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Não compre Petrobras (PETR4): veja uma alternativa melhor para lucrar com a alta dos combustíveis

28 out 2021, 15:23 - atualizado em 29 out 2021, 8:40
Petrobras, petróleo
Existe um outro investimento bem mais lucrativo, diversificado e menos exposto ao Risco Brasil do que as ações da estatal brasileira; conheça (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Seja no noticiário econômico ou nas reuniões informais entre família e amigos, o aumento no preço dos combustíveis é a pauta da vez. Nesta semana, a Petrobras (PETR4) anunciou reajustes na gasolina e no diesel, em razão da elevação das cotações internacionais do petróleo e da desvalorização do real frente ao dólar. Previsões dos bancos UBS e JP Morgan colocam o barril de petróleo Brent acima dos US$ 100 até o fim do ano. 

Na última terça-feira (26), o barril de petróleo fechou em US$ 86,40. Ou seja, se as projeções se concretizarem, há um espaço para uma alta de mais de 15% ainda este ano.

Isso significa que o combustível, que já está caro, pode ficar com um preço ainda maior. Mas até aí não há muito o que possamos fazer.

Há, no entanto, uma opção para aproveitar a alta do petróleo e lucrar com isso. Ao invés de só ficar sofrendo toda vez que vai abastecer o carro. Te explico mais sobre isso abaixo. 

Você pode aproveitar o aumento no preço da gasolina para lucrar com o investimento em petróleo

O petróleo é um commodity e o seu preço é definido em bolsas internacionais que negociam contratos futuros. Quem ganha com a alta do petróleo? As petroleiras, que vendem combustível mais caro quando há aumento de preços. É esperado, portanto, que as ações das petroleiras se valorizem quando há perspectiva de alta do preço do petróleo.

Aqui no Brasil a maior petroleira é a Petrobras. Seria natural investir em PETR4 na bolsa para tentar surfar a alta do petróleo. Mas há um “porém”: a Petrobras é uma empresa estatal e está brutalmente exposta ao risco-Brasil. 

A verdade é que a ação da Petrobras reflete não apenas as perspectivas de demanda por combustíveis e preços do petróleo. Também está no valor da ação as crises internas brasileiras, que, como sabemos, não são poucas. De certa forma, PETR4 é refém do cenário político do Brasil.

É só observar alguns exemplos recentes. Nesta semana, o burburinho sobre a possível privatização da estatal fez os papéis dispararem: PETR4 subiu 6,84% por causa de um simples rumor. Dificilmente será possível privatizar a Petrobras com apenas mais um ano de mandato. 

Já na semana passada, quando a ameaça de estourar o teto de gastos por conta do Auxílio Brasil movimentou o noticiário, a ação novamente refletiu os impactos: PETR4 caiu 4,89% ao final do pregão do dia 19. 

Ontem (28), declarações do presidente novamente prejudicaram a ação. Bolsonaro disse em live que a estatal não deveria estar dando tanto lucro como tem dado e ameaçou intervir na política de preços da empresa (que hoje está atrelada ao mercado internacional e, por isso, os combustíveis sofrem alterações de preços com a alta do dólar). 

As falas repercutiram na Bolsa americana, nas negociações after hours (após o horário regular de negociações do mercado). Os ADRs, recibo de ações negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), estavam em alta após a divulgação do balanço da empresa, mas registraram queda de 3,69%. Isso tudo com uma única fala do presidente, dita em uma “simples” live.

Esse sobe e desce mostra que investir em petróleo apenas por intermédio da Petrobras pode não ser a melhor opção. Não é que a estatal seja uma ação ruim. Mas ela está sujeita a oscilações a partir de qualquer fala do presidente Bolsonaro sobre o preço da gasolina ou o futuro das privatizações. Imagina como será em 2022, que é ano de eleição? 

Para se expor adequadamente à tese macroeconômica de alta do petróleo é melhor buscar outras alternativas. Um caminho é o fundo Vitreo Petróleo, lançado pela gestora Vitreo em março deste ano, com alocação em contratos futuros da commodity e ações de petroleiras nacionais e internacionais (veja aqui todos os detalhes)

Veja só a diferença de retorno entre o fundo da Vitreo e a ação da Petrobras desde a sua criação, em março de 2021:

  • O retorno do Vitreo Petróleo foi de 32,05% até o dia 26 de outubro.
  • A valorização de PETR4 foi de 24,12% no mesmo período.
  • Se você tivesse investido R$ 10 mil no Vitreo Petróleo, você teria lucrado R$ 3.205. O mesmo valor renderia R$ 2.412 em PETR4. 
  • O rendimento bruto do Vitreo Petróleo foi 32,8% superior ao da ação da Petrobras.

