Ibovespa alcança máxima histórica e analista crava: ‘ainda existe bastante oportunidade de crescimento’; entenda
O Ibovespa ultrapassou sua máxima histórica nesta terça-feira (26), fechando o dia nos 133.533 pontos. Até o momento em que esta reportagem está sendo escrita, o índice já ultrapassa os 134 mil pontos.
Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, comentou o ocorrido em entrevista ao programa Giro do Mercado. Segundo Ferrer, a alta do Ibovespa é puxada pelo bom desempenho de duas empresas: Vale e Petrobras.
O analista explica que a Vale (VALE3) está se beneficiando das altas do minério de ferro, condicionadas por uma maior demanda do mercado chinês.
Já no caso da Petrobras (PETR4), as altas se justificam pelo preço rentável do barril de petróleo, mesmo depois do enfraquecimento do rali da commodity.
“Com o preço do petróleo a US$ 80 o barril, a Petrobras gera muito caixa”, comenta o analista. “Ela e Vale acabam carregando o índice.”
Mas o setor das commodities não é o único cujo desempenho tem beneficiado o Ibovespa. Fernando Ferrer afirma que o fortalecimento do setor financeiro também foi essencial para que o índice atingisse os atuais patamares.
Ferrer comenta que, por mais que esse segmento não ofereça rendimentos tão altos no momento, trata-se de uma categoria defensiva.
Além disso, vários bancos sofreram nos últimos anos, mas a perspectiva é de melhora no cenário. “Eles estavam numa situação de inadimplência alta, ou de ROI um pouco mais pressionado. Mas o mercado já olha na margem que esse negócio está melhorando”, afirma Ferrer.
O analista também pontuou que, por mais que as máximas do Ibovespa sejam impressionantes, ainda há espaço para crescer. Na verdade, algumas ações da bolsa brasileira ainda nem alcançaram todo o seu potencial. Nas palavras de Fernando Ferrer:
“Ainda existe bastante oportunidade de crescimento. De fato, o ano tem sido bom. Esse é o penúltimo pregão, então já dá pra dizer que o Rali de Natal aconteceu, e foi muito bom para quem estava posicionado, mas ainda tem bastante por vir.”
Máxima do Ibovespa é só o começo? Confira as recomendações
Na entrevista ao Giro do Mercado, Fernando Ferrer explicou que o bom momento da bolsa brasileira representa uma recuperação do “caos de 2022”.
Isso porque os juros baixos de 2020 e 2021 criaram um ambiente de otimismo que, segundo o analista, se mostrou “inviável” com o passar do tempo. E, conforme os juros escalaram, até alcançarem o patamar dos 13,75%, os preços dos ativos brasileiros despencaram.
Mas aí é que está o “pulo do gato”: o mau desempenho das ações no ano passado não teve a ver com questões operacionais ou financeiras das próprias companhias, mas com o cenário macro problemático.
Então, agora que os juros estão em queda, há espaço para que as companhias de qualidade, penalizadas “injustamente” pelo cenário macro, voltem a brilhar.
E a nova máxima do Ibovespa é um exemplo disso – as valorizações já começaram.
Mas, levando em conta que, por mais que a Selic esteja em queda, os juros ainda estão altos, esta recuperação que estamos observando ainda é tímida – e não está “à altura” de algumas empresas da bolsa.
Ou seja, a tendência é que a história fique cada vez melhor daqui para frente. As valorizações já começaram, mas ainda há muito pela frente.
O segredo para poder surfar esse cenário, então, é estar posicionado nas empresas certas antes que as grandes valorizações comecem.
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