Copom pode ‘abrir a porteira’ para valorizações na bolsa, aponta analista; veja onde investir
Nesta quarta-feira (20), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidirá mais uma vez os rumos da taxa básica de juros. Agora, o mercado espera para saber se o corte será de 0,50 pp ou 0,75 pp.
A expectativa é de que, com mais um corte na taxa Selic, os ativos de risco possam entrar em um ciclo de valorização. Algo que não aconteceu depois da reunião passada, tanto por conta da antecipação do movimento, quanto por questões macroeconômicas.
Desde o primeiro corte de juros o cenário global piorou. Além disso, a aceleração da prévia da inflação em agosto trouxe algumas incertezas quanto ao ritmo da queda da taxa Selic. Isto é, afastou a possibilidade de cortes de 0,75 pp, segundo analistas.
Entretanto, de acordo com Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, tudo indica que o Banco Central deve continuar reduzindo os juros e esse movimento pode “abrir a porteira” para a valorização dos ativos de risco.
Corte de 0.50 pp ou 0.75 pp em setembro?
No final de agosto, o resultado do IPCA-15 trouxe muitas incertezas para o mercado. A prévia da inflação veio bem acima das expectativas e colocou em risco a possibilidade de aceleração da queda de juros.
Contudo, os dados do índice apresentados na semana passada trouxeram um certo alívio. Matheus explica que, para agosto, já era esperada uma aceleração da inflação.
O aumento de 0,23% do IPCA em agosto foi abaixo das expectativas do mercado. Além disso, o analista aponta que dados importantes com o de serviços e alimentos apresentaram deflação.
Spiess ainda ressalta que o dado de serviços é um fator importante para que o Banco Central decida acelerar o ritmo de flexibilização da política monetária.
“Esse quadro qualitativo permite que tenhamos de volta à mesa aquela possibilidade de corte de 0.75 pp.”
Entretanto, ele ressalta que uma redução dessa magnitude deve ficar somente para a última reunião do Copom, em dezembro. Para amanhã, “já está mais que contratado 50 pontos de corte”, afirma.
Por isso, o analista vê o momento como positivo para investir em ativos de risco e aponta três motivos:
- Historicamente, o ciclo de afrouxamento monetário beneficia a bolsa com altas superiores a 35%;
- As ações ainda continuam bastante descontadas, isto é, negociando a múltiplos abaixo da média;
- Muitos investidores ainda estão fora dos ativos de risco e a volta deles pode impulsionar as ações brasileiras.
Ou seja, no momento, há muitos ativos de qualidade sendo negociados com desconto e que tendem a se valorizar com a continuação do afrouxamento monetário.
Contudo, a escolha desses ativos faz total diferença. É preciso saber o momento certo de entrar e sair de uma ação, ou mesmo aumentar ou reduzir sua exposição a um determinado ativo.
Cortesia: 4 carteiras para buscar valorização com a queda da Selic
Embora a expectativa seja de uma retomada da bolsa, não são todas as ações que valem o investimento. Como o próprio analista reforçou, é importante buscar ativos de qualidade.
Nesse sentido, a Empiricus Investimentos está liberando o acesso a 4 carteiras recomendadas com indicações dos analistas da Empiricus Research, como uma cortesia.
Entre as recomendações, você vai encontrar ações para buscar valorização e dividendos, além de indicações de fundos imobiliários e ações internacionais.
Tudo o que você precisa fazer é clicar neste link ou no botão abaixo e seguir as instruções para acessar as carteiras recomendadas gratuitamente.