Nubank (NUBR33) despenca 14% depois de nova regra do Banco Central; analista que avisou sobre a queda tem outra recomendação
Na última sexta-feira, o Banco Central divulgou um novo conjunto de regras para a operação de fintechs. Com a mudança, instituições de pagamento que oferecem outros serviços financeiros, como é o caso do Nubank (NUBR33), passarão a ter exigências de capital semelhantes às dos bancos.
Em outras palavras, o Nubank pode precisar levantar mais capital para se adequar à nova regulamentação. De acordo com o Goldman Sachs, o banco digital pode precisar de US$ 360 milhões (R$ 1,8 bilhão no câmbio atual) para atender a norma.
Esse já era um risco esperado pelo mercado, mas mesmo assim as ações foram punidas. As BRDs da fintech acumulam queda de cerca de 14% nos últimos cinco dias.
Nubank ainda tem vários obstáculos pela frente; entenda
Segundo Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus, esse é só um dos vários obstáculos que a fintech ainda pode enfrentar no futuro próximo.
O analista já havia feito um relatório completo para seus leitores, cerca de 1 mês após o IPO, explicando detalhadamente porque as ações de Nubank estavam muito caras. Os principais motivos são:
- Dificuldade de monetização dos usuários
- Provável necessidade de capital (que se mostrou verdadeira com a nova regra do BC)
- Potencial aumento na inadimplência
- Valuation exagerado
O analista recomendou montar uma operação ‘short’ em NUBR33. Caso você não saiba, esse é um tipo de operação em que é possível lucrar com a queda de uma ação.
Desde o IPO, no dia 9 de dezembro do ano passado, até esta segunda-feira (14), as BDRs acumulam queda de 55%, sendo negociadas a R$ 5,11.
Mas Miranda ainda enxerga espaço para uma queda maior. Segundo os cálculos do analista, o preco justo do papel é de R$ 2,00. Ou seja, estamos diante de um potencial de queda de 60%.
Na contramão de Nubank, uma ação da Bolsa brasileira tem grande potencial para 2022
Mas essa não é a única aposta de Miranda. Na contramão dessa aposta de queda de Nubank, o analista acredita que uma ação específica da Bolsa brasileira tem potencial para subir bastante em 2022.
Na verdade, desde o começo do ano essa ação acumula alta de 16,69%. E tudo indica que ainda vem mais por aí.
Segundo Miranda, essa ação tem potencial para subir pelo mesmo motivo que o Nubank tem mais espaço pra cair: alta de juros e mudança de fluxo de investimentos, de ações de crescimento para ações mais tradicionais.
Se você não entendeu nada, não tem problema. Miranda preparou um relatório completo e gratuito explicando em detalhes a tese por trás da potencial queda de Nubank.
Além disso, também explicou porque as ações dessa empresa tradicional podem se beneficiar desse novo momento da economia.
Para baixar o relatório gratuito, é só clicar no botão abaixo.