Dow Jones e S&P 500 renovam recordes: veja as melhores ações americanas para não ficar de fora
Mais uma vez, os índices Dow Jones e S&P 500 renovaram suas máximas históricas. Nesta terça-feira (24), eles fecharam aos 42.208,22 e 5.732,93 pontos, respectivamente, impulsionados pelo pacote de estímulos econômicos da China divulgado ontem.
E essa não deve ser a primeira vez que você se depara com a alta dos índices. Afinal, a bolsa americana vem registrando uma trajetória crescente desde o início do ano.
Para se ter ideia, em 2024, o Dow Jones, que reúne 30 empresas tradicionais da economia americana, valorizou mais de 11%.
Já o S&P 500, índice que compreende as 500 maiores empresas listadas nas bolsas americanas, cresceu mais de 20% desde janeiro e ultrapassou seu próprio recorde 41 vezes neste ano.
E se os índices de ações americanas apresentaram bons resultados mesmo no período de juros altos, agora, com o ciclo de corte de juros sinalizado pelo Fed (Banco Central americano), a expectativa dos investidores é ainda maior.
Segundo Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research, “a tendência é que empresas que ficaram para trás no início do ano performem melhor do que as ações que já valorizaram muito”.
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Desde 2023, grande parte da performance do mercado americano de ações foi “carregado” pelo desempenho das “Sete Magníficas“, as empresas de tecnologia líderes do setor: Nvidia, Microsoft, Amazon, Meta Platforms, Alphabet, Apple e Tesla.
O destaque vai para a Nvidia (NVDA), que já saltou +150% só em 2024.
No entanto, com o aquecimento da economia ocasionado pelos cortes de juros, são as ações de setores tradicionais da economia que podem sair ganhando nesse cenário, de acordo com Enzo Pacheco. Isso porque estas estão com os múltiplos descontados devido ao seu tímido desempenho no primeiro semestre do ano e, portanto, baratas.
É por isso que muitos analistas já apontaram o processo de “rotação setorial”, isto é, o redirecionamento do foco nas Big Techs para ações anteriormente negligenciadas. Veja quais delas o analista recomenda para se expor em outros setores.
Claro que isso não significa que as gigantes da tecnologia deixarão de registrar crescimento nos lucros. Mas sim, que é possível que esse crescimento desacelere, enquanto as empresas que estavam em desvantagem nos trimestres anteriores possam começar a melhorar.
Por isso, Enzo Pacheco defende uma carteira diversificada, tanto com Big Techs quanto com ações de empresas de segmentos tradicionais.
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