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Oi (OIBR3) na berlinda; Campos Neto pode esquentar varejo e VALE3 vai na contramão do minério – veja onde investir

15 jun 2023, 16:00 - atualizado em 15 jun 2023, 16:00
oi oibr3
A Oi divulgou prejuízo de R$ 1,2 bilhão no 1T23 e analistas recomendam ficar de fora da ação, mas existe outra telecom mais atrativa e considerada a melhor do setor; conheça (Imagem: Depositphotos/ Montagem: Julia Shikota)

Na noite da última quarta-feira (14), a Oi (OIBR3) finalmente divulgou seu resultado do 1º trimestre deste ano e os números não agradaram nem um pouco o mercado.

A telecom teve um prejuízo líquido de R$ 1,2 bilhão neste trimestre e uma queda brutal no Ebitda, que ficou em R$ 234 milhões. Em relação ao 1T22, o número teve uma despencada de -81%.

A reação do mercado sobre os números desanimadores não demorou a chegar. No pregão de hoje (15), a ação acumula queda de -4,5% e, desde o início deste ano, o papel OIBR3 já derreteu mais de -40%.

Com todas as incertezas geradas pelo segundo processo de recuperação judicial e o balanço negativo da empresa, o mercado está preferindo “fugir” das ações da telecom.

Esse é o caso, por exemplo, dos analistas da Empiricus Research. No passado, a equipe já recomendou investir nas ações da Oi como um caso de reestruturação que poderia ser sucedido.

Mas a alta da Selic fez o papel perder a atratividade e, hoje, não há recomendação de compra das ações da Oi em nenhuma carteira da casa.

Por outro lado, eles acreditam que é possível buscar lucros com uma outra telecom que, além de ser melhor que a Oi, é considerada a ação mais promissora do setor, segundo a Empiricus Research.

Para ter ideia, só neste ano, o papel já valorizou praticamente o dobro do Ibovespa. Mas, mesmo com uma performance bem positiva até agora, os analistas defendem que a ação ainda está barata e negocia a múltiplos abaixo da média dos últimos 5 anos.

Além disso, é possível receber “lucro em dobro” com esse papel, visto que se trata de uma empresa boa pagadora de dividendos. A projeção da Empiricus Research é de proventos de 10% ou mais em 2023.

Conheça essa telecom mais promissora do setor em um relatório gratuito:

GRATUITO: A AÇÃO DA TELECOM MELHOR QUE OIBR3

Varejo esfriou em abril, mas Campos Neto pode mudar isso em breve

O varejo passou por um crescimento abaixo do esperado pelo mercado em abril. O IBGE divulgou a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) na última quarta-feira (14) e, no mês de abril em relação a março, houve um aumento de apenas 0,1%.

A expectativa do mercado, segundo o consenso do Refinitiv, era de alta de 0,3%.

O setor de varejo foi um dos mais penalizados no último ano devido ao aperto monetário, que vem sendo usado como tentativa de controle da inflação.

Com a inflação resistente, as famílias têm mais dificuldade de acesso ao crédito, os juros de parcelamento ficam mais altos, o desemprego começa a assombrar e tudo isso acaba resultando na diminuição do consumo.

Mas a perspectiva do mercado é que esse cenário está com dias contados para mudar. Embora o varejo ainda esteja “andando de lado”, muitos analistas já estimam que Campos Neto pode começar a afrouxar os juros em breve, visto que a inflação tem dado sinais mais amigáveis para o bolso do brasileiro.

A Empiricus Research, por exemplo, acredita que, em agosto, o Copom já pode começar a cortar os juros e abrir espaço para um ambiente mais favorável para as empresas cíclicas, como é o caso do varejo.

Com essa melhora do cenário, quem pode se dar bem é justamente o investidor das ações dessas empresas.

Mas, mesmo em um cenário mais promissor, é preciso separar o “joio do trigo” e saber escolher as melhores ações para investir.

A equipe de análise da Empiricus Research selecionou 10 ações atrativas para o cenário atual e, entre elas, há uma ação do varejo que pode se dar bem com o afrouxamento dos juros.

O papel já subiu 4 vezes mais que o Ibovespa neste ano e esse pode ser só o começo, estimam os analistas. Confira o nome desse papel que pode surfar o corte de juros e outras 9 ações em um relatório gratuito:

RELATÓRIO GRATUITO: A AÇÃO DO VAREJO QUE PODE SURFAR CORTE DA SELIC E OUTROS 9 PAPÉIS PROMISSORES

Vale tem pregão ruim mesmo com alta do minério de ferro

Mesmo em um cenário turbulento para o crescimento industrial na China – principal consumidora de aço no mundo –, os preços do minério de ferro conseguiram ir na contramão e tiveram alta nos últimos 3 dias.

Nesta quinta-feira (15), o preço da commodity na bolsa de Dalian atingiu a máxima das últimas 11 semanas, com alta de 1,43%.

Mas, embora o preço do minério de ferro tenha subido, as ações da Vale, maior produtora da commodity no mundo, não tiveram o mesmo desempenho. O papel VALE3 abriu o dia em queda de quase -1% e, enquanto escrevo esta matéria, segue em ritmo negativo, a -0,4%.

Só neste ano, as ações da mineradora já despencaram mais de -20% mas, segundo os analistas da Empiricus Research, não é hora de fugir. 

Na visão da equipe, o papel está sendo negociado abaixo do que de fato vale e pode entregar valorização atrativa para o acionista.

E, além dos ganhos com a possível alta da ação, a Vale oferece uma segunda forma de encher os bolsos: o pagamento de dividendos.

A mineradora é famosa no mercado por seus proventos “gordos” e, de acordo com a estimativa dos analistas, é provável que este ano não seja diferente.

A ação pode pagar dividendos de quase 2 dígitos em 2023 e, por isso, foi incluída em uma carteira de 5 melhores ações pagadoras de proventos.

A lista reúne papéis sólidos e com projeções atrativas para quem quer buscar uma renda extra. A boa notícia é que você pode acessar o relatório com os 5 tickers gratuitamente neste link ou no botão abaixo.

A primeira recomendação você já sabe. Agora, confira outras 4 ações para buscar dividendos promissores:

GRATUITO: VALE3 E OUTRAS 4 AÇÕES PARA BUSCAR DIVIDENDOS EM 2023

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Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.
giovanna.figueiredo@empiricus.com.br
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.

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