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Fundos Imobiliários de Tijolo ou de Papel: qual escolher na hora de investir?

21 jan 2020, 13:52 - atualizado em 12 jan 2021, 16:03
(Imagem: Unsplash/@serjosoza)

Os Fundos de Investimento Imobiliários obtiveram lugar de destaque em 2019. O principal índice, o IFIX, fechou o ano de 2019 com 3.197,58 pontos – um aumento percentual de 35% comparado ao início do ano de 2019.

Esse tipo de investimento é especializado em investir em ativos imobiliários e podem, por exemplo, comprar ou construir um prédio de escritório, shoppings de alto padrão e muito mais. Ao contrário de ações das empresas na bolsa de valores, o investidor compra cotas de investimento do fundo. Quanto mais dinheiro for depositado, mais cotas a pessoa terá desse fundo.

Num cenário que demonstra certo otimismo para 2020, o investidor que deseja receber proventos mensais deve observar com mais atenção o mercado de fundos imobiliários.

Caso você não saiba, proventos são remunerações pagas pelos fundos imobiliários aos seus acionistas. Esses valores são pagos mensalmente para os investidores e são isentos de imposto de renda. Dessa forma, para quem tem a estratégia de investimentos a longo prazo, os Fundos Imobiliários são excelentes ativos para compor uma carteira.

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De acordo com o estrategista em Fundos de Investimento Imobiliários do BTG Pactual digital, Daniel Marinelli, a expectativa para 2020 é positiva.

(Pixabay)

“A indústria de fundos imobiliários está em franco crescimento. Em 2019, vimos a base de cotistas mais do que dobrar, saindo de 250 mil para mais de 500 mil investidores. Essa demanda impulsionou a liquidez do mercado, fomentou novas ofertas públicas e atraiu investidores institucionais que, até então, não navegavam nesses mares.

Em termos de retorno, o índice de fundos de investimentos imobiliários (Ifix) encerrou o ano com sua melhor performance histórica, registrando alta de 36%. Foi um ano espetacular.

Olhando para 2020, acreditamos na contínua evolução da indústria, mas de maneira mais moderada. Com o ciclo de cortes da taxa Selic chegando ao fim, a valorização dos fundos imobiliários virá do crescimento econômico, principalmente dos fundos de tijolo e especialmente das lajes corporativas (escritórios comerciais).

Em São Paulo, por exemplo, já se vislumbra renovações dos contratos dos aluguéis de 10% a 30%, dependendo da localização do imóvel. Isso significa maiores receitas de aluguel e, consequentemente, proventos mais graúdos nas contas dos cotistas.”

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Os dados da Economatica revelaram que o valor de mercado dos Fundos Imobiliários no final de maio de 2019 foi de R$ 48,2 bilhões, um crescimento de 7,3% com relação ao final de 2018. No início da década de 2010, o valor de mercado era de R$7,3 bilhões, o que representa crescimento de 553,9% até 2019.

Com um crescimento notável no mercado, é importante que antes de começar a investir em Fundos Imobiliários, você tenha noção da diferença entre dois tipos de fundos: o de Renda (Tijolo) e o de Recebíveis (Papel).

(imagem: Pixabay)

Os fundos de renda ou de tijolo são formados por imóveis rurais ou urbanos, com fins comerciais ou residenciais. O rendimento desse tipo de fundo vem da renda gerada pela locação, venda ou arrendamento desses espaços. De forma resumida, os fundos de tijolo são representados por imóveis físicos. Alguns exemplos: lojas e supermercados; agências bancárias; shoppings; galpões.

Por outro lado, os fundos de recebíveis ou de papel são formados por títulos ou valores mobiliários ligados ao setor imobiliário. Apesar de investir no mercado de imóveis, esse fundo investe em papéis e títulos – geralmente de renda fixa que apresentam uma rentabilidade maior que o CDI. O objetivo desse tipo de fundo é lucrar com o pagamento de juros em função de investimentos em papéis imobiliários.  Alguns dos exemplos de fundos de papel: CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), LCI (Letras de Crédito Imobiliário), Letras Hipotecárias.

Existem várias vantagens em investir em Fundos de Investimentos Imobiliário. Entre elas, estão os custos e burocracia serem muito menores em relação ao mercado físico de imóveis, a liquidez para se desfazer da cota e é possível começar a investir com um capital baixo.

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