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Gerdau (GGBR4) cai mais de 5% após resultados do 4T24, mas ‘ajudinha’ pode impulsionar a companhia em 2025

23 fev 2025, 12:00 - atualizado em 21 fev 2025, 14:53
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O mercado reagiu negativamente ao balanço da Gerdau (GGBR4) no 4T24, mas para analista, o resultado foi “sem surpresas”; entenda

A Gerdau (GGBR4) divulgou os resultados do quarto trimestre na última quarta-feira (19) com números que não animaram o mercado. A companhia registrou queda em várias linhas do balanço. 

A receita líquida de R$ 16,8 bilhões foi 3,2% inferior à do mesmo trimestre de 2023. Na mesma linha, o lucro líquido de R$666 milhões representou uma queda de 9% em relação ao 4T23, e um resultado 53% menor na comparação trimestral. 

Nas vendas, a Gerdau fechou o último trimestre de 2024 com R$ 2,7 milhões de toneladas de aço vendidas, o que representa uma queda de 3,9% na comparação anual.

Por fim, o Ebitda ajustado de R$ 2,39 bilhões apresentou alta de 17,2% na comparação anual, mas foi 20,7% menor em relação ao trimestre anterior (3T24).

Diante desse contexto, na tarde da quinta-feira (20) as ações da Gerdau encerraram o pregão em queda de 5,36%

Mas, apesar de o resultado não ter sido dos melhores, segundo o analista da Empiricus Research, Henrique Cavalcante, o 4T24 da companhia foi “sem surpresas”. Ele ainda aponta “ajudinha” que pode beneficiar a siderúrgica em 2025. 

Por que os números fracos da Gerdau (GGBR4) não assustam?

Cavalcante explicou que o desempenho da Gerdau no 4T24 foi impactado pela “sazonalidade mais fraca” em todas as operações e pela queda de preços na América do Norte.

Além disso, a companhia vinha sofrendo com a importação do aço chinês, com custos extremamente baixos e a desaceleração de pedidos.  

Por outro lado, os números do 4T24 também mostraram que a companhia segue mantendo uma postura diligente em termos de custo e alocação de capital.

O analista destacou que, no período, os custos permaneceram estáveis, devido às iniciativas de redução de despesas. O capital gerado no trimestre também foi positivo em R$ 427 milhões e gerou um alívio pontual no capital de giro. 

Henrique ainda apontou com positivo a manutenção do programa de recompra e o anúncio de dividendos no valor de R$ 203,4 milhões — isto é, R$ 0,10 por ação — referente ao exercício de 2024, a serem pagos no dia 14 de março para aqueles que estiverem na base de acionistas no dia 5 de março

Assim, o analista segue confiante com a tese de Gerdau. Ele destaca que a companhia negocia a 3,5x valor da firma sobre Ebitda (EV/Ebitda), o que significa que o ativo está barato.

Além disso, a siderúrgica mantém uma “assimetria positiva para os resultados operacionais e excelente carrego com recompras e distribuição de dividendos”, explica. 

Por fim, Cavalcante destaca que a companhia pode receber uma “ajudinha” capaz de impulsionar os seus resultados em 2025. 

Assim como em 2018, ‘ajudinha’ pode impulsionar os resultados da Gerdau (GGBR4) em 2025

Neste momento, um dos temas em discussão são as tarifas de 25% sobre a importação do aço e do alumínio impostas pelos Estados Unidos, que devem entrar em vigor no dia 12 março. 

Esta não é a primeira vez que o país impõe esse tipo de tarifa. Em 2018, em seu primeiro mandato, Trump estabeleceu taxa de 25% e 10% sobre as importações de aço e alumínio respectivamente. 

Na ocasião, a decisão do republicano provocou uma alta de quase 20% nos produtos siderúrgicos e a Gerdau (GGBR4) foi uma das beneficiadas pela medida, por ter parte da sua produção localizada nos EUA. 

Assim, Cavalcante aponta que as tarifas de importação impostas pelos EUA devem ser o “principal gatilho” para a companhia, já que a medida deve trazer um crescimento da demanda e dos preços da commodity nos Estados Unidos. 

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
isabelle.santos@empiricus.com.br
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.