‘Fim de jogo’ para a Petrobras (PETR4)? Temor de recessão global e queda do petróleo abalaram ação da petroleira – analista diz se é hora de comprar ou vender
Os preços do petróleo atingiram, nesta quarta-feira (6), o menor nível das últimas 12 semanas. Pela primeira vez desde março, o barril chegou a ser vendido por menos de US$ 100 e o Brasil finalmente supera a paridade internacional no preço dos combustíveis. E quem mais saiu abalada com a notícia foi a Petrobras (PETR3; PETR4).
Os papéis da petroleira fecharam em queda no último pregão – e as ações preferenciais (PETR4) caíram -5% nos últimos 2 dias. O mau desempenho acompanha, além dos preços do petróleo, a iminência de uma recessão global.
O relatório do Citibank indica que o petróleo pode chegar a valer US$ 65 por barril neste ano, caso a previsão dos últimos dias se concretize. Para você ter uma ideia, a chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional) afirmou em entrevista que não pode descartar que pode haver uma recessão em 2022:
Ao mesmo tempo, um relatório publicado pelo JP Morgan mostrou que os preços globais do petróleo podem chegar a US$ 380 por barril em um possível desdobramento da guerra entre Rússia e Ucrânia, no qual os Estados Unidos e a Europa poderiam levar a Rússia a realizar cortes retaliatórios na produção da commodity:
Nesse cenário de incertezas e que ninguém sabe o que virá, como fica a Petrobras?
As opiniões são bastante divididas e as respostas podem variar. Há quem acredite que as ações PETR3 e PETR4 não valem mais a pena diante do contexto macroeconômico atual. Afinal, são muitos os riscos: além da queda de preços do petróleo, há outras questões internas que influenciam negativamente a petroleira, como as eleições presidenciais se aproximando.
Por outro lado, há analistas que enxergam que a queda pode até beneficiar a Petrobras, já que permite que ela opere livre das pressões políticas que são desencadeadas toda vez que seus lucros e pagamentos de dividendos se expandem.
Mas quem está certo? Rodolfo Amstalden, sócio-fundador e analista da maior casa de análise financeira independente do país, fez um balanço do momento da companhia e deu seu veredito para as ações em um relatório gratuito (para acessar, libere o seu acesso aqui).
É por isso que eu aconselho que, antes de tomar qualquer decisão sobre comprar ou vender as ações da Petrobras, você entenda o que está em jogo para a empresa. Até porque não basta olhar apenas para a notícia da queda do preço dos barris de petróleo para decidir. É preciso analisar o contexto todo.
Sendo assim, convido você a continuar a leitura para entender quais são os pontos que devem ser levados em consideração quando falamos sobre os próximos passos da Petrobras.
Hora de vender PETR4?
Esse, com certeza, é o primeiro pensamento que vem à mente dos investidores após a notícia da queda dos preços do petróleo. E há argumentos que corroboram para essa visão:
Se o cenário de recessão global se concretizar e os barris de fato atingirem os US$ 65, essa pode ser a ruína da Petrobras, pelo menos no curto prazo.
Com esse pressentimento, a bolsa brasileira vem dando prejuízos, em um cenário que mescla medo da desaceleração das principais economias do planeta com os temores de uma reação agressiva dos bancos centrais, que podem elevar as taxas de juros, e uma consequente recessão pesando nos preços das bolsas e das commodities.
E essa não é uma prescrição animadora para o Ibovespa. A Petrobras representa hoje quase 7% da composição do principal índice de ações da B3 e a derrocada das suas ações poderia representar uma queda brutal do índice como um todo.
No fechamento do segundo semestre de 2022, o Ibovespa afundou 17,88%, o que na prática significa o pior resultado desde 2020, quando estourou a pandemia de covid-19. No mês de junho, a queda foi de 11,5%, o pior mês desde março de 2020.
RELATÓRIO GRATUITO – VEJA SE É HORA DE VENDER AS AÇÕES DA PETROBRAS
Vale a pena correr o risco?
Apesar de todo o cenário descrito acima, há analistas que acreditam que vale a pena correr o risco e investir nas ações da Petrobras em 2022. Mesmo com a recessão global à vista e os riscos políticos inerentes à estatal, a ação da petroleira negocia a múltiplos muito mais baratos do que a média do mercado.
Veja: a Petrobras negocia hoje a 2,4 vezes P/L (Preço sobre Lucro), enquanto seus pares negociam a múltiplos de 7,4 vezes P/L, como é o caso da PetroRio, ou ainda 25,7 vezes P/L, no caso da 3R Petroleum.
Caso você não esteja familiarizado, Preço sobre Lucro é o principal indicador utilizado pelo mercado para medir se uma ação está cara ou barata. Um P/L baixo pode significar que uma ação está barata e atrativa em vista das oportunidades que oferece.
E esse é justamente o caso da Petrobras. Na cotação atual, a companhia tem potencial de pagar dividendos gigantescos aos acionistas, da ordem de 41,7% anuais em 2022. Um valor como este faz com que ela se torne simplesmente a maior pagadora de dividendos da bolsa este ano.
É claro que, no caminho, irão existir percalços. No curto prazo, a companhia terá de enfrentar o momento nada próspero do mercado, além de questões internas que envolvem as eleições presidenciais no Brasil. No entanto, há analistas que acreditam que, no longo prazo, esse sacrifício pode valer a pena.
RELATÓRIO GRATUITO – VEJA SE É HORA DE VENDER AS AÇÕES DA PETROBRAS
Relatório gratuito responde se é hora de comprar ou vender as ações da Petrobras
No relatório gratuito disponível neste link, Rodolfo Amstalden diz se você deveria ou não apostar nos papéis PETR4. Lá, ele explica exatamente qual é o momento da companhia e se, levados todos os pontos acima em consideração, é hora de comprar ou vender.
Pode ficar despreocupado, pois o acesso ao relatório é grátis. Nenhum centavo será cobrado para que você possa ler a tese completa sobre a Petrobras.
E, se você está em dúvida quanto a propriedade de Rodolfo em falar sobre o assunto, fique tranquilo. Além de ter ajudado a fundar a Empiricus, ele também é responsável por uma das carteiras da casa, que leva o nome de “Vacas Leiteiras”.
Esse nome faz alusão às empresas maiores pagadoras de dividendos da bolsa. São as que têm em seu DNA a distribuição de proventos “gordos” aos acionistas.
Agora resta saber se, apesar de tudo o que lhe mostrei aqui hoje, a Petrobras pode ser incluída nesta seleta lista e ter recomendação de compra por parte do analista.
Para descobrir, aconselho que você libere o seu acesso gratuito ao relatório escrito por Rodolfo no botão abaixo. Basta inserir um endereço de e-mail válido e então aguardar pelo seu recebimento na caixa de entrada: