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Ibovespa 137 mil pontos é ‘fichinha’? Levantamento mostra que a bolsa ainda está 40% abaixo do pico e pode subir mais

29 ago 2024, 14:08 - atualizado em 29 ago 2024, 14:08
ibovespa carteiras ações
Para aproveitar a onda de otimismo da bolsa, o BTG Pactual selecionou as 10 ações mais promissoras para investir agora em uma carteira gratuita; confira. (Imagem: iStock)

O Ibovespa voltou a renovar as suas máximas históricas nesta semana. Na quarta-feira (28), o principal índice da bolsa brasileira fechou o pregão aos 137.343 pontos, em uma alta diária de 0,42%. É a primeira vez que o indicador termina um pregão acima dos 137 mil pontos.

Além disso, vale destacar que o índice ainda conseguiu renovar a máxima histórica intraday (durante o andamento do pregão), com 137.469 pontos.

Mas e se eu te dissesse que o Ibovespa ainda tem espaço para subir mais?

Embora essa seja uma alta expressiva, a verdade é que a bolsa brasileira ainda está longe do seu pico histórico quando convertida em dólares.

Um levantamento da Quantum Finance, feito a pedido do Seu Dinheiro, mostrou que, na moeda norte-americana, o Ibovespa ainda se encontra mais de 40% abaixo das máximas. E essa é uma marca antiga, de mais de 15 anos.

Tomando como referência o fechamento de 28 de agosto, quando o Ibovespa terminou o pregão em 137.343 pontos, o índice dolarizado encontrava-se em 24.676 pontos

A título de comparação, em 19 de maio de 2008, apenas alguns meses antes da quebra do Lehman Brothers, o Ibovespa em dólar marcava 44.616 pontos, o nível mais alto já registrado. Neste mesmo dia, a bolsa brasileira marcava 73.438 pontos.

Assim, se compararmos o fechamento de 28 de agosto com o de 19 de maio de 2008, a bolsa subiu 87% em termos nominais. No entanto, em dólar houve uma depreciação de 44,6%.

O motivo? Como os “pontos” do Ibovespa metrificam a performance da cesta de ações em reais, o desempenho acaba sendo “turbinado” pela inflação.

Mas isso não é motivo para desanimar. Pelo contrário, a discrepância do Ibovespa em dólares abre espaço para que a bolsa possa subir ainda mais

Por que a bolsa brasileira ainda tem espaço para subir mais

Há alguns motivos para acreditar que a bolsa brasileira tem espaço para subir mais nos próximos meses, de acordo com especialistas do mercado. Em primeiro lugar, vale lembrar que a defasagem do Ibovespa em dólares é positiva para os investidores gringos.

A razão disso é que o dólar forte em relação ao real diminui o risco cambial de quem vem de fora. Em outras palavras, é mais vantajoso para o investidor estrangeiro estar na bolsa brasileira agora. 

E os dados não deixam mentir. Após seis meses de saídas de capital estrangeiro da bolsa, a B3 voltou a registrar a entrada de recursos gringos. Em julho, as entradas foram de R$ 7,35 bilhões e, em agosto, o saldo é positivo em R$ 9 bilhões, segundo os últimos dados disponíveis.

Além disso, cabe dizer que os múltiplos das empresas listadas na bolsa ficaram muito baratos. Quando analisamos o mercado de ações sob a ótica Preço sobre Lucro (P/L), negociamos a múltiplos menores do que na época da pandemia, por exemplo.

Hoje, o Ibovespa tem um P/L de apenas 8 vezes, contra uma média histórica de 11 vezes. E vale dizer que o P/L é um dos principais indicadores do mercado financeiro para dizer se um ativo está “caro” ou “barato”, considerando o seu histórico e seus pares.

Em outras palavras, os ativos da bolsa brasileira ainda estão com múltiplos reprimidos e desvalorizados. E, por isso, ainda há espaço para mais valorizações.

Os ‘gatilhos’ que podem fazer o Ibovespa ter novos saltos

Para o mercado, o principal “gatilho” que falta para que o Ibovespa possa deslanchar é o início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos.

A percepção de que o Fed (Banco Central americano) vai finalmente iniciar um ciclo de alívio monetário foi reforçada na semana passada por Jerome Powell, presidente do banco, durante o simpósio de Jackson Hole.

E essa queda de juros tende a dar ao investidor estrangeiro mais liquidez para aplicar em outros ativos em busca de mais retorno, como é o caso das ações brasileiras.

Por fim, vale destacar que a indicação de Gabriel Galípolo para presidente do Banco Central brasileiro, em substituição a Roberto Campos Neto, foi bem recebida e foi, inclusive, uma das razões para que o Ibovespa atingisse a máxima histórica na última quarta-feira.

Em resumo, como você pode ver, vários “sinais verdes” estão sendo dados para que a bolsa brasileira possa subir mais nos próximos meses.

Mas como fica você, investidor brasileiro, no meio de tudo isso? Para ajudá-lo a surfar na onda de otimismo da bolsa, o BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina, “garimpou” os ativos mais promissores do momento.

O BTG recomendou uma seleção com 10 ações de qualidade, que carregam um bom potencial de valorização e que estão a “ponto de bala” para comprar agora.

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O BTG Pactual fez um “garimpo” dentre as mais de 400 ações listadas na bolsa e indicou 10 papéis em que enxergou o maior potencial neste momento. E a boa notícia é que qualquer investidor interessado pode ter acesso a essas recomendações.

A carteira tem como objetivo capturar as melhores oportunidades e performances do mercado de ações. Entre as indicações, estão ações do setor financeiro, serviços básicos, saúde, infraestrutura, construção civil e de petróleo e gás. 

E pode ficar tranquilo, pois você não paga nada em nenhum momento para conhecer a carteira completa. Ela foi disponibilizada como uma cortesia do BTG Pactual para os leitores do Money Times.

Portanto, sugiro que você ao menos dê uma “espiada” para saber quais são as ações recomendadas pelo banco agora. Depois você pode decidir se essas indicações realmente fazem sentido para o seu patrimônio:

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DISCLAIMER

Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).

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