Em linha com as metas de desenvolvimento sustentável da ONU, Braskem combina inovação e tecnologia para reciclar resíduos plásticos
Separar os resíduos recicláveis dos não recicláveis já é uma prática presente no cotidiano de vários municípios brasileiros há tempos e é bem provável que você já tenha tido aulas na escola sobre a separação adequada de resíduos. Reconhecida nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas) como uma prática importante para o consumo e produção sustentável, a reciclagem vai além do ESG e das boas práticas.
A reciclagem é também um dos pilares da economia circular, pois é a partir desse processo que os resíduos descartados adequadamente podem se transformar em novos produtos, reinserindo-os assim na cadeia produtiva.
Tudo começa na separação ‒ momento em que a sociedade desempenha uma responsabilidade fundamental, ao destinar adequadamente seus resíduos recicláveis para a coleta seletiva ou para os pontos de entrega voluntária que entram em ação para recolhimento desses resíduos, que, por sua vez, são encaminhados para cooperativas e gestoras de resíduos, que atuam na triagem e separação dos materiais para posterior encaminhamento para a reciclagem.
Buscando reinserir os resíduos plásticos na cadeia produtiva, a Braskem investe em projetos de incentivo e desenvolvimento da reciclagem, que contribuem diretamente para o seu compromisso de eliminação de resíduos plásticos ‒ meta alinhada com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU.
“Temos a sustentabilidade como princípio de atuação desde a nossa fundação e queremos ser protagonistas de iniciativas que agreguem valor à cadeia produtiva e que contribuam de forma efetiva e tangível para a construção de uma economia cada vez mais circular, visando garantir um futuro melhor para estas e as próximas gerações”, diz Fabiana Quiroga, diretora de Economia Circular da Braskem na América do Sul.
Recentemente, a Braskem anunciou aportes robustos em diferentes plantas de reciclagem, em parceria com a Valoren, empresa desenvolvedora de tecnologia e gestora de resíduos para transformação em produtos reciclados.
Após ser coletado nas residências e indústrias, os resíduos plásticos podem passar por dois tipos de reciclagem: a mecânica ou a avançada.
Na chamada reciclagem mecânica, as embalagens são trituradas em fragmentos menores, conhecidos na indústria como flakes, que são lavados, passam pelo processo de extrusão e formam os pellets – pequenos grânulos de resinas termoplásticas. Essa é uma técnica bastante tradicional na indústria de reciclagem e que pode dar origem a uma série de produtos, como embalagens de produtos de higiene e limpeza, sacos de lixo, mobiliário, entre outros.
A Braskem investiu cerca de R$ 67 milhões em uma nova planta de reciclagem mecânica em Indaiatuba, no interior de São Paulo, que será operada pela Valoren. A unidade, inaugurada em março deste ano, transformará, anualmente, 250 milhões de embalagens pós-consumo, feitas de polietileno e polipropileno, em 14 mil toneladas de resina reciclada com alta qualidade.
Já a reciclagem avançada, por sua vez, envolve uma tecnologia que altera as propriedades físico-químicas dos resíduos. Utilizando o calor, os plásticos pós-consumo são despolimerizados, ou seja, as moléculas são quebradas em outras mais simples e darão origem a matéria-prima circular certificada, que será transformada em plásticos ou químicos iguais aos produzidos com matéria-prima fóssil.
Ciente do potencial inovador desse processo, a Braskem, também em parceria com a Valoren, anunciou uma nova iniciativa: a construção de uma unidade dedicada à reciclagem avançada, com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2023.
A expectativa é que a planta, que recebe um investimento conjunto de R$ 44 milhões, tenha capacidade de produzir até 6 mil toneladas de produtos circulares por ano.
Juntos, os dois processos de reciclagem aumentam consideravelmente as oportunidades de transformação do plástico e auxiliam na eliminação de resíduos plásticos do meio ambiente e na valorização dos materiais, que são reinseridos no ciclo.
“O mais interessante é que um modelo complementa o outro, uma vez que mais tipos de embalagens passam a ser reinseridas na cadeia e, consequentemente, transformadas em novos produtos”, complementa Fabiana.
Essas iniciativas são uma forma de tangibilizar a atuação da Braskem em todo o ciclo da economia circular, reforçando os compromissos da empresa com o desenvolvimento sustentável. Além disso, os projetos incentivam outras pessoas e parceiros a também buscar e participar em soluções que gerem menos impacto ao meio ambiente e, ao mesmo tempo, atendam às necessidades de mercados e consumidores. É a Braskem em prol de um futuro mais sustentável e circular.