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Ipec, Datafolha e mais institutos de pesquisa estão chacoalhando a Bolsa; veja como não ficar refém das oscilações

26 out 2022, 8:00 - atualizado em 26 out 2022, 10:44
A poucos dias das eleições, pesquisas eleitorais fazem mais do que estimar quem será o vencedor no dia 30/10, elas também trazem mais volatilidade para o mercado.

Estamos a cinco dias do segundo turno das eleições para presidente e as pesquisas realizadas por institutos como Ipec, Datafolha e outros, costumam ser um “termômetro” para o mercado financeiro. 

No geral, a eleição é um evento que traz muita turbulência para a bolsa. À medida que os candidatos fazem declarações, avançam ou retrocedem nas intenções de voto, sentimos o efeito da volatilidade diante das expectativas.

Saber quem será o próximo presidente e qual o tom que ele adotará interfere nas projeções futuras para cada ativo e, naturalmente, em seu preço atual.

Até o próximo domingo (30/10), dia em que os brasileiros vão às urnas, teremos o resultado de mais uma série de pesquisas de intenção de votos e essas apurações podem mexer bastante com o mercado financeiro. 

Por isso, a sua carteira de investimentos não pode ficar refém de eventuais turbulências da reta final da disputa eleitoral. 

A seguir explico com mais detalhes por que as pesquisas de institutos como Datafolha e Ipec mexem tanto com o mercado e como você pode investir sem se preocupar com essas oscilações.

Por que as pesquisas eleitorais mexem tanto com a bolsa? 

Como eleitores, precisamos avaliar as propostas dos candidatos em todos os setores e de que maneira isso impacta o nosso dia a dia. Mas, quando se trata do mercado financeiro, o principal aspecto observado é como os projetos que cada presidenciável tem podem se refletir no preço das ações.

Afinal, de acordo com as propostas de cada candidato, determinados setores da economia tendem a apresentar um desempenho melhor, na expectativa do que pode acontecer caso aquele postulante vença as eleições. 

Este movimento pode ser observado nos dois lados. No primeiro turno, por exemplo, as pesquisas eleitorais apontavam para a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com grande folga.

Nesse cenário, algumas empresas apresentaram grandes valorizações na bolsa, em especial as dos setores de construção civil e educação. Parte da campanha do candidato do PT está pautada na construção de habitações populares e no crédito estudantil por meio de programas como ProUni e FIES. 

Assim, durante o mês de setembro, as ações da construtora MRV (MRVE3), uma das principais beneficiadas pelo programa de habitações populares, se valorizaram 20,93%. O mesmo aconteceu com os papéis do grupo educacional Estácio (YDUQ3) que subiram 11% entre o primeiro e o último pregão de setembro. 

Cenário diferente, mesma reação

O desfecho do primeiro turno foi um tanto quanto diferente das expectativas apresentadas pelas pesquisas. Ao invés de uma diferença de quase 10% entre o primeiro e o segundo colocado, o resultado foi bem mais apertado, apenas 5%.

Jair Bolsonaro (PL) teve um resultado melhor que o esperado. Além de não ter ficado tão distante do primeiro colocado, o candidato à reeleição conseguiu vencer muitas disputas no legislativo e nos governos dos estados.

Com isso, os olhos dos investidores se voltaram para ativos que podem ser impactados positivamente num cenário de vitória do atual presidente. Um bom exemplo foi o desempenho das ações da Petrobras (PETR4). 

Entre os dias 03 e 24 de outubro, os papéis da petroleira valorizaram 14,93% visto que Bolsonaro é favorável a uma política mais pró-mercado para a estatal do que Lula. 

Ou seja, as pesquisas movimentam o mercado porque elas conseguem criar uma expectativa a respeito do que pode acontecer com a bolsa em cada cenário, independentemente de quem vai vencer.

Expectativas versus realidade

O grande erro de muitos investidores é acreditar que as expectativas criadas pelos resultados das pesquisas são o principal fator para determinar se um ativo é bom ou ruim para se ter na carteira em um período de eleição. 

É preciso ter em mente que os dados divulgados pelas pesquisas não mudam os fundamentos das empresas. Ou seja, o ideal não é se fiar a oscilações ligadas a pesquisas para tomar decisões de investimento, mas sim em teses bem estudadas.

Por isso, é preciso considerar mais que a expectativa das eleições para montar uma carteira “blindada” contra a turbulência desse momento. 

Uma carteira protegida antes e depois das eleições

Embora a volatilidade dos mercados aumente frente aos dados divulgados por institutos como Ipec e Datafolha, uma boa carteira de investimentos deve estar preparada para sobreviver a este momento de turbulência.

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
isabelle.santos@empiricus.com.br
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
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