Black Friday decepcionou, mas ação de varejista é a ‘grande compra para o mês de dezembro’; aponta analista

A Black Friday de 2023 passou longe de ser o que as varejistas esperavam. Acreditava-se que o período de promoções pudesse trazer um alívio para essas empresas. 

Contudo, de acordo com dados da Confi.Neotrust em parceria com a ClearSale, o final de semana oficial da Black Friday foi o segundo pior da história. 

Entre a quinta-feira (23) e o sábado (25) foram registrados R$ 4,5 bilhões em vendas. Uma queda de 14,4% na comparação com o mesmo período do ano passado e 34% abaixo das expectativas da pesquisa para 2023. 

Para especialistas, o cenário econômico continua difícil para essas empresas e desta vez, a concorrência com varejistas estrangeiras acabou penalizando ainda mais as redes brasileiras. 

Em 2023, o grande destaque na Black Friday ficou com o e-commerce argentino Mercado Livre (MELI34). Segundo dados da própria empresa, o período trouxe um recorde de vendas e aumento de 80% no valor bruto de mercadorias vendidas. 

Em contrapartida, empresas como Magazine Luiza (MGLU3), Casas Bahia (BHIA3) e Americanas (AMER3) apresentaram um desempenho aquém e viram suas ações derreterem na sexta-feira da Black Friday (24). 

Mas, se você pensa que isso é motivo para excluir o setor de varejo da carteira, você está enganado. 

Segundo o CEO da Empiricus Research, a “grande compra para o mês de dezembro” é a ação de uma varejista. 

Não é arriscado investir no varejo agora?

Se você acompanha os mercados sabe que 2023 não foi o ano das varejistas. Essas companhias já vinham sofrendo com a alta dos juros desde 2022. 

E logo no começo do ano, a crise das Americanas (AMER3) abriu a porteira para que outras empresas do setor apresentassem dificuldades financeiras e em alguns casos pedidos de recuperação judicial. 

Além disso, mesmo com o início do ciclo de afrouxamento monetário, as varejistas ainda continuam “patinando”.

Nesse cenário, embora pareça uma estratégia arriscada, os analistas da Empiricus Research apontam uma razão clara para investir no setor.

Ela está diretamente relacionada ao calendário de fim de ano. As festas de Natal e Réveillon costumam movimentar o comércio. 

Muitas famílias aproveitam o 13º salário para comprar presentes e itens pessoais. Com isso, os analistas acreditam que, nessa reta final, as varejistas podem ser beneficiadas. 

Ou seja, com mais pessoas comprando, o resultado dessas empresas tende a melhorar, impactando suas ações. 

Onde investir em dezembro? Veja as recomendações de 5 classes de ativos:

Mas não é qualquer varejista que vale a pena investir

Dentro do setor de varejo existem empresas que atendem diferentes segmentos e públicos. Nesse sentido, os analistas da Empiricus Research, alertam que, por mais que o fim do ano possa trazer um “gás” para as varejistas, ainda assim, é preciso selecionar bem. 

Nas carteiras da casa estão fora nomes como Magazine Luiza, Casas Bahia, Americanas e Marisa. Como disse anteriormente, essas varejistas vêm apresentando problemas financeiros. 

Além disso, são empresas focadas no público das classes C, D e E. Mesmo com os três cortes consecutivos na taxa Selic, esses grupos ainda estão sofrendo os impactos do aperto monetário. 

Em outras palavras, o poder aquisitivo desses clientes continua machucado e pode ser um obstáculo para as varejistas focadas nesse público, no curto prazo. 

Por outro lado, algumas empresas do varejo de alta renda podem ser uma boa aposta para aproveitar o fluxo de capital que as festas de fim de ano podem trazer. 

Nesse sentido, o CEO da Empiricus Research, Felipe Miranda acredita que a “Arezzo (ARZZ3) é a grande compra para o mês de dezembro.”

Além do momento favorável para o setor, a companhia é líder do varejo de moda, voltado para as classes A e B. 

Os analistas explicam que, no atual cenário, o público da Arezzo proporciona à companhia uma “demanda resiliente, menos sensível a oscilações econômicas e a remarcações de preço”. 

Os analistas ainda apontam que o conglomerado conta com marcas de alta qualidade e intensa agenda de lançamentos de novas categorias. 

Além disso, a companhia tem baixa alavancagem (endividamento) e suas ações negociam com desconto de quase 50% em relação ao preço sobre lucro (P/L) dos últimos 5 anos. 

Na visão dos analistas da casa, esse desconto “abriu uma oportunidade interessante para se posicionar em ARZZ3”. Por esse motivo, a ação da varejista foi recomendada na carteira com as 10 melhores ações para investir em dezembro.

Além de Arezzo (ARZZ3) a casa recomenda outra varejista com 134% de upside

Na visão dos analistas da Empiricus Research, as ações da Arezzo podem se beneficiar das vendas de fim de ano, mas a empresa não é a única.

Entre as indicações da casa para dezembro, há uma outra ação deste setor. Ela entrou na na carteira de 10 ideias em novembro e quem seguiu à risca a recomendação conseguiu um retorno de 56% só com esta varejista. 

Contudo, para os analistas da casa, os papéis desta varejista ainda estão negociando abaixo do patamar ideal. No último pregão (1°) o preço dessa ação fechou em R$ 11,49. 

Mas os analistas da Empiricus Research acreditam que o preço justo do ativo gira em torno dos R$ 27. Ou seja, estamos falando de um potencial de valorização de 134%.

A boa notícia é que você pode conhecer a segunda ação do varejo recomendada pela Empiricus Research e mais 8 ativos para comprar em dezembro. 

Afinal, embora o momento possa trazer bons retornos em algumas ações do varejo, não dá para colocar todos os ovos na mesma cesta.

Assim, a carteira com as 10 melhores ações para dezembro conta com um mix de ativos de diferentes setores com potencial de valorização, que podem aumentar suas chances de retorno e minimizar perdas. 

Você pode conhecer a segunda ação do varejo e os outros 8 ativos que compõem a carteira de forma gratuita. O Grupo Empiricus está oferecendo como cortesia o acesso ao portfólio com as 10 ações do mês. 

Para conhecer, basta clicar neste link ou no botão abaixo e seguir as instruções: 

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