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Investir em renda fixa ainda vale a pena? Copom antecipa fim da alta da Selic, mas investidores ainda conseguem ‘raspar o tacho’ com títulos prefixados ‘gordos’

16 ago 2022, 9:00 - atualizado em 15 ago 2022, 17:17
Última reunião do Comitê de Política Monetária marcou o que pode ser o fim do aperto monetário; entenda como isso pode afetar os investimentos em renda fixa (Imagem: Canva).

Numa carteira equilibrada de investimentos, é regra, de maneira geral, ter uma fatia importante alocada na renda fixa. Afinal, os títulos públicos e privados oferecem um retorno financeiro conhecido e são uma boa pedida para reserva de emergência, projetos de curto prazo e estratégias mais conservadoras.

E quando a inflação sobe, esses ativos tendem a ficar ainda mais atrativos. O que acontece é que, a taxa básica de juros (Selic) é o instrumento usado pelo Banco Central para tentar conter a alta de preços. 

Em cenários de inflação, o BC aumenta a Selic para encarecer o custo do crédito, visando reduzir a demanda para tentar controlar os preços. Por outro lado, a taxa básica de juros é também o principal parâmetro para os investimentos em renda fixa.

O Tesouro Selic 2025, por exemplo, remunera os seus investidores de acordo com o valor da taxa básica de juros. Assim, neste momento, em que o BC precisa elevar a Selic, o título está pagando 13,84% ao ano. Entretanto, essa fase de juros gordos e rendimentos gordos pode estar acabando.

Após um longo ciclo de alta da taxa básica de juros, o Banco Central sinalizou que o reajuste realizado no início de agosto pode ter sido o último (ainda há a possibilidade de uma alta residual). O fim do aperto monetário tem o objetivo de acelerar a economia, deixando o acesso ao dinheiro mais fácil, mas o rendimento da renda fixa acaba caindo.

Mas será que ainda dá pra assegurar os juros altos do momento para os próximos anos ou já é tarde demais?

O que pode acontecer daqui para frente?

No boletim Focus desta segunda-feira, as projeções para a Selic nos próximos anos estão em 10,25% ao ano em 2023 e 7,75% a.a. em 2024, o que indica tendência de queda.

Em paralelo, houve uma pequena retração (0,68%) no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) durante o mês de julho. Para o CIO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, “[…] a desaceleração da inflação no curto prazo facilita o discurso de interrupção no ciclo da alta de juros.”.

Acontece que, à medida que a inflação desacelera, o Banco Central pode reduzir a taxa de juros a fim de estimular a economia. Ou seja, o crédito em geral fica mais barato e as pessoas e empresas voltam a tomar empréstimos, financiamentos e a consumir mais.  

Assim, o analista acredita na manutenção da Selic em 13,75% a.a. por mais um período, a fim de reduzir a demanda doméstica e normalizar o setor de serviços. Então, espera-se que o BC comece a discutir cortes na taxa básica de juros a partir do segundo semestre de 2023. 

É tarde demais para investir em renda fixa? 

Com o fim do ciclo de alta de juros vem também a redução dos prêmios pagos pela renda fixa. Nos últimos meses os produtos dessa categoria pagaram uma “bolada” aos investidores e, quem estava atento, conseguiu aproveitar boas oportunidades.

Assim, uma dúvida que pode passar na cabeça de muitos investidores é se ainda dá para aproveitar alguma coisa da renda fixa ou se o melhor é começar procurar outras alternativas, com maior rentabilidade num cenário de juros baixos. 

Primeiramente, é preciso lembrar que uma boa estratégia de investimentos passa por diversificar os ativos presentes na carteira. Assim, produtos de renda fixa sempre farão parte dessa composição. 

O que muda é que, de acordo com o cenário e com os seus objetivos, o percentual entre renda fixa e renda variável pode sofrer alterações ao longo do tempo.   

Mas, pensando no presente, a leitura do CIO da Empiricus, Felipe Miranda, é de que “o momento é mais favorável para o aumento de risco de portfólios de renda fixa com o aumento de posições prefixadas”. Em outras palavras, não é hora de se desfazer dos ativos de renda fixa. 

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Por que os títulos prefixados são a melhor opção para investir em renda fixa neste momento? 

Esses títulos oferecem uma taxa de juros pré-estabelecida. Isso quer dizer que, não importa o que aconteça com a Selic, o investidor vai continuar recebendo a mesma porcentagem de juros.

Assim, em momentos como este, em que a expectativa é de redução da taxa básica de juros, investir em títulos prefixados é uma maneira de continuar recebendo juros gordos, mesmo com a redução da Selic. 

Contudo, não dá para ficar esperando muito, pois, assim que a Selic começar a cair, o prêmio oferecido nos títulos prefixados também tende a diminuir. Assim, o melhor a se fazer é explorar ofertas que te ajudem a buscar bons retornos na renda fixa. 

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
isabelle.santos@empiricus.com.br
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
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