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Como escolher o melhor financiamento imobiliário? Veja dicas para avaliar as opções disponíveis no mercado

26 abr 2022, 10:00 - atualizado em 25 abr 2022, 14:15
Miniaturas de casas empilhadas em cima de moedas, representando financiamento imobiliário
Entenda as amarras por trás do crédito imobiliário e conheça ferramentas que otimizam a busca pela melhor opção de acordo com o seu orçamento (Imagem: Freepik)

O sonho da casa própria é bastante comum no Brasil: de acordo com o Censo QuintoAndar, 87% da população deseja ter um imóvel em seu nome. Nesse contexto, o financiamento imobiliário ainda é a alternativa mais utilizada no mercado, já que boa parte das famílias brasileiras não pode comprar um imóvel à vista.

Você também faz parte desse percentual e deseja realizar o sonho da casa própria? Então, é essencial que saiba avaliar as opções de financiamento disponíveis no mercado, além de compreender todas as regras por trás dessa opção. 

O contrato de financiamento é um compromisso financeiro de longo prazo; o período de comprometimento das parcelas pode chegar a 30 anos, dependendo da modalidade escolhida. 

Em parceria com o QuintoAndar, a maior plataforma de moradia da América Latina, preparamos um guia para explicar mais sobre o financiamento imobiliário e como escolher a opção que melhor se encaixa no seu orçamento. 

Como funciona o financiamento imobiliário?

É comum que surjam dúvidas na hora de financiar um imóvel, afinal há várias etapas que devem ser preenchidas antes da aquisição do bem. A primeira delas é encontrar um contrato que realmente valha a pena no longo prazo, além de avaliar as condições impostas pelo banco, como taxas, entrada e tipos de amortização. Confira os principais detalhes. 

Análise de perfil e valor de entrada

Encontrou o imóvel ideal e quer realizar um financiamento imobiliário? Então, o primeiro passo que você deve ter em mente é entrar em contato com uma instituição financeira. O banco fará uma análise de risco do seu perfil para verificar o histórico de pagamento, bem como eventuais pendências. 

É muito provável que o financiamento seja facilitado àqueles que não têm débitos ou “nome sujo”, uma vez que há maior confiabilidade sobre o pagamento das parcelas no longo prazo. Outro ponto determinante é a exigência de entrada: boa parte das instituições credoras exige até 30% do valor do imóvel como entrada para o financiamento.

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Incidência de juros

Uma dúvida frequente sobre o crédito habitacional diz respeito ao valor da taxa de juros que incide sobre o contrato. Nesse quesito, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil – que trabalham em parceria com o governo federal – oferecem os juros mais competitivos do mercado. 

Os bancos se utilizam de dois índices na hora de calcular os juros: enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é atrelado à inflação, a Taxa Referencial (TR) é a mais amplamente utilizada como fator estável para o cálculo. Com a alta da Selic, entretanto, a TR saiu da posição zerada e atualmente gira em torno de 0,06%.

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Amortização

Prática tradicional no mercado, a amortização de financiamento nada mais é que a antecipação das parcelas. O recurso pode ser utilizado para quitar parte da dívida em tempos de juros mais baixos, reduzindo a incidência dos tributos sobre as parcelas mais próximas ou longínquas. 

Entre as modalidades de amortização mais frequentemente utilizadas pelos bancos, destacam-se a Tabela Price e o SAC, além do Sacre e o SAA – estes menos utilizados em geral. 

Tipos de financiamento imobiliário: SFH ou SFI?

Outra informação importante que não deve ser ignorada na hora de avaliar o financiamento é o tipo de sistema adotado. Os dois principais sistemas de financiamento imobiliário no Brasil são o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). Mas, afinal, no que eles se diferenciam?

O SFH é utilizado em boa parte pelos programas governamentais de financiamento, como o Casa Verde e Amarela. Criado para facilitar a tomada de crédito por famílias de baixa renda, hoje ele é utilizado por diferentes faixas – mas fica limitado à compra de imóveis de no máximo R$ 1,5 milhão.

Já o SFI é mais abrangente, englobando qualquer tipo de financiamento imobiliário e sem um teto definido. Ele pode ser utilizado por investidores do mercado imobiliário em projetos de maior porte. 

Quais documentos são necessários para fazer um financiamento?

Para dar entrada em um financiamento imobiliário no banco, você precisa apresentar alguns documentos específicos. Além dos documentos de identificação comumente solicitados, você ainda deve apresentar: 

  • Certidões de estado civil;
  • Certidão Negativa de Débitos (CND);
  • Comprovante de residência;
  • Declaração do Imposto de Renda;
  • Carteira de Trabalho e Extrato do FGTS;
  • Comprovante de renda;
  • Contratos de prestação de serviço (para profissionais autônomos).

Quem pode fazer o financiamento? 

Entre os requisitos principais, o solicitante deve ter mais de 18 anos ou ser emancipado desde os 16, ter nacionalidade brasileira ou possuir visto permanente. Também é preciso comprovar a quitação de outros financiamentos – caso haja – e estar em dia com as finanças.

Sobre o imóvel em si, um ponto importante: ele precisa estar localizado na mesma cidade onde você trabalha ou fazer parte dos limites da região metropolitana. 

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Casa Verde e Amarela: como funciona o programa governamental? 

Quer comprar a casa própria, mas não atende aos requisitos financeiros exigidos pelos programas tradicionais? Então, o Casa Verde e Amarela pode ser a opção mais favorável. 

Subsidiado pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e tendo a Caixa Econômica Federal como agente financeiro, o antigo Minha Casa Minha Vida foi reformulado e apresenta novas regras para 2022.

Agora, além de beneficiar famílias de baixa renda e moradores de áreas rurais com renda mensal de até R$ 7 mil – ou anual de até R$ 84 mil –, o programa abrange famílias chefiadas por mulheres, com idosos, pessoas com deficiência física, crianças ou adolescentes. 

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Vantagens de contratar um financiamento imobiliário pelo QuintoAndar

Além das taxas de juros que já incidem normalmente sobre o contrato, cada banco calcula os seus próprios encargos, como despesas administrativas, seguros extras etc. Por isso, você deve avaliar o chamado Custo Efetivo Total (CET) de cada modalidade. 

Porém, pesquisar banco por banco pode ser uma tarefa cansativa para quem não vê a hora de pegar as chaves do imóvel. É nesse contexto que o auxílio de uma empresa ou ferramenta automatizada pode ser a melhor escolha para otimizar a sua busca pelo melhor financiamento. 

Maior plataforma de moradia da América Latina, o QuintoAndar facilita todos os processos burocráticos de contratação do financiamento. Como? De forma simples e prática, você realiza uma simulação de financiamento no site e a equipe de especialistas conversa com diversas instituições para definir qual crédito imobiliário é o mais indicado para a sua realidade financeira.

Dessa forma, você fica sabendo de cara todas as estimativas de custos, além de receber as propostas com as menores taxas de juros do mercado

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