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O halving nem é tão importante? Veja gatilho que pode fazer o Bitcoin e as criptomoedas dispararem

22 dez 2023, 13:05 - atualizado em 22 dez 2023, 13:05
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Disparada do Bitcoin, rali das criptomoedas e mais de um milhão de reais na conta com os ativos digitais certos começando em 2024. Estas são algumas das previsões que lemos nas manchetes por aí na internet, desde que o Bitcoin subiu mais de 20% em 30 dias, conquistando o maior valor desde abril de 2022.

E muitas dessas projeções utilizam o halving, como é conhecido o fenômeno de redução da emissão de novos Bitcoin, como o principal gatilho para a alta.

O raciocínio é um velho conhecido de quem acompanha o criptomercado:

  1. Com a redução da oferta e manutenção da demanda, o Bitcoin sobe;
  2. Junto, ele arrasta o mercado de ativos digitais como um todo;
  3. Como muitas criptomoedas são pequenas, isso pode gerar valorizações exponenciais.

Mas será que essas apostas realmente podem se concretizar no próximo ano ou não passam de narrativas para chamar sua atenção para investir em criptoativos?

Nesta matéria, nos propomos a investigar o tal “rali” dos ativos digitais esperado para o próximo ano com a ajuda de Felipe Miranda, economista pela FEA-USP e CEO da Empiricus Research, maior casa de análise independente do Brasil.

Afinal, ainda há espaço para valorização do bitcoin e dos criptoativos em 2024?

Antes de tudo, precisamos explicar o que é o halving do Bitcoin e quais são seus verdadeiros efeitos. 

A primeira coisa que deve ficar clara é que o halving envolve duas questões principais: o supply (fornecimento) do bitcoin e a sua mineração. Felipe Miranda explica:

“O Bitcoin possui um sistema de incentivos próprio que garante a escassez e finitude da oferta da moeda, bem como o processamento de transações através da sua rede de nós mineradores“. 

Se o dinheiro em papel é impresso por instituições financeiras, a “confecção” de criptomoedas é chamada de mineração, que funciona como um processo para validar e incluir novas transações no blockchain, um banco de dados público que registra o histórico de movimentações dos usuários. O blockchain é formado por pedaços de códigos (os blocos), que ficam ligados entre si (a rede).

“Entenda mineração como o ato de gastar energia e poder computacional para encontrar um segredo criptográfico único que permitirá ao minerador postar um bloco novo na blockchain” explica o CEO da Empiricus.

A recompensa disso? A cada bloco minerado, o minerador recebe uma quantia de BTC que varia de acordo com o tamanho do blockchain. 

É nesse contexto que entra o halving, evento no qual reduz a oferta do bitcoin em 50% a cada quatro anos. 

Em outras palavras, a cada 210.000 blocos minerados (que se dá por volta de quatro anos), a recompensa por bloco cai pela metade

Para você ter uma ideia, quando o bitcoin foi lançado, a recompensa era de 50 BTCs, atualmente o equivalente a 1,8 milhão de dólares. Hoje, é de 6,25 BTCs. E após o próximo halving, esperado para acontecer em abril de 2024, a recompensa passa a ser de 3,125 BTCs.

O impacto do halving no preço do BTC 

Historicamente, o halving demarcou a metade de cada grande ciclo de valorização do Bitcoin, como você pode ver no gráfico abaixo:

Fonte: Pantera Blockchain

Perceba que o histórico do Bitcoin é de valorizar um ano antes e, principalmente, depois do halving. 

No último evento em 2020, o preço do BTC saltou 2.7 vezes antes e 7.8 vezes depois do movimento. E a expectativa é que, até o halving de 2024, o BTC salte 2.3 vezes, para depois se multiplicar em 4.2 vezes após o movimento. 

Ao que parece, isso já começou a acontecer, dado que o BTC acumula um retorno de 158% em 2023.

