mostra que o mundo caminha para um modelo financeiro digital.

Bitcoin e outras criptomoedas são o dinheiro do futuro?

O potencial do bitcoin e outras criptomoedas está principalmente na descentralização, o que impede que um banco central governamental controle sua emissão e funcionamento.

Isso permite uma economia mais livre, globalizada e menos sujeita a arbitrariedades, como a emissão de moeda para fechamento de contas públicas, o que acaba gerando inflação.

Além disso, a maioria das criptomoedas imprime segurança, graças à blockchain, uma tecnologia que serve como suporte para esses ativos. Essa é uma rede de criptografia interligada e dividida em blocos, denominados de “hashs”. Se usado um trem como exemplo, é como se cada bloco fosse um vagão que contém informações do anterior e do posterior. Então, mesmo que o bloco do meio seja alterado, os outros continuam carregando todos os dados.

Esse sistema acaba com dois problemas muito frequentes no mercado bancário: fraude e duplicidade. Isso porque, como todos os blocos trazem informações dos outros, não é possível alterar os registros e a autenticação só é concluída se tudo estiver em conformidade.

Em termos práticos, isso pode ser visto na comercialização de NFTs (tokens não fungíveis, em português), que recebem uma espécie de selo único pela rede blockchain e funcionam como um certificados de autenticidade digital. 

Para investir em criptomoedas, aposte na diversificação

Antes de começar a investir em criptomoedas, é preciso ter em mente que este é um mercado que, apesar dos lucros acima da média, também é muito volátil. Portanto, é preciso ter como balizador a diversificação, tanto na composição da carteira como nos próprios segmentos de criptomoedas.

A recomendação é que o comprometimento da carteira com esses ativos digitais fique entre 1% e 3%, especialmente no caso dos investidores iniciantes e que podem necessitar de dinheiro no curto prazo.

Outra dica importante é concentrar a maior parte dos investimentos em criptomoedas em ativos mais sólidos e consolidados, como Bitcoin e Ethereum, antes de partir para criptomoedas mais alternativas.

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Criptomoedas são oportunidade para buscar ganhos

Mesmo com a forte valorização já vista, a criptoeconomia ainda tem um grande espaço para se desenvolver no Brasil e no mundo. Segundo uma previsão do banco americano JP Morgan, é possível que só o bitcoin, considerado o pai das criptos, chegue a valer US $150 mil nos próximos anos, selando a era dos ativos digitais.

Se esse cenário se confirmar, a alta deve beneficiar todo o mercado de criptos, uma vez que o desempenho do bitcoin é uma referência para todos os outros ativos. Além disso, enquanto as questões regulatórias vão avançando pelo mundo, o valor de mercado dessas moedas digitais vai crescendo. 

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O Mercado Bitcoin é uma das principais exchanges de ativos digitais do país, com mais de 3 milhões de clientes cadastrados. Em sua plataforma, a corretora permite ao investidor começar a investir em bitcoin e outras criptomoedas, além de NFTs e até fan tokens.

O cadastro é gratuito e não há cobrança de taxa de manutenção de conta. As negociações estão disponíveis 24 horas por dia, pelo aplicativo de celular ou pelo computador. Uma das vantagens do Mercado Bitcoin é a liquidez dos ativos, ou seja, por ter um número alto de investidores e movimentação, é fácil vender um ativo quando necessário.

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