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É mais fácil lucrar investindo na Meta (M1TA34) do que na Alphabet (GOGL34), diz analista

27 jul 2024, 14:00 - atualizado em 26 jul 2024, 15:18
Meta e Alphabet
Segundo Enzo Pacheco, da Empiricus Research, a empresa fundada por Mark Zuckerberg sofreu uma reação exagerada do mercado após a divulgação de seus resultados (Montagem feita com recursos do Canva Pro e fotografia de REUTERS/Andrew Kelly)

Absolutamente nenhuma escolha é óbvia no mercado financeiro. Às vezes, uma empresa pode estar barata, ter boa performance histórica e, ainda assim, não valer o seu investimento. 

A Alphabet (GOOGL34), por exemplo, recentemente apresentou uma valorização de 25% nas suas ações e um balanço em linha com o que estava sendo esperado: sua receita chegou a US$84,742 bilhões e seu lucro líquido a US$23,619 bilhões. 

São altas, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, de 14% e 27%, respectivamente. 

Números consideráveis, mas que, ao contrário do que muitas pessoas podem imaginar, não fazem da gigante do mercado de tecnologia a melhor opção dentre as suas pares. 

Tanto é que, na visão do analista Enzo Pacheco, da Empiricus Research, a Meta (M1T434) apresenta perspectivas mais interessantes no longo prazo.

Meta deve ter uma performance melhor do que Alphabet nos próximos 12 meses

No programa Giro do Mercado, ele afirmou que prefere recomendá-la porque “os ganhos possíveis são mais fáceis”. 

Sua tese é de que ela até pode sofrer com uma rotação dos investidores para setores mais tradicionais, mas, “no relativo, deve ter uma performance melhor do que a da Alphabet nos próximos 12 meses”.

Principalmente porque há uma visão errada de que a dona do Google não corre riscos com o surgimento de novas ferramentas de buscas. 

Pacheco afirma que, no dia em que os investidores perceberem que não é bem assim, ela pode encarar uma queda.

“Os investidores estão precificando um mundo que dificilmente existiria alguém capaz de pegar esse market share. Então, podemos ver uma desvalorização [quando ficar evidente que isso não é verdade]”

Meta decepcionou investidores, mas a reação do mercado pode ter sido exagerada

Olhando para os indicadores reportados pela companhia fundada por Mark Zuckerberg a fundo, fica ainda mais clara a preferência do analista da Empiricus Research por ela.

Sua última receita foi de US$36,455 bilhões, o que significa uma alta de 27% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O número de usuários ativos de seus aplicativos (Facebook, Instagram e Whatsapp) encerrou março em 3,24 bilhões, gerando um crescimento de 7% na comparação anual.

A geração de caixa, por sua vez, também foi robusta: US$19,246 bilhões (no 1T23, foram US$13,998).

O que talvez tenha deixado a desejar para alguns investidores foram as projeções da Meta para os próximos meses

Ela informou que deve lucrar de US$ 36,5 bilhões a US$ 39 bilhões com vendas neste segundo semestre, sendo que a maior parte dos analistas indicava uma quantia superior a US$ 38 bilhões.

Além disso, a empresa espera que os custos e despesas do ano fiquem entre US$96 bilhões e US$99 bilhões, valor superior a estimativa entre US$94 bilhões e US$99 bilhões de antes.

Uma janela de compra se abriu

Toda essa quebra de expectativas causou uma desvalorização de mais de 15% no after-market. Mas, para Pacheco, não há razões para se desesperar.

“Esse derretimento da ação, zerando quase a totalidade dos ganhos obtidos desde a divulgação do resultado do quarto trimestre de 2023, me parece uma reação exagerada do mercado”, afirma.

É por isso que, na sua opinião, uma janela de compra se abriu no mercado:

“Para aqueles que ainda não possuem a ação na carteira, essa pode ser uma oportunidade de montar uma posição aos poucos, uma vez que ainda podemos ver novas quedas”, diz.

Existem outras 9 boas empresas para buscar lucros além da Meta

Hoje, a Meta está entre as “queridinhas” da Empiricus Research. Mas, além dela, a maior casa de análise financeira independente do Brasil recomenda outros nove papéis para quem deseja se expor a potenciais lucros. 

Todas essas indicações foram reunidas em uma carteira de BDRs

Os criadores desse material explicam que a “a intenção é ter entregar um portfólio diversificado dentre os mais diversos setores da economia, aliando nomes defensivos com outros mais cíclicos”.

Eles consolidaram as 10 ideias de ações que entendem serem as melhores apostas nos mercados internacionais em um relatório e estão o disponibilizando gratuitamente.

Para ver quais outras empresas além da Meta vale a pena investir atualmente, basta baixá-lo clicando no link abaixo.

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