Juros de quase 80% ao ano: ‘escândalo’ do consignado no Auxílio Brasil escancara a urgência deste investimento: ‘É praticamente obrigatório’
Após aumentar parcialmente o benefício do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, o governo federal sancionou a possibilidade de que os bancos concedam empréstimos consignados para os contemplados pelo programa de assistência social.
A ideia é que até 40% do valor do benefício possa ser retido na fonte para o pagamento das parcelas. Considerando que o valor do benefício volte a ser de R$ 400 no ano que vem, isso significa que quem optar pelo empréstimo poderia ver sua renda cair em R$ 160, chegando a apenas R$ 240.
Até aí, tudo bem: empréstimos cobram o custo do dinheiro e consignados já são usados para fontes de renda previsíveis, como a aposentadoria.
O grande problema, contudo, são as taxas de juros que vêm sendo cobradas. Por se tratar de um empréstimo com baixo risco de crédito (pago pelo governo), os juros deveriam ser mais acessíveis.
O que estamos vendo, contudo, são ofertas que cobram juros de 4% ao mês, o que daria quase 80% ao ano. Para efeito de comparação, a taxa Selic, que já está alta, remunera em 13,75% no mesmo período.
Isso leva a ofertas absurdas, como a de um banco com capital aberto na bolsa de valores:
- Crédito de R$ 1.600;
- Juros de 4% ao mês;
- Pagamento em 24 parcelas de R$ 160;
- Total pago ao banco: R$ 3.840.
Claro, ninguém é obrigado a aceitar o empréstimo. O problema é que, diante do desespero financeiro de muitas famílias, muita gente tende a optar pelo consignado para pegar um dinheiro na mão.
Para o especialista Gabriel Mallet, head de renda fixa da Vitreo, essa situação evidencia a importância de ter uma reserva financeira, para não precisar recorrer a esse tipo de mecanismo, que acaba tirando muito dinheiro dos brasileiros.
“Fazer dívidas ou antecipar pagamentos tem sempre um custo muito alto, ainda mais com as taxas de juros de hoje. Por isso, para qualquer pessoa que deseja se planejar financeiramente, ter uma reserva para a qual recorrer no momento do aperto, sem ter de contrair empréstimos, é fundamental”, explica Mallet.
Por onde começar a montar minha reserva?
Se ter um dinheiro guardado para emergência é essencial para qualquer investidor, isso não significa que a melhor opção seja deixá-lo na poupança, que rende muito pouco, ou embaixo do colchão (que não rende nada e ainda pode ser roubado).
Por outro lado, não adianta buscar investimentos arrojados, que coloquem seu dinheiro em risco ou que o deixe preso por muitos anos, de maneira que você não consiga resgatar quando precisar.
De maneira geral, o investimento para sua reserva de emergência precisa ser:
- Seguro;
- Líquido (resgate a qualquer hora);
- O mais rentável possível.
Na atual conjuntura, existe um produto que apresenta todas essas características e é beneficiado pela alta dos juros. Por conta disso, muitos analistas estão classificando-o como o “investimento obrigatório” do momento.
Trata-se de um produto que, nos últimos 12 meses, rendeu 5,3% acima do CDI, batendo o Tesouro Selic, a poupança e a inflação. Tudo isso com a maior segurança possível do mercado brasileiro e podendo ser resgatado no momento em que o investidor desejar.
Para conhecer este investimento e saber como formar sua reserva de emergência, basta clicar no botão abaixo: