Hora de salvar Argentina e Venezuela? Entenda os riscos da moeda comum de Lula e veja como se proteger
Está dando o que falar. No dia 30 de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mais uma vez dividiu opiniões no mercado ao propor a criação de uma moeda comum para os 12 países da América do Sul.
Calma, isso não quer dizer que o Brasil deixaria de adotar o real. Mas é possível, sim, que essa medida afete a economia brasileira, e por consequência, o seu bolso. Entenda os riscos dessa proposta e as alternativas para proteger seu patrimônio:
O que é a “moeda comum” defendida por Lula?
A moeda comum surge quando determinados países escolhem usar uma mesma referência monetária em suas negociações comerciais, sem abrir mão da moeda local de cada um (utilizada pela população e pelos turistas).
Portanto, a adoção de uma moeda comum na América do Sul significaria que as operações de importação e exportação entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela seriam feitas com base no valor da moeda comum.
A moeda comum é diferente da “moeda única”, como o Euro, que substituiu a unidade monetária de cada país que aderiu ao projeto, como o marco alemão ou a lira italiana.
O que o Presidente deseja com essa proposta?
Atualmente, a maioria das operações financeiras e comerciais utilizam como referência o dólar norte-americano — e não é de hoje que Lula faz declarações contra a hegemonia dessa moeda no comércio internacional.
De acordo com o presidente, a criação de “uma unidade de referência comum” reduziria a dependência do dólar, uma vez que a utilização dessa moeda influencia diretamente no poder econômico de cada nação devido a questões como as reservas de dólar disponíveis no país e flutuações da cotação em relação à moeda local.
Enquanto para o presidente Lula a moeda comum seria uma facilitadora de transações econômicas para o Brasil, para alguns economistas, não seria tão simples assim colocar essa proposta em prática.
Quais são os riscos da adoção da moeda comum?
“A diferença de estrutura econômica dos países, da inflação e das políticas fiscais precisam ser consideradas antes que a moeda comum se torne realidade”, afirmou o economista Otaviano Canuto em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em relação à proposta da moeda comum.
O economista que atuou no Banco Mundial enfatiza que moedas precisam de lastro (algo ainda incerto nesta pauta), assim como o crédito para transações comerciais internacionais demanda garantias.
“Estamos em condições de arcar com riscos e custos para fazer geopolítica?” questiona o economista Otaviano Canuto sobre a proposta de nova moeda comum para transações bilaterais na América do Sul.
A inflação das nações envolvidas, para Canuto, também seria um problema. “Vai ser preciso algum mecanismo de atualização de valores que leve em conta a inflação doméstica dos países”, explica o economista.
Contextualizando: em abril de 2023, a inflação na Argentina bateu recorde de 109% no acumulado dos últimos 12 meses. Enquanto o aumento dos preços no Brasil foi de 4,2% no último ano, a Argentina registrou 8,4% em um único mês. Percebe a diferença?
A Venezuela é outro país que enfrenta uma economia turbulenta. A inflação no país de Maduro ultrapassou 300% em 2022, de acordo com estimativas da ONG Centro de Difusão do Conhecimento Econômico (Cedice).
Como proteger seu bolso da moeda comum de Lula? Veja a melhor opção para diversificar seu portfólio com segurança e buscar rentabilidade
Em tempos de inflação global e de economias fragilizadas, é fundamental o investidor pessoa física apresentar uma reserva de valor em seu portfólio, isto é, ativos capazes de proteger o seu poder de compra das variações do mercado.
Ouro, dólar e imóveis são as reservas mais conhecidas. No entanto, existe apenas um tipo de ativo capaz de garantir ao investidor a independência de bancos, governos e da administração das políticas monetárias e que pode funcionar como reserva de valor ao mesmo tempo: o Bitcoin e algumas outras criptomoedas.
O Bitcoin (BTC) é a maior moeda digital descentralizada do mundo que permite a transferência de valores sem a necessidade de um intermediário, como bancos ou órgãos regulatórios.
Não pense que essa independência torna o Bitcoin uma “terra sem lei”. Pelo contrário: todas as transações realizadas com a criptomoeda são validadas e armazenadas em blockchain: um registro público, permanente e descentralizado.
Nesse mecanismo de dados avançado, cada transação é validada por uma rede de computadores espalhada por todo o mundo — é isso que garante a transparência e segurança do ecossistema e que estimula o avanço da criptomoeda como uma reserva de valor alternativa.
Veja como investir em Bitcoin e outras criptomoedas
Chega de “imprimir dinheiro”. Enquanto no sistema financeiro tradicional os governos são livres para injetar dinheiro na economia, causando uma série de impactos (veja só onde o Fed e os Estados Unidos foram parar), nas criptomoedas, a emissão de ativos segue um protocolo que não pode ser alterado.
O Bitcoin, por exemplo, tem oferta finita. No total, apenas 21 milhões de unidades podem ser criadas (espera-se que esse número seja atingido em 2140). É exatamente essa característica que torna a criptomoeda escassa e deflacionária a longo prazo, e portanto, uma possível reserva de valor.
Os números não mentem. Uma recente análise feita pelo Mercado Bitcoin comparou a performance de diferentes ativos entre setembro de 2022 e meados de março de 2023. É importante lembrar que esse período foi marcado pela forte alta de juros pelo Banco Central dos EUA, demissões em massa nas grandes empresas de tecnologia e piora no cenário econômico global.
Os resultados disso você pode conferir no gráfico abaixo. O Bitcoin (linha laranja) liderou o resultado com ganhos de 22% no período, superando o ouro (12,6%), o S&P500 (que se manteve estável), e o Ibovespa (-8,5%).
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