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Meta (M1TA34) trouxe más notícias? Analista apostou alto em abril e agora revê escolha

26 abr 2024, 14:00 - atualizado em 25 abr 2024, 14:45
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Apesar dos destaques positivos, como a alta de 27% na receita da empresa, ações da Meta caíam mais de 15% no after-market- (Imagem: Reuters/Charles Platiau)

Toda história tem seus altos e baixos e, no caso do balanço do primeiro trimestre de 2024 (1T24) da Meta (M1T34;META), se não fosse por um ponto em específico, aqueles que apostaram na empresa do bilionário Mark Zuckerberg poderiam estar sorrindo “de orelha a orelha agora”.

Dando continuidade à “luz no fim do túnel”, após resultados continuamente negativos influenciados pelas apostas no metaverso, a empresa do quarto homem mais rico do mundo, segundo a Forbes, apresentou alta de 27% na receita em relação ao 1T23, chegando a US$ 36,455 bilhões.

Além disso, o número de usuários ativos apresentou crescimento de 7% na comparação anual, encerrando março em 3,24 bilhões, com geração de caixa ainda robusta no primeiro trimestre.

A Meta, que é dona de nomes como o Facebook, encerrou o trimestre com um lucro líquido de US$ 12,369 bilhões, alta de 91% ante o mesmo período do ano anterior.

A “pedra” no meio do caminho para a empresa foi justamente o que poderia indicar um futuro ainda melhor: as projeções da companhia para os próximos trimestres.

Enzo Pacheco, analista da Empiricus especializado em empresas internacionais, aponta que:

  • A estimativa de receita feita pela direção foi abaixo dos mais de US$ 38 bilhões esperados pelo mercado;
  • Custos e despesas devem ficar ainda maiores, acima da estimativa anterior entre US$ 94 bilhões e US$ 99 bilhões;
  • Investimentos foram revistos para cima, com a necessidade de desenvolver a infraestrutura relacionada aos maiores investimentos em Inteligência Artificial (IA).

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Ações da Meta caem mais de 15% no after-market: hora de fugir?

O balanço da empresa, entre destaques positivos e negativos, fez com que a ação replicasse ao contrário os ganhos obtidos após a divulgação do quarto trimestre do ano passado, quando os ganhos no dia seguinte chegaram a quase 20%.

Foi após todo o otimismo do mercado com o balanço do 4T23 que Enzo Pacheco incluiu a Meta entre as ações escolhidas para sua carteira de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) para abril.

Na carteira anterior, de março, a empresa de Zuckerberg não aparecia entre as escolhas, mas um mês depois ela figurava entre as favoritas, com peso de 15%.

À época, Pacheco chegou a afirmar que, entre os riscos ao investir nas ação, estava o fato das “Iniciativas ligadas à IA demorarem a gerar resultados para o negócio”. 

Com a confirmação dessa demora, explicitada nas projeções mais contidas da Meta, o analista mudou de opinião?

  • Para saber a resposta para essas e outras perguntas, a Empiricus disponibilizou gratuitamente a análise de Enzo Pacheco. Confira clicando aqui.

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