Sem Categoria

Ivan Sant’Anna: Ménage à trois eleitoral

19 set 2018, 15:02 - atualizado em 16 set 2020, 16:30

Ivan Sant’anna, autor das newsletters de investimentos Warm Up Inversa e Os Mercadores da Noite

Ontem à noite,  o Ibope divulgou mais uma rodada, a quarta, das pesquisas de intenção de votos para a eleição presidencial. Algumas coisas estão se tornando claras. Claras, não. Certas. Imutáveis.

O primeiro turno, no dia 7 de outubro, será apenas uma avaliação de forças dos dois únicos candidatos que interessam. Refiro-me à Jair Bolsonaro, do PSL, com 28 por cento dos eleitores, e Fernando Haddad, do PT, com 19. São eles que disputarão o Planalto no dia 28 de outubro. Ciro Gomes está fora. Nas últimas quatro pesquisas, o ex-governador do Ceará patinou no mesmo lugar: 9, 12, 11 e 11 por cento.

Não é à toa que anda se destemperando no contato com os eleitores, como aconteceu neste fim de semana em Boa Vista, capital do estado de Roraima.

Nessa ocasião, Ciro se desentendeu com um homem que fez uma pergunta e o desagradou. A resposta foi um sonoro “filho da puta”, seguido de um empurrão no questionador, fora a sugestão aos populares presentes que o prendessem, como se o cara tivesse cometido algum crime.


Você quer acumular em questão de meses o equivalente a 10 anos do seu patrimônio? Então veja aqui como os próximos 3 meses serão os mais importantes.


Quanto à Marina e Alckmin, os dois estão sofrendo o martírio de viajar pelo país prometendo isso e aquilo já sabendo que saíram do páreo. Se é que, em algum momento, estiveram dentro.

Só resta avaliar o desempenho de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. Ambos estão subindo em intenções de voto.

Mas o número que mais interessa, o da simulação do segundo turno, deixou claro o suspense que cercará as eleições presidenciais brasileiras de 2018. Eles estão empatados: cada um com 40 por cento de intenções de voto.

Fernando Haddad é um clone. Se por um lado ganha votos da esquerda, por outro, muita gente deve perceber que fica até mal para o Brasil ter um presidente que recebe ordens de um condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Embora, tal como Haddad, Dilma Rousseff também fosse um poste de Lula, pelo menos era um poste com opiniões próprias (e quase sempre desastradas).

Conteúdo exclusivo para assinantes Warm Up PRO
Clique para liberar a leitura.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
opiniao@moneytimes.com.br
Leia mais sobre:

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar