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BTG Pactual identifica grupo de ações internacionais que podem se beneficiar de ‘gatilho’ acionado a partir desta quarta (18); veja as 20 preferidas do banco

18 set 2024, 11:00 - atualizado em 18 set 2024, 10:55
Ações internacionais
O BTG Pactual realizou um levantamento e constatou que, historicamente, este grupo de ações internacionais disparou após o início do ciclo de corte de juros nos EUA

Esta quarta-feira (18) pode ser decisiva para os mercados globais. Hoje, o Fed (Federal Reserve), Banco Central dos Estados Unidos, vai decidir os rumos da Fed Funds Rate, que é a taxa básica de juros do país.

A expectativa é de que o Fed finalmente inicie um ciclo de corte de juros por lá. O que pode gerar impactos positivos para a economia americana, bem como para os ativos de risco. 

Nesse cenário, os analistas do BTG Pactual apontam que a decisão do Banco Central dos EUA pode servir de “gatilho” para um grupo de ações.

O cortes de juros nos EUA passou do ‘quando’ para ‘como’ 

Não é de hoje que os mercados aguardam o início da flexibilização monetária nos Estados Unidos. No final de 2023, bancos, gestoras, casas de análises e especialistas já projetavam cortes nos juros americanos em 2024.

Inicialmente, esperava-se que esse processo começasse em março deste ano. Entretanto, altas consecutivas na inflação, aliadas a um mercado de trabalho e consumo das famílias aquecidas, levaram a ajustes nas expectativas de 7 cortes para apenas 1.

Contudo, ao longo dos últimos meses, a aceleração da inflação americana em março se mostrou um “efeito sazonal” relacionado ao aumento do fluxo imigratório e esgotamento das poupanças das famílias. 

Nesse sentido, o BTG Pactual aponta que, a partir de abril, o cenário voltou a se normalizar. Além disso, foi possível notar uma “diminuição das pressões salariais, a normalização do mercado de trabalho e os riscos altistas para a inflação parecem reduzidos”. 

Além disso, as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, em Jackson Hole, aumentaram as expectativas de um corte de juros. 

Diante da melhora dos dados, “o debate sobre o ciclo de cortes de juros do Fed passou do ‘quando’ para ‘como’ ele será conduzido, com foco na intensidade e no tamanho do ciclo.”

Os analistas do banco acreditam em uma sequência de cinco cortes de 25 pontos entre setembro de 2024 e março de 2025, seguidos por mais três cortes trimestrais. “Essa trajetória levaria a Federal Funds Rate ao nível neutro de 3,4% até dezembro de 2025.”.

Eles ainda apontam que, se as expectativas de boa parte dos mercados se confirmarem, e o Fed decidir realizar um corte de pelo menos 25 pontos na taxa de juros, um grupo específico de ações pode ser beneficiado

Historicamente, esse grupo de ações disparou em outros ciclos de corte de juros

Os analistas do banco fizeram um levantamento dos últimos ciclos de corte de juros do Fed desde 1998 e compararam o desempenho de três índices: 

  • S&P 500 (índice que reúne as principais ações da bolsa americana);
  • Russell 1000 Growth (principais empresas americanas de crescimento); e 
  • Russell 1000 Value (principais empresas americanas de valor). 

Eles analisaram o desempenho nos 6 meses seguintes ao primeiro corte de juros e o índice Russell 1000 Growth apresentou o melhor desempenho em 5 dos 6 períodos analisados

Só no último ciclo, em 2020, o retorno desse índice foi 127% superior ao do S&P 500. Veja o gráfico abaixo: 

O índice com o melhor desempenho no levantamento feito pelos analistas do BTG Pactual reúne as principais ações de crescimento da bolsa americana.

Essas ações são conhecidas por apresentar altas taxas de crescimento e menor geração de fluxo de caixa no curto prazo. Isso significa que esses ativos têm “maior potencial de valorização (ganho de capital) ao longo do tempo, em detrimento de retornos de caixa (dividendos e recompras)”, pontuam. 

Outra característica importante desse tipo de ação é o beta elevado. Isto é, são ativos que oferecem mais riscos ao investidor.  Em geral, quando os juros de um país sobem, esses papéis tendem a ficar de fora das carteiras. 

Contudo, “os períodos de flexibilização monetária realizados pelo Fed são favoráveis para os ativos de maior beta […], ou seja, ações de crescimento em detrimento a ações de valor”.  

Assim, os analistas do banco apontam que, o corte de juros americanos, esperado para esta quarta-feira (18), pode ser mais favorável a ações de tecnologia, comércio eletrônico e energias renováveis do que para setores mais estáveis como materiais básicos, serviços básicos e o setor financeiro. 

Nesse sentido, a casa fez algumas mudanças na sua carteira de ações internacionais para comprar agora. Eles apontam que a expectativa de corte de juros nos EUA permite “adotar uma postura mais arriscada”. 

Assim, os analistas do banco reduziram a exposição ao setor de bancos e aumentaram a participação dos ativos de tecnologia. Veja só: 

Fontes: Bloomberg e BTG Pactual – acesso em 17/09/2024

E você pode conhecer as 20 ações internacionais recomendadas pelo banco de graça. O BTG Pactual liberou como cortesia o acesso gratuito a esta carteira. 

Para liberar o material basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções. Pode ficar tranquilo, pois o acesso é gratuito mesmo. 

Esta é a sua oportunidade de investir no mercado internacional com a recomendação do maior banco de investimentos da América Latina. 

20 AÇÕES INTERNACIONAIS QUE PODEM SE BENEFICIAR DO CORTE DE JUROS NOS EUA

Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
isabelle.santos@empiricus.com.br
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.

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