O que os Estados Unidos, a história dos ‘Cachinhos Dourados’ e a sua carteira de investimentos têm em comum? Entenda
Discursando no simpósio de Jackson Hole na última sexta-feira (23), Jerome Powell, presidente do Fed (o Banco Central dos Estados Unidos), afirmou que “chegou a hora de ajustar a política monetária”. Ou seja, os cortes de juros nos EUA estão, enfim, muito próximos.
O tão aguardado corte na taxa de juros sacramenta o fim de um ciclo de incertezas quanto à economia americana. Há quem diga que o Fed estava demorando demais a “tomar iniciativa”, e que a maior economia do mundo estaria caminhando para uma recessão.
Mas esse não parece ser o ponto de vista dos membros do Fed, que entendem que a inflação está convergindo para a meta e a economia está aquecida, porém não ao ponto do exagero.
Esse momento, carinhosamente chamado de “economia goldilocks” (ou “Cachinhos Dourados”, em português) pode ser considerado o cenário ideal para a economia e para os investimentos em ativos de risco, como o mercado de ações.
Este pode ser o momento ‘perfeito’ para investir em ações?
“Os últimos dados da economia americana mostram a inflação caindo, enquanto o mercado de trabalho e a atividade permanecem robustos. Com isso, é possível observar uma economia nem quente, nem fria demais, como desejou a Cachinhos Dourados para o seu mingau.”
Assim explicou Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual, em relatório publicado na última quinta-feira (22).
Na famosa história infantil sobre os Cachinhos Dourados, uma menina entra na casa de três ursos, prova as três tigelas de mingau que encontrou, e dá sua opinião: a primeira tigela está muito quente, a segunda, muito fria; mas a última está no ponto ideal.
Esse é o sentimento que pode ser observado no mercado americano por enquanto, especialmente nas bolsas de valores. Por isso, é chamado de “goldilocks”. Ou seja, o estado perfeito, sem contrações ou expansões com grande margem no mercado.
Mas engana-se quem pensa que esse cenário é benéfico apenas para os papéis americanos. O panorama está ajudando (e muito) a bolsa brasileira também.
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O que a queda de juros nos EUA tem a ver com a bolsa brasileira
Ainda no mesmo relatório, Larissa Quaresma afirma:
“Esse cenário é muito benigno para as bolsas de mercados emergentes, como a brasileira, pelo efeito de redução do custo de capital para se investir em ativos de risco. Não à toa, continuamos a ver a entrada de fluxo estrangeiro na B3. […] Importante que isso ocorra mesmo com a perspectiva de aumento da Selic neste ano.”
A existência de um “momento ideal” para investir é debatível no mercado. Mas o goldilocks pode ser o cenário que mais se aproxima disso, dado o equilíbrio observado entre os elementos que regem a economia.
E, do lado do Brasil, o retorno de capital estrangeiro é um excelente sinal, considerando que 1º semestre deste ano viu o país registrar a mais intensa saída de capital estrangeiro de suas bases desde 2020 – um saldo negativo na casa dos R$ 42 bilhões.
Além do afrouxamento monetário nos EUA, o que já atrai o retorno dos “gringos” por si só, os resultados corporativos do 2T24 das empresas brasileiras vieram em grande parte acima das expectativas, também impulsionando as ações locais.
A resposta já está vindo no índice Ibovespa, que vem atingido suas máximas históricas desde a semana passada e chegou aos 136.889 pontos no fechamento de ontem (26).
Por que investir na bolsa brasileira agora
Mas se o Ibovespa está em alta, não faz mais sentido esperar para “comprar na baixa”, e ver se todo esse otimismo não passa de “fogo de palha”?
Segundo Larissa Quaresma, apesar da alta histórica do Ibovespa, a bolsa brasileira ainda está “muito barata”, pois, por incrível que pareça, os preços atuais dos ativos ainda não acompanharam os bons resultados das empresas listadas – ou seja, ainda há espaço para mais crescimento.
Ou seja, esse pode ser um bom momento para que o investidor se posicione na bolsa e tenha a chance de capturar ganhos.
Mas isso não acontece com qualquer ativo listado na B3. O investidor deve optar por ações de qualidade, de empresas com bons resultados e real potencial de valorização.
Inclusive, essa tese foi central na escolha de Larissa pelas ações que compõem sua carteira recomendada mensal.
E se você quiser conhecer a fundo as principais recomendações de ações para agora (não só de Larissa Quaresma, mas muitos outros nomes do mercado financeiro), você pode – e de graça.
Confira as principais ações recomendadas para comprar agora
O Money Times compilou as principais ações recomendadas no momento entre os grandes nomes do mercado financeiro, e as disponibilizou como cortesia para você.
Nessa curadoria, você pode conferir recomendações de casas como:
- BTG Pactual;
- Empiricus Research;
- Itaú BBA;
- Santander;
- dentre outras.
Essa é a oportunidade de conhecer o que os principais analistas da Faria Lima entendem como oportunidades de entrada no mercado de ações.
Assim, você pode tomar as melhores decisões de investimento e também provar do “mingau ideal”, como a Cachinhos Dourados.
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