Se compararmos com o Ibovespa, a diferença fica ainda mais gritante: enquanto o índice amarga uma perda de 6,78% desde o lançamento do fundo, os investidores do Vitreo Petróleo acumularam 32,05%. Veja só no gráfico abaixo, onde a linha verde é o índice e a azul é o fundo:

Fonte: Vitreo.

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Por que é hora de investir em petróleo?

Existem diferentes motivos que explicam o porquê o petróleo não pára de subir. 

Demanda em alta, oferta restrita

Um deles é o reaquecimento da economia pós-pandemia, que leva a um aumento da demanda por combustíveis, em um contexto em que há redução da oferta

É importante lembrar que os derivados do petróleo ainda são os grandes “motores” da logística mundial. Dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), uma das maiores autoridades do setor de petróleo, mostram que a demanda global pela commodity deve alcançar a marca dos 96,4 milhões de barris por dia (bpd) no final de 2021. Em 2020, durante a crise, esse número estava em 90,2 milhões bpd. 

Mas a oferta não está conseguindo dar conta desse momento de retomada. Um dos motivos para isso foi a redução da oferta por parte da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que é responsável por cerca de um terço da produção de petróleo do mundo. 

A Opep reduziu a oferta para proteger os produtores da queda de demanda drástica ocasionada pela pandemia, evitando uma derrocada dos preços do barril de petróleo. Agora a demanda está voltando, mas a expectativa é que a operação só se normalize no final de 2022. 

É aquela lei “clássica” da economia de oferta e demanda. Se a demanda sobe e a oferta cai, a tendência é de alta de preços, como está acontecendo agora:

Fonte: G1 Economia.

A China está consumindo mais gás natural

Outra razão é uma mudança na matriz energética da China, uma dos países com maior demanda por energia do mundo. Os chineses passaram a usar mais gás natural como substituto ao carvão como insumo nas usinas termelétricas. A proposta é reduzir a emissão de poluentes, o que acaba gerando um outro ponto de pressão para o preço do barril – o gás natural é um derivado do petróleo. 

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A alta do dólar encarece os combustíveis

Some tudo isso ao fato de que o real está desvalorizado e a cotação de petróleo é feita em dólar. Com a moeda americana “nas alturas”, os combustíveis ficam mais caros e é por isso que dói tanto no bolso parar em um posto de gasolina. 

Mesmo que o petróleo ficasse estável, com a alta recente do dólar, que chegou a encostar em R$ 5,70, o custo do combustível para os brasileiros fica maior.

Nem ‘São Pedro’ está ajudando

Nem mesmo os biocombustíveis estão imunes à alta. Com as geadas no meio do ano e a falta de chuvas agora do segundo semestre, as lavouras como um todo foram prejudicadas, incluindo as de soja e cana-de-açúcar, “base” para os biocombustíveis. A quebra de parte da safra pressiona os preços. 

Todos esses fatores explicam a alta do petróleo e estão levando diversos investidores a buscarem lucros com a alta da commodity. E não é só isso. 

As petroleiras estão em alta na bolsa com a onda de ‘reflation trade’

A reflação (ou reflation, em inglês) é, em termos simples, a “inflação depois da recessão econômica”. É quando ocorre um movimento generalizado de alta de preços após um período de desaceleração da economia. Geralmente isso ocorre devido a estímulos monetários dos bancos centrais para aquecer suas economias. O mundo viu uma política estimulativa por parte dos BCs, especialmente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA). O resultado disso é o aumento da demanda de produtos e serviços e uma pressão inflacionária

O que está acontecendo agora é que os bancos centrais estão precisando retirar parte dos estímulos justamente para conter a inflação. Uma atitude esperada nesse movimento é a alta dos juros, algo que já vem acontecendo aqui no Brasil e já está precificado nas taxas de juros futuras de vários países. 

Quem ganha com essa história são as petrolíferas. 

