MXRF11 e outros 2 grandes FIIs da B3 anunciam emissões de cotas para captar até R$ 1,5 bilhão; veja

A lista de fundos imobiliários anunciando novas emissões de cotas neste mês de novembro não para de crescer. Nas últimas semanas, pelo menos 10 FIIs divulgaram ofertas aos cotistas, que em alguns casos atingiram cifras bilionárias.

O destaque, no entanto, ficou com três fundos imobiliários considerados atualmente os maiores da B3, a nossa bolsa brasileira, em termos de patrimônio líquido. São eles:

CÓDIGO DO FUNDO	NOME DO FUNDO	SEGMENTO	VALOR DA OFERTA
VISC11	VINCI SHOPPING CENTERS	Shoppings	R$ 700 milhões
MXRF11	MAXI RENDA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO	Crédito Imobiliário	R$ 600 milhões
VGHF11	VALORA HEDGE FUND	Multiestratégia	R$ 1,5 bilhão

A maior oferta até agora é do Valora Hedge Fund (VGHF11), que pretende emitir 130,5 milhões de novas cotas. Portanto, quem quiser participar da emissão, que é destinada a todos os investidores, pagará R$ 9,29 por cada nova cota, considerando o valor fixado com base no valor patrimonial de cada cota do FII.

No caso do Maxi Renda (MXRF11), quem quiser participar da nova oferta, também destinada a todos os investidores, pagará R$ 10,29 por cada nova cota. Vale destacar ainda que, nesta oferta, cada investidor deverá subscrever ao menos 101 novas cotas. Com isso, o investimento mínimo será de R$ 1.039,29.

Por fim, aqueles que quiserem participar da nova emissão do Vinci Shopping Centers (VISC11), pagarão R$ 117,47 por cada nova cota, se considerada a taxa de distribuição primária. A expectativa com a oferta é emitir até 6 milhões de cotas.

Agora, a pergunta que não quer calar ao investidor é a seguinte: quais dessas emissões realmente valem a pena?

O analista de fundos imobiliários Caio Araujo, da Empiricus Research, se debruçou sobre as emissões anunciadas recentemente e chegou ao veredito de 6 fundos imobiliários que valem a pena agora.

A seguir, te digo quais são eles e por que é hora de comprar.

6 fundos imobiliários para comprar agora (um deles é melhor que o MXRF11)

Para quem deseja aproveitar as novas emissões de cotas, Araujo alerta que existem sim boas oportunidades, mas que é preciso saber escolher bem.

“Nessas últimas ofertas, os fundos estão atrás do momento de mercado favorável, com ofertas mais agressivas, por isso têm que ter um pouco mais de cuidado”, afirma. 

Pensando nisso, Araujo recomenda se posicionar na emissão de um FII que ainda está dentro do prazo e de que gosta muito. Trata-se do VBI Prime Properties (PVBI11).

Esse é um fundo imobiliário de lajes corporativas, com foco em lajes triple A em regiões tradicionais da cidade de São Paulo, como Itaim Bibi, Vila Olímpia e a Faria Lima. “É uma oferta de mais de R$ 600 milhões, com uma perspectiva interessante, que acrescenta diversificação e rentabilidade ao fundo”, afirma.

Na visão de Araujo, há um potencial de crescimento de 15% para o fundo, além de uma perspectiva de dividendos na casa de 7% a 8% ao ano.

Mas essa não é a única recomendação do analista para o momento. Além deste, há outros 5 fundos imobiliários nos quais Araujo vê potencial de lucro para os cotistas.

Um dos fundos imobiliários recomendados por ele, inclusive, pode ter tudo para bater a popularidade do MXRF11. Isso porque atualmente ele conta com muitas vantagens, como:

• Está com 11,6% de desconto em relação ao seu valor patrimonial e, se considerarmos o “duplo desconto” (que é uma particularidade deste FII), há um deságio de 19,7% no valor das cotas;
• Está focando a sua exposição em ativos atrelados ao IPCA, o que pode beneficiar seus resultados com o fechamento da curva de juros real;
• Tem R$ 1,62 por cota de rendimentos acumulados, que podem ser pagos em forma de dividendos aos cotistas.

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Todos os meses, Caio disponibiliza um relatório recomendando os fundos imobiliários com o maior potencial da bolsa, na opinião dele. E o relatório com as indicações mais recentes dele está disponível para qualquer pessoa interessada.

Os FIIs recomendados pelo analista para comprar agora estão baratos, têm liquidez robusta e bom histórico de gestão, fatores de grande importância, segundo ele.

Afinal, é com base nesses princípios que a carteira recomendada de Araujo, que leva o nome de “Renda Imobiliária”, acumula 109% de valorização desde que foi criada, em 1º de janeiro de 2017, até 1º de novembro deste ano.

Ou seja, quem seguiu à risca as indicações de Araujo nos últimos 6 anos, pôde mais do que dobrar o dinheiro investido. Em contrapartida, quem investiu no Ifix (principal índice de fundos imobiliários da bolsa) neste mesmo período teve apenas 69% de lucro.

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