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‘O Ibovespa ficou barato demais para ignorar’, diz analista ao recomendar ação que já disparou 10.295% e outros 9 papéis para investir em julho

03 jul 2024, 12:26 - atualizado em 03 jul 2024, 12:26
ações bolsa ibovespa
Analista defende que o melhor a se fazer é investir em ações de qualidade e que podem ‘surfar’ eventual recuperação da bolsa brasileira; veja as indicações. (Imagem: Montagem Canva Pro)

O Ibovespa teve um desempenho difícil no primeiro semestre deste ano e não faltam manchetes que reafirmam essa frustração do mercado. O índice encerrou o mês de junho com uma queda acumulada de 7,6% desde o início de janeiro.

Mas a verdade é que a bolsa brasileira chegou a níveis tão baixos que a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, vê uma oportunidade rara de entrada nas ações:

“A bolsa parecia quase esquecida. Entretanto, a coisa ficou barata demais para ignorar”, diz Larissa sobre o nível de preço do Ibovespa.

Essa visão pode ser confirmada com um gráfico que mostra o múltiplo Preço sobre Lucro do principal índice das ações brasileiras:

Fonte: Empiricus Research

Perceba que a bolsa está sendo negociada abaixo da sua média histórica e a um dos menores patamares dos últimos 10 anos. E agora, na reta final de junho, os investidores podem ter percebido a “barganha” que a bolsa está valendo.

Não é à toa que, só nas últimas duas semanas do mês, o índice engatilhou uma alta de 3,6%. Além dos preços atrativos, outros fatores que chamaram a atenção dos investidores foram:

  • A credibilidade do Copom após a decisão unânime de manter a Selic a 10,5% ao ano, que reforçou o compromisso do Banco Central com a meta de inflação; e
  • A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) pela meta contínua de inflação de 3% ao ano (ao contrário da meta variável atual), que pode gerar mais previsibilidade para as decisões de política monetária.

Esses fatores foram suficientes para animar o mercado e dar sinais de recuperação do apetite por ativos da bolsa.

Os fundos de ações tiveram a segunda captação líquida positiva mensal do ano com a entrada de R$ 3,6 bilhões em junho – em março, a cifra positiva foi de R$ 1,6 bilhão.

Além disso, os gringos diminuíram os saques da bolsa e, nas últimas duas semanas de junho, houve saldo positivo de dinheiro estrangeiro no Ibovespa.

“Com base em tudo isso, podemos ter um segundo semestre melhor para a bolsa brasileira”, defende Larissa Quaresma.

VEJA 10 AÇÕES PARA INVESTIR EM JULHO E PODER ‘SURFAR’ EVENTUAL RECUPERAÇÃO DA BOLSA

Cenário pode ser mais positivo no 2º semestre, mas é preciso ser seletivo ao investir

Além desses fatores que começaram a se manifestar em junho, a analista de ações também defende que há 3 gatilhos que podem impulsionar a bolsa brasileira nos próximos meses:

  1. A queda dos juros nos Estados Unidos, que pode ocorrer em setembro, tende a aumentar a atratividade dos ativos de risco;
  2. A indicação de um presidente técnico e alinhado às necessidades econômicas para o Banco Central pode gerar mais confiança no mercado; e
  3. Um melhor controle fiscal, mesmo que seja a partir do contingenciamento de despesas discricionárias – aquelas que não são obrigatórias no orçamento –, pode resultar em um alívio nos juros futuros e dar sinais positivos para as ações.

Com esses gatilhos aliados a um nível de preço atrativo, Larissa defende que há oportunidade para se posicionar nas ações brasileiras agora.

Mas é claro que, em um cenário turbulento como o atual, não se pode investir em qualquer papel e acreditar que “a vida está feita”.

A recomendação é focar em: 

  • Papéis de qualidade
  • Ligados à economia doméstica
  • Com baixa alavancagem; e 
  • Longo histórico de boa execução.

Com isso em mente, a analista reuniu 10 ações em uma carteira de melhores papéis para investir em julho. O objetivo do portfólio é aproveitar os preços baixos da bolsa brasileira com um nível de risco condizente com o cenário atual (veja como acessar as indicações aqui).

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Ação que já disparou 10.295% e se beneficia do dólar nas alturas está na lista de melhores para investir em julho

Para dar um “spoiler” dessa carteira, uma das recomendações é uma petroleira que tem praticamente toda a receita em dólar: a Prio (PRIO3). A moeda americana valorizou mais de 15% só no primeiro semestre e, na última terça-feira (2), encostou no valor de R$ 5,70.

Portanto, na visão de Larissa Quaresma, o papel pode se beneficiar desse cenário e é uma oportunidade para o investidor se posicionar em uma empresa dolarizada.

Além disso, a ação já saltou 10.295% desde o IPO, em 2015, e a analista defende que, ainda assim, está barata e pode entregar bons retornos para os investidores.

Mas embora o papel seja atrativo, ele não é o único que deve compor o portfólio em um momento como o atual. A analista está mais otimista sobre o segundo semestre, mas o mercado ainda está turbulento e, mais do que nunca, é importante ter uma carteira diversificada, com papéis selecionados a dedo.

Além da Prio, a Empiricus Research – casa de análise que faz parte do grupo BTG – reuniu outros 9 papéis que são os favoritos para investir em julho:

Fonte: Empiricus Research

São ações de boas empresas, preparadas para atravessar períodos instáveis na bolsa e que podem entregar um potencial lucrativo bem interessante em uma eventual recuperação do mercado. Para ter ideia, existem papéis que podem até dobrar de valor nesse portfólio.

A casa de análise está liberando essa carteira de forma totalmente gratuita. Nem um centavo será cobrado para ler a tese completa de Prio e conhecer todas as outras 9 recomendações.

Lembre-se: Prio foi apenas uma “palhinha” deste portfólio. De onde ela veio, há outros papéis que também podem ser decisivos para a sua performance na bolsa brasileira.

Basta clicar neste link ou no botão abaixo para ter acesso às 10 melhores ações para investir em julho:

CARTEIRA COMPLETA: VEJA DE GRAÇA AS 10 MELHORES AÇÕES PARA INVESTIR EM JULHO (PRIO3 ESTÁ NA LISTA)

Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.