‘Em junho, já podemos ver um corte na Selic’: IPCA pressiona Campos Neto e pode gerar ‘corrida aos bancos’
O IPCA, índice oficial de inflação do país, veio abaixo do esperado em março: 0,71%, contra a projeção média de 0,77%.
O número mostra desaceleração da alta de preços em relação ao mês anterior e ao mesmo mês do ano passado.
Na visão do analista Enzo Pacheco, da Empiricus Research, este número pode dar margem para uma redução da taxa Selic a partir de junho.
“Ainda tem muito ruído, mas, depois de junho, o BC já pode começar a pensar nessa possibilidade de cortar juros”, afirmou em entrevista ao programa Giro do Mercado.
Segundo Pacheco, a desacaleração de preços aproxima a inflação da meta estabelecida pelo BC.
Além disso, como a alta foi puxada especialmente pelos impostos sobre combustíveis, o efeito da demanda sobre os preços não foi tão alto, o que mostra que o desestímulo à economia está fazendo efeito e pode ser freado.
Diante desse cenário, diversos investidores estão se antecipando a essa possível virada de mão e correndo para garantir títulos de renda fixa prefixados, especialmente aqueles emitidos por bancos.
Esse fenômeno acontece porque a renda fixa tem a Selic como principal balizador e, quando ela cai, a rentabilidade oferecida tende a baixar.
Logo, travar os ganhos em um prefixado agora pode ser a melhor decisão para conseguir um bom retorno, acima de dois dígitos, para os próximos anos.
Recentemente, o grupo gratuito de renda fixa da Empiricus Investimentos indicou um título que pagava um retorno total de 139,8%, capaz de mais do que dobrar o dinheiro do investidor.
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