Fundo “internacional” com um só ativo? Veja por que isso pode não ser uma boa ideia e como investir direto nos EUA
O aumento do interesse dos brasileiros em investir no mercado financeiro dos Estados Unidos também impulsionou a oferta de produtos relacionados a investimentos internacionais via ETFs (Exchange Traded Fund) por instituições brasileiras.
Porém, o que se destaca nessas ofertas é que o brasileiro não está investindo diretamente em ETF americano, mas em produtos convencionais indexados a um ETF no exterior e, portanto, também oneram seus investidores com taxas e impostos locais presentes nesses investimentos.
Vale sempre lembrar: o acesso direto ao mercado internacional somente acontece ao abrir uma conta no exterior. E, diferentemente do que muitos ainda imaginam, o processo deixou de ser burocrático e lento – na Avenue, por exemplo, que já abriu as portas do mercado americano para mais de 500 mil brasileiros, a abertura de conta é digital e pode ser feita em poucos minutos, em português.
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Fundo para investir em um único ETF?
O ETF é um fundo negociado em bolsa, que negocia como uma ação: eles possuem tickers próprios e podem ser comprados e vendidos tal como um papel normal, com a diferença de que incluem diversos ativos em um único produto.
Esse tipo de fundo pode ser uma alternativa para quem busca diversificar com simplicidade e baixos custos, sem se preocupar em selecionar muitos ativos por conta própria. Para oferecer essa praticidade, existe um gestor que atua no mercado e cobra uma taxa de administração pelos serviços prestados.
Os ETFs podem seguir índices de mercado, setores ou até mesmo grandes temas e estratégias específicas. Como exemplos, podem ser encontrados ETFs atrelados a:
- Índices, como Nasdaq, S&P 500, Russell 2000;
- Commodities, como prata, ouro, urânio
- Grandes temas de investimento, como empresas ligadas a inovação, revolução genética, lideranças femininas
- Diferentes regiões geográficas;
- Entre outras possibilidades.
No mercado americano, investir em ETF é mais comum que no Brasil. Para se ter dimensão do que isso significa, os três maiores ETFs americanos já superam o valor de mercado de toda a bolsa brasileira – US$ 993 bilhões, segundo dados de fevereiro compilados pela Statista, comparado aos US$ 842 bilhões da B3, de acordo com dados da World Federation of Exchanges para janeiro.
Existem mais de 2.000 ETFs disponíveis nos mercados dos EUA, enquanto a bolsa brasileira conta com pouco mais de 60 ETFs em negociação. Para driblar essa falta de opções locais, instituições financeiras brasileiras ofertam aos seus clientes fundos que investem em ETFs americanos, em geral sem nenhum envolvimento dos gestores americanos nessa oferta. Esses produtos são chamados de Fundo Monoativo.
Estruturado para comprar um único ativo, o fundo monoativo não é um ETF propriamente dito. O que ele faz é comprar um ETF americano e oferecer no mercado como um fundo comum. Há casos também em que esses fundos compram BDRs de ETFs, ou seja, são fundos brasileiros que compram um recibo de um papel negociado no Brasil e lastreado a um ETF internacional.
Investidor “internacional” com taxa de importação
Essa estrutura confusa adiciona mais custos para o investidor, pois há uma taxa de administração do fundo no Brasil que se soma à taxa de administração do ETF nos Estados Unidos. Em alguns casos, a taxa no Brasil chega a ser maior que a taxa cobrada pelo fundo no exterior.
Em um exemplo baseado em um produto real, o investidor brasileiro pode comprar um ETF diretamente dos Estados Unidos por uma corretora americana, como a Avenue, pagando uma taxa de administração anual 0,2%. Esse ETF comprado através de um fundo monoativo oferecido por uma instituição brasileira pode ter uma taxa adicional de 0,7% ao ano. Ou seja, a taxa americana mais a taxa de 0,5% do fundo no Brasil.
VEJA AQUI POR QUE COMPRAR ETFs AMERICANOS DIRETAMENTE PELA AVENUE É MAIS VANTAJOSO DO QUE INVESTIR EM FUNDOS MONOATIVOS EM SOLO BRASILEIRO
Os fundos monoativos brasileiros não se declaram deste modo para os investidores. Os nomes disponíveis no mercado são bem trabalhados e remetem a grandes teses de investimentos do produto original. Os custos não têm o mesmo destaque.
Assim, a dica para o investidor de um fundo de investimento brasileiro que aplica no exterior é: leia sempre os materiais de divulgação, bem como o regulamento, para entender se está aplicando em um fundo monoativo de ETF.
Na Avenue, o investidor brasileiro investe diretamente em ETF nos Estados Unidos e não paga custos extras de “intermediação”. De forma simples e mais eficiente, é possível abrir sua conta gratuita em poucos minutos e ter acesso a ETFs e todo o portfólio de produtos financeiros americanos, sem taxas de manutenção da conta.
Evitando o pagamento de ainda mais impostos
O investimento em fundos monoativos de ETF tem mais custos aos brasileiros, pois cobra taxa sobre taxa. Mas não é só isso. No Brasil, os monoativos de ETFs são tributados como fundos de investimento, ou seja, seguem a alíquota regressiva do Imposto de Renda, que vai de 22,5% a 15% sobre o lucro.
Alguns desses produtos são classificados como fundos multimercados, o que implica também na cobrança semestral do “come-cotas”.
Ao negociar diretamente com uma corretora americana, o investidor do mesmo ETF que dá origem ao fundo no Brasil se livra do “come-cotas” e tem o lucro isento de Imposto de Renda sempre que as vendas em um mesmo mês forem de até R$ 35 mil.
Se há um receio sobre como declarar os ETFs americanos à Receita Federal, saiba que o processo é bastante semelhante ao que ocorre com a declaração de renda variável (Gcap + Carnê Leão).
Para simplificar ainda mais, a Avenue oferece relatórios gratuitos, em português, que auxiliam o preenchimento da declaração à Receita Federal, com acesso à emissão automática e gratuita do DARF sempre que necessário.
Para tirar mais dúvidas sobre investimentos em ETFs nos Estados Unidos, a Avenue preparou um conteúdo gratuito que pode ser acessado clicando neste link.
Invista como um americano: Avenue oferece soluções para diversificar a carteira internacionalmente
Apesar de ser uma corretora americana, a Avenue foi fundada e desenhada por brasileiros e conta com escritórios em Miami e São Paulo. A plataforma de negociação da Avenue pode ser acessada pelo computador ou pelo aplicativo no celular e é 100% em português.
A equipe de atendimento é formada por brasileiros, reconhecida pelo Reclame Aqui com o Selo RA 1000, conferido apenas às empresas com excelência no atendimento. Já são mais de 500 mil clientes e mais de R$ 7 bilhões sob custódia.
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