Enquanto Bitcoin decola 28,12% em outubro, braço direito de Buffett se diz ‘preocupado’; entenda

Se você voltasse no tempo – digamos, 10 anos atrás –,  e saísse perguntando por aí sobre o Bitcoin, tenho certeza que muitas respostas demonstrariam desconfiança na criptomoeda.

Muita gente até diria que essa história de cripto é passageira, que não se sustenta, que é uma tendência entre os mais jovens que está com os dias contados… 

Mas de uns anos para cá, o Bitcoin foi se valorizando, expandindo sua influência e deixando claro que é muito mais do que uma mera “modinha” entre os jovens.

Afinal de contas, a criptomoeda entrou no radar até da maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, que está prestes a lançar seu ETF e tornar possível a negociação de Bitcoin na Bolsa americana.

Ou seja, hoje em dia as criptomoedas alcançaram o status de investimento sério, a ponto de serem consideradas parte essencial de uma carteira mais apetitosa ao risco, e integrarem os portfólios dos investidores mais tradicionais…

Mas Charlie Munger, “tubarão” do mercado e parceiro de negócios de Warren Buffett, não é um desses investidores.

O veterano da bolsa não poupa críticas às criptomoedas, e já chegou a chamar o Bitcoin de “estupidez”, defender o banimento das criptomoedas, e até comparar o BTC a “veneno de rato”.

Mas é fato que, mesmo em meio a todos os ataques de Munger, o Bitcoin tem apresentado um desempenho invejável no último mês – a ponto de Charlie Munger se dizer “preocupado” com a ascensão da criptomoeda.

Basicamente, Munger acredita que as criptomoedas são uma inovação desnecessária, e que podem mais atrapalhar do que ajudar o funcionamento da economia mundial.

Mas enquanto o veterano faz suas críticas, o Bitcoin se estabelece cada vez mais, e muita gente “enche o bolso” no mercado de criptoativos.

Apesar das críticas, Bitcoin ficou nos holofotes em outubro

Segundo levantamento do Seu Dinheiro, o Bitcoin foi o melhor investimento de outubro, com uma alta de 28,12%. Enquanto isso, o Ibovespa “comeu poeira” e fechou o mês em baixa, com uma rentabilidade de -2,94%.

É um número impressionante, não acha? E a coisa fica ainda melhor quando notamos que a rentabilidade do Bitcoin em 2023 já ultrapassa os 100%.

Entre 1° de janeiro e 7 de novembro, a criptomoeda valorizou 113%. Ou seja, quem investiu em Bitcoin no começo do ano praticamente dobrou o investimento. Em questão de meses:

• R$ 100 investidos viraram R$ 213;
• R$ 1 mil se transformaram em R$ 2.130;
• Um investimento de R$ 10 mil virou R$ 21.300.

É claro que esses números já aconteceram, e não há como garantir que eles vão se repetir. Mas também não há como negar que o mercado de criptomoedas tem um potencial esmagador de multiplicar até mesmo os menores valores em períodos curtos de tempo.

Esse fenômeno é muito comum em criptomoedas menores, que costumam “seguir o exemplo” do Bitcoin e valorizar exponencialmente quando a moeda mais famosa do mundo começa a subir.

Um dos casos mais emblemáticos é o da moeda AXS, que valorizou mais de 30.000% em cerca de 10 meses:

Mas o mercado de criptoativos não é apenas lucrativo no curto prazo. 

Charlie Munger é partidário de uma técnica chamada “buy and hold”, que defende manter ativos na carteira por bastante tempo para surfar as valorizações no longo prazo.

Ironicamente, os números mostram que quem seguiu o “conselho” de Munger e manteve o BTC na carteira ao longo dos últimos anos se deu bem.

Para você ter uma ideia, quem comprou o Bitcoin em 2011 e esperou exatos 12 anos para vender, conseguiu uma valorização de 1.180.770%.

Isso seria suficiente para transformar um investimento de R$ 10 em mais de R$ 1 milhão.

É isso mesmo. O “troco da padaria” investido em Bitcoin poderia ter te deixado milionário.

E tudo isso mostra que, apesar das críticas do veterano Charlie Munger, o histórico do Bitcoin e das criptomoedas em geral é indício de que esse é um mercado versátil e com potencial de lucro bem significativo.

Lucro no curto prazo, lucro no longo prazo, lucro através de fundos de criptomoedas, e até lucro passivo, através do staking. Todas essas são possibilidades desse mercado, que muitas vezes passam despercebidas por quem tem “preconceito”.

É claro que estamos falando de uma modalidade de investimento que tem seus riscos, e resultados passados não são garantia de lucros futuros.

Mas quem sabe se posicionar e aproveitar as oportunidades pode ter a chance de capturar valorizações verdadeiramente impressionantes – e até mesmo dar uma guinada na própria vida financeira.

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