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Magazine Luiza (MGLU3) voltou a brilhar? Citi eleva o preço-alvo para R$ 5, mas destaca 3 pontos que ameaçam o desempenho da varejista – saiba se é hora de comprar

17 set 2022, 14:00 - atualizado em 19 set 2022, 8:52
magazine luiza
O Citi elevou o preço-alvo para o Magazine Luiza (MGLU3), mas analista continua cético e recomenda comprar uma ação mais barata e com “gordos” dividendos no lugar. (Imagem: Divulgação Magazine Luiza)

Já faz algum tempo que as ações do Magazine Luiza (MGLU3) perderam o posto de “queridinhas” da bolsa. Após um tempo áureo, quando chegaram a atingir mais de 91.000% de valorização em 5 anos, agora os papéis sofrem com a inflação e juros altos.

Mas esse é um cenário que pode começar a mudar. Pelo menos é isso que indica o Citi, que atualizou as previsões para os papéis da varejista. O banco decidiu elevar o preço-alvo das ações MGLU3 de R$ 3 para R$ 5, o que poderia representar uma valorização de 6%, levando em conta a cotação do último fechamento.

O motivo? O desempenho do 2º trimestre, divulgado pelo Magalu no último balanço, animou o banco. Apesar de ainda estar no prejuízo, a varejista teve uma melhora significativa nos números.

De acordo com os dados divulgados pela empresa, o Magazine Luiza conseguiu sair de um prejuízo de R$ 161 milhões no 1º trimestre para perdas de R$ 135 milhões no 2º trimestre.

No entanto, essa revisão do preço-alvo por parte do Citi pode não ser suficiente para tirar o Magazine Luiza do mau momento que se encontra agora. Isso porque, além do cenário econômico desfavorável, que fez as ações caírem consideravelmente, o Magalu tem outras particularidades que jogam contra o seu desempenho.

O próprio Citi reconhece que o otimismo com a varejista é cauteloso, e citou 3 bons motivos para ter o “pé atrás” com o Magazine Luiza neste momento:

  1. Apesar da diversificação, o mix geral de GMV (volume de vendas bruto) do Magalu ainda é predominantemente de eletrônicos e eletrodomésticos, produtos altamente sensíveis às variações macroeconômicas;
  2. O cenário competitivo se intensificou não apenas no âmbito nacional como também no internacional, afetando as taxas de comissão dos comerciantes e custos de logística;
  3. A valorização, já que o Magazine Luiza já está caro na cotação atual e negocia  com um prêmio considerável em relação aos seus pares, mesmo custando em torno de R$ 4.

E essa não é uma opinião exclusiva do Citi. Fernando Ferrer, analista de ações da maior casa de análise financeira independente do país, concorda com a visão do banco. Para ele, as ações MGLU3 deixaram de valer a pena e é hora de “pular fora”.

Embora a varejista já tenha sido um caso de sucesso da bolsa brasileira, como dito anteriormente, o analista acredita que agora é hora de investir em uma ação mais barata que o Magalu, resiliente e que pode distribuir “gordos” dividendos este ano.

ESQUEÇA O MAGAZINE LUIZA: HÁ UMA AÇÃO MAIS BARATA, RESILIENTE E QUE PODE DISTRIBUIR ‘GORDOS’ DIVIDENDOS ESTE ANO

A seguir, explico com detalhes por que o analista perdeu o otimismo com relação ao Magazine Luiza e qual é o outro papel que ele recomenda comprar no lugar.

Não se iluda, investidor: apesar do preço-alvo de R$ 5, o Magazine Luiza continua não valendo a pena

Apesar do Citi ter elevado o preço-alvo do Magazine Luiza para R$ 5, Fernando Ferrer acredita que há muitos riscos em investir na varejista agora. Por esse motivo, ele decidiu dar preferência para uma outra ação de empresa mais sólida no mercado e que tem previsão de pagar bons dividendos em 2022.

Para que não fiquem dúvidas do porquê o Magazine Luiza deixou de valer a pena, aqui vai vão 3 bons motivos listados pelo analista para desistir de uma vez da ação:

1. A concorrência está cada vez mais acirrada

Como o próprio Citi pontuou, a concorrência ao redor do Magazine Luiza aumentou. Agora, além dos players nacionais, como Americanas (AMER3) e Via (VIIA3), há concorrentes internacionais com os quais a varejista está tendo de lidar.

Você já deve ter sido “seduzido” pelas ofertas irresistíveis de nomes como Shopee, Shein e Amazon. Elas vêm dominando o mercado do varejo ao passo que oferecem preços populares, além de disponibilizarem com frequência cupons de desconto cumulativos e frete grátis.

Com isso, ficou difícil para o Magazine Luiza conseguir repassar os seus custos para os consumidores e obter um lucro maior. 

2. A ação MGLU3 está mais cara hoje do que em dezembro de 2021

Como pode uma empresa que chegou a perder mais de 80% do seu valor de mercado este ano estar mais cara agora do que em dezembro do ano passado? Sei que pode não fazer sentido, mas esse é o caso do Magazine Luiza.

Para chegar a essa conclusão, Fernando Ferrer analisou o múltiplo Preço sobre Lucro (P/L) da empresa. Ao estudar o gráfico abaixo, o analista concluiu que, apesar do indicador ter caído ao longo de 2021, ele deu um salto rápido em 2022, tornando-o o mais caro na janela de um ano:

preço sobre lucro magazine luiza
Indicador Preço sobre Lucro do Magazine Luiza. Fonte: Bloomberg

Além disso, Ferrer destaca que o Magazine Luiza também deixou de se enquadrar na denominação de ativo de “quality” e, portanto, não faz mais sentido na estratégia da carteira recomendada dele, que busca por ativos com potencial de crescimento, rentabilidade e boa governança corporativa.

ESQUEÇA O MAGAZINE LUIZA: HÁ UMA AÇÃO MAIS BARATA, RESILIENTE E QUE PODE DISTRIBUIR ‘GORDOS’ DIVIDENDOS ESTE ANO

3. O Magalu está sofrendo com a desaceleração do e-commerce

Por fim, Fernando destaca que a desaceleração do e-commerce, devido à inflação e juros altos, impactou fortemente a receita do Magazine Luiza este ano. 

Embora a empresa tenha dobrado de tamanho nos últimos 2 anos, totalizando vendas de R$ 56 bilhões em 2021, e tendo triplicado o e-commerce, alcançando os R$ 40 bilhões em vendas online e 200 milhões de itens vendidos, o jogo virou.

De acordo com o analista, todo esse crescimento não foi acompanhado de aumento de rentabilidade, evidenciando a queda do consumo de eletrônicos e bens duráveis como um todo e a perda do vigor das lojas físicas, que historicamente foram propulsoras de rentabilidade da companhia.

Dado que as lojas eram um vetor importante do Magazine Luiza, a redução dramática das vendas através desse canal promoveu uma queda importante das margens da varejista. E isso faz com que o Magalu se torne um negócio ainda mais caro.

Esqueça MGLU3: existe uma ação mais barata, sólida e com ‘gordos’ dividendos para investir agora

Bom, agora que você entendeu por que o Magazine Luiza deixou de valer a pena aos olhos de Fernando Ferrer, chegou a hora de conhecer a ação que ele recomenda comprar no lugar da varejista.

É uma ação do setor de distribuição de energia elétrica, com atuação tanto no Brasil quanto no Peru e Colômbia. Na visão do analista, essa empresa é melhor preparada para passar pelo atual contexto do mercado, pois está em um negócio resiliente e previsível.

Caso você não saiba, as ações do setor de energia costumam ser as mais procuradas pelos investidores justamente por isso. Afinal, se há previsibilidade de receita, o pagamento de “gordos” dividendos é quase que certo.

E é isso que Fernando Ferrer quer que você tenha acesso agora. Esta ação, além de ser a mais barata entre os seus pares atualmente, também tem previsão de pagar dividendos bem atraentes de até 5,5% em 2022.

Se você ficou interessado em conhecer o nome e ticker desta ação, aqui vai uma boa notícia. Há um relatório em que Fernando Ferrer revela o nome e ticker da ação, além de dizer todo o racional de investimento por trás dela.

Geralmente, esse relatório é liberado somente para assinantes da carteira dele na Empiricus Research, que leva o nome de “As Melhores Ações da Bolsa”. Porém, para a sua sorte, ele foi liberado como uma cortesia pela Empiricus Investimentos.

Para acessar, tudo o que você precisa fazer é clicar no botão abaixo e inserir um e-mail válido para recebê-lo no seu e-mail. É bem simples e rápido:

ESQUEÇA O MAGAZINE LUIZA: HÁ UMA AÇÃO MAIS BARATA, RESILIENTE E QUE PODE DISTRIBUIR ‘GORDOS’ DIVIDENDOS ESTE ANO

Agora é com você. Você decide se vai continuar investindo na ação do Magazine Luiza mesmo sabendo dos riscos envolvidos neste negócio, ou se vai apostar em uma empresa mais resiliente e com proventos polpudos a caminho.

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