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Eletrobras (ELET6) caiu 7% na véspera da cerimônia de privatização; por quê? Veja quais são as perspectivas para a ação

15 jun 2022, 12:00 - atualizado em 15 jun 2022, 10:18
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A Eletrobras concluiu o seu processo de privatização na última quinta-feira (9) e as ações tiveram queda logo depois – veja quais são as perspectivas para a elétrica no cenário macroeconômico atual e se é possível lucrar mesmo em meio ao caos. (Imagem: Shutterstock)

Depois de concluir o processo de privatização na última semana, a Eletrobras (ELET6) teve dois pregões consecutivos de queda, que totalizaram 7%. Afinal, o que aconteceu?

Bom, vários podem ser os motivos que fizeram com que os papéis da elétrica caíssem nos últimos dias. Em primeiro lugar, o mercado acredita que esse pode ser um movimento de realização dos investidores. Isto é, depois de terem aproveitado a especulação do ativo, agora estão realizando os lucros.

A privatização da Eletrobras era um tema discutido há tempos e muito aguardado no Brasil. Não à toa, a privatização da Eletrobras é a segunda maior operação deste ano no mundo, atrás somente da coreana LG Energy.

Além disso, vale destacar que a demanda superou a oferta em 3 a 4 vezes, culminando no rateio que gera um valioso sentimento de escassez para o pregão de estreia.

E os investidores, sabendo que haveria pressão compradora nos papéis, empurraram o preço para cima com o intuito de surfar a valorização. Agora, entre sexta e segunda-feira, eles aproveitaram para se desfazerem das posições e buscarem a realização dos lucros.

Mas o movimento de baixa também pode não ter sido específico da Eletrobras. Tanto a bolsa de valores brasileira como as estrangeiras estão em queda, em semanas que têm sido marcadas pela aversão ao risco causado pela inflação e alta dos juros.

Portanto, seria muito difícil ver a ação “escapar” desse cenário. E a verdade é que os próximos dias também podem ser desafiadores para a elétrica recém-privatizada. Isso porque, além da pressão vendedora, há uma pressão macroeconômica que deve seguir impactando as empresas listadas na bolsa brasileira.

Hoje, por exemplo, acontece a Super Quarta, com duas definições que devem mexer com o mercado tanto com Brasil como com o exterior: a reunião do Copom, que define a taxa básica de juros brasileira (Selic), e a reunião do Fomc (Comitê do Mercado Livre Aberto, que tem função semelhante ao Copom no Brasil), que definirá a taxa de juros americanos. 

Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, é esperado um aumento percentual de 0,5 p.p. Na prática, isso significa que a Selic pode passar para 13,25% e os juros americanos podem elevar o patamar que hoje é de 0,75% a 1%.

Em outras palavras, os investidores que permanecem com os papéis da Eletrobras na carteira podem enfrentar mais turbulências no curto prazo. E então, quais são as perspectivas para as ações ELET6? Vale a pena manter? Há chance de valorização este ano?

Se já quiser saber a resposta, leia o relatório gratuito sobre a Eletrobras clicando no botão abaixo:

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Mas, se preferir continuar comigo por mais alguns minutos, gostaria de convidá-lo para entender o que está em jogo para a Eletrobras e o que esperar das ações nos próximos meses:

O que esperar da Eletrobras?

Depois de terem colocado parte do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) nas ações da Eletrobras, os investidores estão ávidos por retorno. Afinal, a estratégia consiste em buscar retornos maiores do que os oferecidos pelo fundo, que, como é sabido, rende uma “merreca” de 3% ao ano + TR, com rendimento inferior até mesmo ao da poupança.

Mas, como dito anteriormente, o cenário de curto prazo pode não ajudar nesta busca por rentabilidades atraentes. Além do contexto macroeconômico e da pressão vendedora, a Eletrobras ainda terá que lidar com questões internas que ainda são nebulosas.

Afinal, o fato de a oferta de ações ter sido bem-sucedida não significa que acabou. Pelo contrário, esse é o 1º passo de uma nova história para a companhia, assim como ocorreu com Vale e Embraer quando foram privatizadas, por exemplo.

Ruy Hungria, analista de ações da maior casa de análise financeira independente do país, a Empiricus, acredita que a Eletrobras não vai se recuperar do dia para a noite. “Será preciso tempo e muito trabalho da nova gestão para chegar lá, correndo o risco de não ser bem-sucedida no processo”, explica.

Além disso, o analista destaca que pode acontecer de a nova gestão não conseguir levar adiante as melhorias, ou o processo de privatização emperrar por conta de interferências políticas, o que acabaria afetando o valor das ações.

Mas calma, pois isso não quer dizer que não dará certo.

Para Rodolfo Amstalden, analista e sócio-fundador da casa, a Eletrobras é um tipo de investimento de longo prazo. “Não acho que seja um investimento para virar milionário do dia para a noite, mas sim de uma história para carregar ao longo dos próximos cinco anos, pelo menos”, afirma. 

Com as ressalvas postas, os analistas seguem confiantes a respeito das ações e fizeram suas apostas quanto ao lucro e dividendos da Eletrobras no longo prazo.

Em um relatório gratuito, Ruy Hungria faz um balanço do momento da elétrica e os cálculos de quanto o investimento na Eletrobras pode ter de retorno. Além disso, ele também tem uma estimativa de dividend yield das ações para 2022. 

Para ler o relatório completo e ter acesso à tese do analista sobre a Eletrobras, basta clicar no botão abaixo e inserir um e-mail válido. O relatório será enviado para você em questão de poucos minutos, sem que você precise desembolsar nenhum real:

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A Eletrobras tem potencial para dar lucro em meio ao caos? Veja neste relatório gratuito

Neste relatório gratuito, Ruy Hungria destrincha o caso da Eletrobras e diz o quanto é possível capturar de lucros e dividendos com a ação no longo prazo. Lá, ele explica qual é o momento da companhia e quais podem ser os próximos capítulos dessa “novela”.

Não precisa se preocupar, você não precisará pagar nada para acessar o relatório, é grátis. Nenhum centavo sequer será cobrado para que você possa ler a tese completa sobre a Eletrobras.

E se você está em dúvida quanto a propriedade do Ruy em falar sobre o assunto, fique tranquilo. Ele é analista de ações da Empiricus, especialista em bolsa e opções, possui MBA em Finanças e bacharelado em Física pela Universidade de São Paulo (USP).

Ou seja, o trabalho de Ruy é justamente acompanhar o desempenho de ações de empresas na bolsa e alertar investidores sobre as perspectivas dos papéis.

E então, será que a Eletrobras tem potencial para colocar dinheiro no seu bolso mesmo em meio ao caos?

Para saber, aconselho que você libere o seu acesso ao relatório gratuito dele no botão abaixo. É só colocar um e-mail válido para recebê-lo e aguardá-lo na sua caixa de entrada:

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Formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Já passou por agência de marketing digital, onde trabalhou com estratégias de SEO e marketing de conteúdo.
leticia.camargo@empiricus.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Já passou por agência de marketing digital, onde trabalhou com estratégias de SEO e marketing de conteúdo.