Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4): qual será o impacto das queimadas nos resultados da holding e da subsidiária?
Na última semana, a Raízen (RAIZ4), sucroalcooleira controlada pela Cosan (CSAN3), comunicou ao mercado que foi afetada com incêndios em parte dos canaviais administrados pela empresa e por alguns de seus fornecedores, com maior incidência no Estado de São Paulo.
A companhia estima que aproximadamente 1,8 milhão de toneladas de cana-de-açúcar foram impactadas.
Isso equivale a cerca de 2% do volume total projetado para a safra 2024/25, com base na premissa mínima de moagem, explicou a analista Larissa Quaresma, da Empiricus.
Portanto, é natural que os investidores se perguntem o quanto isso pode afetar as ações da Raízen e, consequentemente, da Cosan, que já não estão tendo vida fácil este ano.
Qual será o impacto das queimadas nos resultados da Raízen?
Na visão da analista, o impacto dos incêndios será insignificante para os resultados da sucroalcooleira. “A rápida resposta da companhia reforça sua competência na gestão de crises e mitigação de riscos operacionais”.
“Como medida para reduzir os danos, a Raízen está priorizando a moagem da cana afetada, o que deve ajudar a conter as perdas e minimizar os efeitos nos resultados financeiros, que devem ser imateriais”, disse Larissa.
Além disso, Larissa Quaresma se diz construtiva em relação a uma melhora nos resultados da companhia ao longo dos próximos trimestres.
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Vale a pena investir em Raízen (RAIZ4)?
Apesar de gostar da companhia, a analista prefere a exposição à ação via Cosan (CSAN3).
Isso porque, além de ter o vetor de atuação da Raízen, a Cosan é hoje um dos maiores conglomerados de infraestrutura e energia do Brasil, atuando em:
- Distribuição de lubrificantes, através da subsidiária Moove;
- Transporte ferroviário de cargas, por meio da Rumo (RAIL3);
- Distribuição de gás, através da Compass; e
- Extração de materiais básicos por meio de uma participação minoritária na Vale (VALE3).
Além disso, a companhia tem alguns gatilhos que podem fazer as ações – que, segundo a analista, estão extremamente descontadas – deslancharem, após um primeiro semestre difícil.
Um deles é o IPO da Moove, uma de suas subsidiárias, que, segundo notícias, pode sair do papel nos próximos trimestres.
Além disso, depois de atingir o topo do ciclo de investimentos, a analista vê a companhia em processo de desalavancagem. “Aliado a demanda resiliente e avenidas de crescimento das empresas do conglomerado, a Cosan deve entregar bons resultados”.
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A confiança em um bom desempenho da Cosan é tamanha que a analista incluiu a holding na carteira das 10 melhores ações para comprar agora.
O portfólio é composto por 10 ações que, mesmo com a alta recente da bolsa, continuam em preços de entradas atrativos e têm gatilhos de valorização ao longo do segundo semestre, como é o caso da Cosan.
Vale destacar que são ações de qualidade e com histórico de execução comprovado. Ou seja, empresas que permitem lucros sem se arriscar excessivamente.
“É uma seleção de 10 ações brasileiras que acreditamos ter o potencial de proteger o patrimônio investido e, ao mesmo tempo, gerar ganho de capital”, afirmou a analista.
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