‘Investimento de moleque’? Bitcoin ganha respaldo, ingressa em carteiras tradicionais e já é visto como ativo de proteção
Depois de anos sendo tratado como investimento “outsider”, o Bitcoin parece estar finalmente caindo nas graças dos investidores mais tradicionais.
Visto há alguns anos como um ativo sem fundamento ou uma “moda entre a molecada”, a principal criptomoeda do planeta está ganhando espaço entre as carteiras mais importantes e tradicionais do Brasil e do mundo.
Esse é um movimento que já vem se insinuando há um tempo, e que ficou mais forte desde que a maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, fez um pedido de criação de um ETF de Bitcoin na bolsa americana.
Seguindo os passos da “gigante” BlackRock, os analistas de ações da Empiricus Research adicionaram a criptomoeda em duas carteiras de investimentos da casa.
João Piccioni, head do departamento de análise da casa, foi sucinto ao justificar a escolha durante entrevista ao programa Giro do Mercado, no Youtube:
“A entrada do Bitcoin nas carteiras visa gerar um mecanismo de proteção caso a gente tenha alguma ruptura das economias globais.”
Ou seja, o Bitcoin tem tudo para subir de patamar e deixar o posto de ativo “diferentão” para se tornar o hedge queridinho dos investidores, até mesmo os mais tradicionais.
Na verdade, Piccioni defende que investidores de todos os perfis podem usar o BTC como ativo de proteção dentro de uma carteira diversificada.
A seguir, vamos falar mais sobre a tese de Piccioni sobre o Bitcoin.
‘Bitcoin pode ganhar a carteira dos investidores institucionais’
Como eu já comentei lá em cima, um gatilho importante para a “mudança de chave” da recepção do Bitcoin pelo mercado foi o pedido de criação junto à SEC (a Comissão de Valores Imobiliários dos EUA) de um ETF pela BlackRock.
ETF significa Exchange Traded Fund, ou seja, trata-se de um fundo negociado em bolsa de valores. Se a iniciativa for para frente, será possível investir em Bitcoin diretamente na Bolsa americana.
A iniciativa chama atenção, principalmente quando lembramos que a BlackRock representa uma parcela mais “tradicional” do mercado financeiro.
A gestora americana tem mais de US$ 9 trilhões sob custódia, o que faz dela a maior do mundo.
Sem contar que, por muito tempo, a BlackRock seguiu a tendência de “duvidar” do Bitcoin, quando a criptomoeda ainda era novidade.
O CEO da gestora, Larry Fink, demonstrou desconfiança no Bitcoin em 2021 quando criticou a volatilidade do BTC e afirmou que a criptomoeda era um “ativo não testado”, cuja “viabilidade ainda não havia sido comprovada a longo prazo”.
Mas essa desconfiança parece ter ficado no passado.
A BlackRock começou a investir em BTC no começo do ano, adicionando a criptomoeda a seu portfólio de ativos, e logo deu o passo seguinte ao pedir permissão para lançar um ETF da moeda na Bolsa americana.
Recentemente, o pedido foi aceito pela SEC, e agora será analisado… o que significa que talvez não demore muito para que o Bitcoin seja negociado na bolsa de valores da maior economia do mundo.
Mas os sinais de que o BTC é muito mais do que um simples investimento “outsider” já estavam aí antes mesmo da BlackRock dar os primeiros passos.
A valorização esmagadora, é claro, é um desses indícios. Só desde o começo do ano, a criptomoeda já valorizou mais de 81%.
Mas o sinal mais importante para João Piccioni é outro: a capacidade do Bitcoin de se descolar do dólar e conservar valor mesmo em momentos de crise da moeda americana.
O analista explicou sua visão em entrevista ao programa Giro do Mercado, no dia 14 de julho:
“A minha tese nem é tão sobre o bull market do Bitcoin, mas é mais sobre as características de hedge, de proteção de carteira que a criptomoeda pode gerar […]. Quais seriam os passos do Federal Reserve caso as economias entrem em parafuso? O primeiro passo dele é baixar a taxa de juros. Toda vez que esse mecanismo é engatilhado, você gera um efeito praticamente elástico em ativos que têm uma característica de reserva de valor. E o Bitcoin passou a ser visto como reserva de valor, especialmente se a SEC aprovar o ETF da BlackRock […] Se for autorizado, isso vai ganhar a carteira de investidores institucionais. A gente vai ver uma demanda maior pela criptomoeda.”
Ou seja, cada vez mais o Bitcoin tem demonstrado ser capaz de atuar como um ativo de proteção, de modo que Piccioni recomenda que todos os investidores tenham uma pequena quantidade da criptomoeda em seu portfólio.
Como eu já comentei, a criptomoeda agora é recomendação de duas carteiras da Empiricus Research comandadas por Piccioni, mas a tendência é que não pare por aí.
Caso o SEC aceite o pedido da BlackRock (um cenário bem provável), como Piccioni disse, é possível que a demanda por BTC cresça ainda mais, provocando valorizações ainda maiores.
Ou seja, o que se desenha aqui é uma situação de ganha-ganha. O BTC está se encaminhando para um cenário no qual ele é capaz de funcionar como hedge e também entregar valorizações impressionantes para seus investidores. Nas palavras de João Piccioni:
“No final das contas é: se a gente tiver um rali de ativos de risco, eu acho que o Bitcoin sobe, e se a gente tiver um evento de cauda, ele também tenderia a proteger a carteira.”
Não é nada difícil entender por que o analista recomenda que qualquer investidor, independentemente do perfil, tenha pelo menos um pouco da criptomoeda na carteira, não acha?
Mas por mais que o Bitcoin seja a criptomoeda que mais está “na boca do povo” nos últimos dias, também existem outras oportunidades bastante lucrativas por aí.
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Criptomoedas que custam centavos podem decolar e render mais de R$ 1 milhão
Por mais que o bull market não seja o foco da tese de João Piccioni, os especialistas em criptomoedas da Empiricus Research acreditam que a alta do mercado já está em curso, e que deve se intensificar cada vez mais daqui em diante.
Ou seja, esse é o momento de aproveitar as duas oportunidades que estão sendo oferecidas para você: por um lado, proteger sua carteira com Bitcoin; por outro, escolher criptomoedas capazes de colocar até R$ 1 milhão no seu bolso.
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