Ibovespa emplacou 15 pregões seguidos de alta, melhor desempenho em 30 anos: quais ações mais podem se beneficiar?
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, ultrapassou, nesta semana, a impressionante marca dos 158 mil pontos, em meio a uma sequência de altas que chegou a 15 pregões consecutivos de recorde de fechamento na última segunda-feira (10).
O desempenho vem chamando a atenção do mercado, que não via um cenário como esse na bolsa desde a performance registrada entre maio e junho de 1994, em meio ao nascimento do real, quando o índice também emendou 15 altas seguidas, entre 17 de maio e 7 de junho.
Nesse cenário, a pergunta que muitos investidores podem estar se fazendo é: quais ações podem aproveitar essa alta e oferecer potencial de valorização acima da média?
Por que o Ibovespa está batendo recordes atrás de recordes?
Há vários fatores que explicam o ótimo desempenho do Ibovespa em 2025 até agora. Entre eles, os principais são:
- A queda dos juros nos EUA
O corte dos juros nos Estados Unidos é um dos principais fatores que explicam a alta do Ibovespa. Em 17 de setembro, o Fed (banco central americano) cortou os juros em 0,25 p.p, e repetiu a dose na reunião do dia 29 de outubro.
A notícia é boa para a bolsa brasileira pois, com os juros mais baixos, investir nos EUA se torna menos rentável e os investidores estrangeiros topam assumir mais risco migrando o capital para bolsas de países emergentes como, por exemplo, o Brasil.
De janeiro a outubro deste ano, a entrada de capital estrangeiro na B3 somou R$ 25,94 bilhões, segundo levantamento da Elos Ayta Consultoria.
- A expectativa de cortes na Selic
O segundo fator está relacionado à expectativa de cortes da Selic, a taxa básica de juros brasileira. Na última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central optou por manter a Selic estagnada em 15% ao ano pela terceira vez em 2025.
Porém, esse cenário deve durar pouco tempo, já que grande parte do mercado está apostando que o ciclo de corte de juros deve começar já no início de 2026, entre janeiro e março.
- A desaceleração da inflação no Brasil
Outro fator que joga a favor da bolsa brasileira é a desaceleração da inflação. Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial do país, registrou alta de 0,09%, segundo dados divulgados pelo IBGE.
O resultado representou uma queda expressiva em comparação aos 0,48% do mês anterior e é a menor variação para um mês de outubro desde 1998, quando o IPCA foi de 0,02%.
- A melhora do ambiente comercial
O alívio nas tensões comerciais também beneficiou a bolsa. No final de outubro, houve uma aproximação entre os presidentes Lula, do Brasil, e Trump, dos EUA, em um encontro na Malásia, o que aumentou a expectativa de uma queda das tarifas sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos.
Além disso, a trégua entre China e EUA também colaborou para um apetite maior ao risco. No dia 30 de outubro, Trump anunciou que reduzirá tarifas aplicadas à China, depois de uma reunião com o presidente Xi Jinping na Coreia do Sul.
De um lado, a China suspendeu a tarifa adicional de 25%, mantendo uma taxa de 10%. Do outro, os EUA reduziram de 20% para 10% as tarifas sobre produtos chineses.
Esse é só o começo? Entenda até onde a bolsa pode ir
Para a EQI Research, esse cenário tem se traduzido na melhor oportunidade de investimento da última década. Isso porque, apesar do desempenho recente, a bolsa ainda negocia abaixo da sua média histórica de Preço sobre Lucro (P/L), e tem motivos suficientes para poder subir mais.
A área de análise e investimentos da EQI projetou, em um relatório recente, que o Ibovespa pode atingir 174 mil pontos até o fim de 2026. O que representa um potencial de alta de cerca de 10,8% em relação aos níveis atuais.
O otimismo se apoia principalmente na expectativa de queda de juros, entrada de capital estrangeiro na bolsa e na retomada gradual do investidor local na renda variável.
“O momento é de maturar posições e buscar assimetrias específicas”, afirmam João Neves, Nícolas Merola e João Zanott, autores do relatório.
Entre os setores destacados pelos analistas, energia elétrica, construção civil, telecomunicações e imobiliário aparecem como os com o maior potencial de surfarem no atual momento da bolsa.
Para auxiliar o investidor a montar posição nas oportunidades certas, a EQI Research elaborou um relatório onde recomendou quais os papéis de empresas para investir agora e buscar potencial de valorização com a alta da bolsa.
RELATÓRIO: AS AÇÕES COM MAIOR POTENCIAL DE SURFAR NA ALTA DO IBOVESPA, SEGUNDO A EQI
As ações mais recomendadas para investir agora, segundo a EQI
Para a EQI, estamos diante de um ponto de inflexão. “Os próximos meses devem separar as empresas que vão apenas acompanhar o índice daquelas que podem multiplicar o capital investido”, explicam os analistas da casa.
Para orientar os investidores sobre quais serão esses papéis, ela elaborou um relatório sobre o “Grande Reset” da bolsa, que se trata de uma reorganização das oportunidades de investimento, dos setores que devem liderar o próximo ciclo e das estratégias essenciais para quem deseja se antecipar à nova alta do mercado.
O material traz uma análise profunda do cenário econômico, projeções para o Ibovespa e recomendações de ativos que podem se beneficiar desse ponto de virada da bolsa. Entre as indicações, estão 10 ações de empresas preferidas para investir.
Para acessar o relatório completo e conferir todas as recomendações da EQI, basta clicar no botão abaixo e seguir o passo a passo para fazer o download: