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‘PEC da Transição’ pode ser gatilho para a Selic chegar a 15% em 2023; saiba como se beneficiar disto ainda este ano

06 dez 2022, 12:00 - atualizado em 05 dez 2022, 13:57
Presidente Lula quer extrapolar em R$ 200 bilhões o teto de gastos e essa “manobra” pode favorecer os títulos de renda fixa (Imagem: Agência Brasil).

Investir no Brasil não é tarefa fácil. Por aqui, os ciclos econômicos começam e terminam sem que, muitas vezes, o investidor consiga “recalcular rota”. Um bom exemplo disso é a taxa Selic

De janeiro de 2021 até outubro de 2022 a taxa básica de juros saltou de 2% ao ano para 13,75% ao ano. Ao atingir o maior patamar dos últimos dois anos, a expectativa era de que o ciclo de aperto monetário tivesse chegado ao fim no Brasil. 

Entretanto, o resultado das eleições e a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu um novo capítulo nos ciclos econômicos do país. Agora, ao invés da redução da taxa Selic, parte dos mercados projeta uma nova sequência de escalada dos juros básicos, podendo chegar a 15% em 2023. 

Se por um lado o aumento da taxa de juros tende a provocar uma redução da atividade econômica e possível queda no preço dos ativos negociados em bolsa, por outro lado, ela pode beneficiar uma classe específica de ativos: os títulos de renda fixa.

Quem investiu em títulos atrelados à Selic em 2022 conseguiu combinar boa rentabilidade e segurança. Agora, estamos diante de uma nova janela de oportunidades com a possibilidade de alta da taxa básica de juros em 2023.

Mas, algumas ofertas podem aparecer antes mesmo de a Selic a 15% ao ano se concretizar, por isso é importante ficar atento se não quiser perder essas oportunidades. Aliás, mesmo que a expectativa não se confirme e a Selic não suba em 2023, só o fato de o mercado colocar isso na conta, já abre uma oportunidade para os investidores em renda fixa agora.

A seguir, explico como você pode aproveitar as melhores oportunidades em renda fixa no atual cenário.

Por que a Selic pode voltar a subir em 2023? 

Como disse anteriormente, desde o último reajuste da Selic em agosto de 2022 para 13,75% a.a., a expectativa do mercado era de fim do ciclo de aperto monetário. Um indício que fortalecia esse viés foi que, pela primeira vez na história, o IPCA apresentou variação negativa por três meses consecutivos. Ou seja, em vez de inflação, tivemos deflação nesses meses.

Assim, tanto em setembro quanto outubro, o Banco Central optou por manter a taxa básica de juros nos 13,75% ao ano. Muitos especialistas já projetavam uma queda da Selic a partir do segundo semestre de 2023. 

Entretanto, no último mês, a percepção do mercado começou a mudar. Desde que a equipe do futuro presidente da República deu início ao governo de transição, uma pauta específica tem dominado os noticiários.

Estou falando da “PEC da Transição”. A Proposta de Emenda Constitucional encaminhada ao Congresso pelo presidente Lula prevê a autorização para um gasto de aproximadamente R$ 200 bilhões fora do teto de gastos.

O “furo” tem como objetivo manter as promessas feitas durante a campanha eleitoral, em especial o pagamento dos R$ 600 do Auxílio Brasil

Se aprovada, a “PEC da Transição” causará um aumento nas despesas públicas da ordem de R$ 1 trilhão. E a preocupação do mercado é:

Quem vai pagar essa conta?

Bem, nesse caso, o próximo governo pode tomar algumas medidas como emitir mais moedas ou cobrar mais impostos. Contudo, o resultado tende a ser o mesmo: uma alta da inflação. 

Diante desse cenário, o Banco Central pode ser obrigado a elevar a taxa Selic a fim de diminuir o consumo e consequentemente a escalada dos preços. 

Nesse sentido, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, já sinalizou que a queda da taxa de juros, esperada para o ano que vem, pode não se concretizar. Com isso, os títulos de renda fixa podem continuar entregando boa rentabilidade.

E se a Selic não subir?

Embora o mercado acredite que os juros possam voltar a subir em 2023, não é possível afirmar com 100% de certeza que isso vai acontecer. Como disse anteriormente, a “PEC da Transição” é um fator determinante para o cenário econômico do ano que vem. 

Contudo, a proposta só será votada na próxima quarta-feira (07) e, até lá, os parlamentares podem negociar mudanças no texto. Por exemplo, a oposição quer reduzir de quatro para dois anos o prazo da PEC. 

Dessa forma, o resultado pode ser melhor ou pior do que o esperado para as contas públicas. Pode inclusive acontecer que a Selic não suba em 2023 ou que, pelo menos, ela não atinja os 15% ao ano previsto por parte do mercado.

Assim, a pergunta que muitos investidores podem se fazer nesse momento é: 

Será que vale a pena continuar investindo em renda fixa?

Bem, quando se trata de títulos atrelados à Selic, o investidor precisa ter em mente que a remuneração desses ativos é feita de acordo com a expectativa do mercado

Para você ter uma ideia, o preço de um título prefixado do Tesouro Direto é calculado todos os dias. Isso é feito para que os ativos paguem uma remuneração adequada à expectativa da taxa de juros em seu vencimento. 

Por exemplo, logo após o segundo turno das eleições, o Título Prefixado 2025 estava pagando 11,77% ao ano. Entretanto, com o início das discussões do “furo” no teto de gastos e a “PEC da Transição”, a expectativa de juros futuros subiu e fez com que o prêmio desse mesmo ativo também aumentasse. 

Entre 11/11 e 05/12, o título com vencimento em 2025 ofereceu uma rentabilidade média de 13,39% ao ano. Isso significa que, mesmo que a taxa Selic não chegue a 15% em 2023, o investidor pode se beneficiar dessa expectativa. 

Pois é possível garantir títulos prefixados que vão continuar pagando o prêmio contratado, mesmo que nos anos seguintes a taxa básica de juros se mantenha no patamar atual ou caia. 

Você percebeu que quem investiu nesse título do Tesouro Direto que eu citei no exemplo acima conseguiu uma taxa anual de 13,39% até 2025, bem acima do que os 11,77% obtidos por quem investiu no mesmo título algumas semanas antes?

Esse movimento nas taxas de juros da renda fixa acontece não apenas nos títulos públicos, mas também em CDBs, LCs e outros produtos emitidos por bancos e de crédito privado. Em alguns casos, a remuneração desses ativos é até mais interessante que a do Tesouro Direto. 

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Como disse anteriormente, a simples expectativa de alta na taxa básica de juros é capaz de mudar o preço pago pelos títulos de renda fixa. Tanto públicos, quanto privados. Contudo, nem sempre o investidor está atento a essas variações. 

Por exemplo, você sabia que tem um CDB prefixado pagando 14,99% ao ano? Em apenas 6 anos este título pode mais do que dobrar o seu dinheiro.    

E tem mais: 

  • Um CDB que rende 7,92% a.a. + IPCA
  • Uma LCI, isenta de IR, que paga 13,4% ao ano

Provavelmente, estes produtos não são oferecidos pelos bancões pra todo mundo. E quando eles aparecem no mercado, não costumam ficar disponíveis por muito tempo. 

Então, se você não viu essas ofertas, não quer perder as próximas, saiba que existe uma maneira de receber essas informações em primeira mão. 

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
isabelle.santos@empiricus.com.br
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
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