Então, sim: o argumento de ralis do bitcoin terem acontecido antes e após o halving são verdadeiros. E quando o BTC valoriza, a tendência é que a maioria das criptomoedas siga o mesmo ciclo de alta (veja como acessar algumas indicações aqui).  

Entretanto, dado que o halving é apenas uma redução na emissão atual de bitcoin, em tese, ele deveria se tornar cada vez menos relevante para o preço ao longo dos anos.

Isso porque, a cada ciclo que passa, há mais Bitcoins já emitidos e o “corte” de emissão se torna menor, ou seja, o impacto dessa restrição de oferta sobre a moeda vai diminuindo…

Então, o que mais poderia explicar as tamanhas valorizações do bitcoin?

Para Felipe Miranda, a resposta para isso vai muito além:

Não é só o halving — precisamos olhar para o juros 

Coincidentemente ou não, o halving tem ocorrido bem próximo de viradas no ciclo de liquidez global, é o que chama atenção do economista.

No gráfico abaixo, plotamos a variação anual do Bitcoin e do M2, medida de dinheiro em circulação das quatro regiões econômicas mais relevantes do mundo: Estados Unidos, Europa, Japão e China. 

Perceba como o bitcoin reage fortemente a um ambiente de política monetária mais frouxa, apresentando, quase sempre, uma alta correlação com a variação do M2:

“Mais uma vez, o BTC parece estar respondendo a uma flexibilização da política monetária ao redor do mundo, e que deve continuar conforme as taxas de juros nos EUA se aproximam de um corte, já em 2024”, afirma Miranda. 

Em última reunião do Fed, o seu presidente, Jerome Powell, sinalizou que os aumentos dos juros do país podem ter chegado ao fim. 

E se a análise de Miranda estiver certa, podemos estar na iminência de uma disparada da maior criptomoeda do mundo. 

Fonte: Reprodução G1 

Fonte: Reprodução Valor Econômico 

E não é só isso. 

Além do halving e da expectativa de queda de juros, ainda há outro gatilho contribuindo para a tese de rali das criptomoedas em 2024: o lançamento de ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos. 

Felipe Miranda elabora: “com a entrada de gigantes institucionais como BlackRock, Fidelity, dentre outros, certamente uma parte do capital de fundos de hedge, fundos de pensão e family offices deverá acessar esse mercado via os inéditos ETFs à vista nos Estados Unidos”.

Estudos da CoinShares estimam que com os ETFs de bitcoin à vista, haverão cerca de US$14,4 bilhões de dólares em novos fluxos, possivelmente levando o preço do bitcoin aos arredores de US$ 140 mil dólares por BTC. Atualmente, o BTC está no patamar dos US$ 40 mil.

CONFIRA RECOMENDAÇÕES DE MOEDAS PARA SURFAR O RALI DE 2024

“Alta de +20% em 30 dias foi só uma provinha do que está por vir” 

É o que afirma a equipe de especialistas de criptomoedas da Empiricus Research

158% foi o retorno do Bitcoin só em 2023. E esse é apenas o começo da nova onda de lucros que está por vir, segundo os especialistas.

Eles estão tão confiantes com o bull market, que já preparam uma lista com as melhores criptomoedas para investir em 2024. Você pode acessá-la clicando aqui:

ACESSE A LISTA DE CRIPTOMOEDAS PARA BUSCAR LUCRAR EM 2024

Muito além do bitcoin – estas são as criptomoedas que podem criar uma nova geração de milionários começando em 2024. 

Quem afirma isso é Paulo Camargo, um dos especialistas por trás carteira com maior rentabilidade da Empiricus, a Exponencial Coins.  

O histórico da carteira é de entregar retornos exponenciais para seus leitores com criptomoedas fora da caixa, mas com elevado potencial de valorização. Um exemplo foi a indicação da cripto AXS, que rendeu mais de 30.000% de retorno para quem seguiu as recomendações da casa à risca. 

“Aconteceu em 2011, 2015, 2019 e agora vai acontecer em 2024. Inevitavelmente quem comprar essas moedas até janeiro tem tudo para ficar milionário”Paulo Camargo

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