O mercado financeiro costuma reagir a esse cenário com uma espécie de “troca” dos ativos na carteira, um movimento que ficou conhecido como “reflation trade” (negociações do mercado financeiro em época de reflação). Nesse contexto, as ações de setores mais tradicionais se beneficiam em contraposição às empresas de mercados mais novos, como techs. 

O valor de empresas de tecnologia costuma cair em um cenário de juros mais altos. É que esses negócios preveem um retorno para o acionista no longo prazo, partindo de uma premissa de que essas empresas podem ser gigantes lá na frente e entregar resultados gordos. Com o juro baixo, o investidor topa esperar por um retorno maior no longo prazo. Com o juro mais alto, a atratividade desses negócios cai.

Em vez de comprar techs, os investidores preferem negócios consolidados, com potencial de entregar resultados no curto prazo. São empresas de valor, que geram caixa e dão lucro, como as petroleiras. 

Em resumo: o novo cenário de juros atrai mais capital para as ações de petroleiras, que já se beneficiam das perspectivas de alta do petróleo. É por isso que os analistas do mundo todo estão elevando os preços-alvos para ações de petroleiras. 

Esse também é um dos motivos para o retorno expressivo do Vitreo Petróleo. O fundo investe em ações de petroleiras internacionais, como a Chevron. Essas empresas (e os cotistas do fundo aqui no Brasil) estão surfando a maré alta do setor e entregando retornos acima da média aos investidores. 

Entenda mais sobre como você pode buscar lucros com petróleo no vídeo abaixo:

Ainda dá pra falar de “onda verde”, se os combustíveis fósseis estão em alta?

Você pode estar se perguntando se o investimento em petróleo ainda vale a pena, em um mundo onde se fala muito sobre a mudança da matriz energética para fontes renováveis, dos biocombustíveis e da adoção em massa dos veículos elétricos. Todas essas são pautas relacionadas ao ESG, termo que se refere a boas práticas na área ambiental, social e de governança. 

Embora esta “onda verde” seja benéfica ao longo prazo (já que o ritmo e a forma que produzimos atualmente é insustentável) , ela não vai ser a realidade mainstream de um dia para o outro. Mudar a matriz energética de um país é um processo que pode demorar décadas. Os veículos elétricos são caros e inacessíveis para a maior parte da população. Os biocombustíveis precisam conquistar mais espaço no mercado. 

O mundo ainda depende do petróleo. Por isso, é compreensível a commodity estar valorizando nesse momento de retomada econômica pós-COVID.

Este é mais um dos motivos para buscar lucros com a alta dos combustíveis

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Se você quer aproveitar a alta do petróleo para turbinar o seu patrimônio, o fundo Vitreo Petróleo (clique aqui pra conhecer) é um investimento mais inteligente, mais diversificado e com exposição internacional, que está entregando rendimentos bem superiores aos da Petrobras e é menos exposto ao Risco Brasil. 

A Vitreo é uma corretora com R$ 13 bilhões sob gestão e com mais de 100 mil clientes. A corretora tem fundos próprios, como o Vitreo Petróleo, fundos de renomados gestores brasileiros e uma solução completa de investimento, com renda fixa e uma plataforma de compra e venda de ações. 

E não se preocupe se você ainda quer capturar os lucros da Petrobras: ao investir no Vitreo Petróleo, você continua com exposição à Petrobras, já que o fundo tem aproximadamente 10% de alocação na petrolífera. Outras empresas brasileiras também fazem parte da estratégia, como PetroRio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3). 

Com o Vitreo Petróleo, você captura o melhor dos dois mundos e busca lucros com o petróleo tanto no mercado nacional quanto no internacional

Atenção: não é porque se trata de um fundo de investimento que o aporte inicial tem que ser elevado. Com apenas R$ 100, você já consegue investir nessa tese de petróleo de forma bem mais diversificada do que se ater a uma só ação. 

O fundo não tem taxa de performance, ou seja, você não precisa pagar nada a mais em caso de lucros; e a taxa de administração é de apenas 0,9% ao ano. Isso significa que investindo R$ 1.000 no Vitreo Petróleo, você paga apenas R$ 9 de taxa. 

Se quiser conhecer mais sobre o fundo de petróleo da Vitreo, é só clicar neste link. Você não é obrigado a investir, mas não custa nada conhecer melhor sobre essa tese de investimentos que tem o potencial de multiplicar o seu patrimônio nos próximos anos.

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