O fim do Mickey? Entenda por que a Disney (DISB34) pode enfrentar problemas nos próximos meses
A Disney divulgou, nesta terça-feira (8), os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2022. Os números vieram aquém das expectativas do mercado.
Alguns números apresentaram crescimento relevante, como o lucro operacional no ano, que foi de US$ 12,1 bilhões, valor 56% maior do que no período anterior.
O Disney+, plataforma de streaming da empresa, encerrou o período com 164,2 milhões de assinantes, ante projeção de pouco mais de 162 milhões.
Para Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research, esses números, no entanto, não são suficientemente animadores. A empresa ainda está sofrendo na mão da principal concorrente no segmento de streaming, a Netflix, sobretudo nos números de receita média mensal por usuário e de lucro.
Isso porque a companhia ainda enfrenta dificuldades para diminuir os prejuízos com o Disney+ e outras plataformas, não conseguindo ainda tornar esta uma operação lucrativa.
O prejuízo com suas plataformas de streaming foi de US$ 1,5 bilhão, ante estimativa de US$ 1 bilhão dos analistas.
A empresa pretende lançar uma versão do Disney+ com anúncios, assim como realizar aumentos anuais nos seus pacotes de preços. Segundo o CEO Bob Chapek, isso permitirá a essa linha de negócio reduzir seus prejuízos e atingir a lucratividade no ano fiscal de 2024.
O problema é que no momento atual do mercado, segundo Pacheco, os investidores estão reticentes quanto a projetos com base em promessas de lucro no futuro.
Isso se deve, entre outros fatores, às altas taxas de juros ao redor do mundo. Se os juros sobem, os investidores podem conseguir uma boa rentabilidade investindo em ativos mais conservadores, como títulos do governo.
Fuja da Disney e invista nestas 3 ações estrangeiras
Essa é uma decisão intuitiva. Pense no que você faria: investir nos títulos do governo, os mais seguros do mercado, e garantir uma determinada rentabilidade, ou investir em uma empresa com promessas de lucros no futuro, mas sem nenhuma garantia que isso vai acontecer?
É por esse e outros motivos que empresas com projeções mais esticadas, como a Disney no segmento de streaming, são deixadas de lado. No lugar, o ideal são empresas que geram lucro no presente, explica Pacheco.
“Com um mercado ainda instável, preferindo pagar por lucros hoje do que expectativas de ganhos futuros, a tese de investimento na Disney (B3: DISB34 | NYSE: DIS) permanece nebulosa”, conclui o analista.
Por mais que a empresa seja considerada uma das melhores do mundo, os preços atuais não são os melhores para fazer uma entrada.
Quando o assunto é investimentos no exterior, o analista prefere apostar em outras 3 empresas que estão em momentos muito mais favoráveis.
Pacheco investigou o mercado juntamente com sua equipe. Com isso, identificou 3 empresas com alto potencial de retorno, bom ponto de entrada e acessibilidade para investidores brasileiros.
Para investir nessas ações, não é preciso abrir conta em corretoras estrangeiras ou gastar em dólar. Dá pra fazer tudo com poucos cliques, com seu celular ou computador.
Ou seja, é uma decisão simples que pode botar um bom dinheiro no seu bolso – mesmo que você nunca tenha investido na vida.
A Empiricus Investimentos está liberando, como cortesia, um relatório com o nome das 3 ações pra investir no lugar da Disney – e a tese por trás dessa recomendação. O objetivo é levar para o maior número de brasileiros essa oportunidade que pode trazer um bom lucro.
Para acessar o relatório, é só clicar no link abaixo.