Aquecimento para a Super Quarta: analista recomenda investir em ação internacional ‘curinga’
Depois de longos meses esperando o corte nos juros dos Estados Unidos, as expectativas são altas para a próxima reunião do Fed (Banco Central americano), que deve acontecer na próxima quarta-feira (18).
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central brasileiro também vai se reunir na mesma data. Ou seja, teremos uma Super Quarta, com decisões de política monetária nos dois países.
Aqui no Brasil, o mercado lida com a expectativa de um pequeno aumento nos juros, com o objetivo de “esfriar” a inflação. Segundo a analista Larissa Quaresma, da Empiricus, um pequeno aumento da Selic não é um grande fator de preocupação para os investidores de ações.
Mas não é só a política monetária nacional que é capaz de mexer com o bolso dos investidores brasileiros – o mercado também está “de olho” no que acontece nos Estados Unidos.
Segundo o analista de ações internacionais Enzo Pacheco, também da Empiricus, a Super Quarta deve trazer o primeiro corte nos juros americanos. “A questão que fica é se vai ser de 0,25% ou 0,50%”, afirmou o analista em entrevista ao programa Onde Investir, do Seu Dinheiro, portal parceiro do Money Times.
Enzo também julga importante não descartar a possibilidade de “uma economia numa situação um pouco mais cautelosa”. Portanto, faz sentido se posicionar em ativos capazes de surfar os dois cenários.
É por isso que o analista selecionou uma ação “curinga” para ter na carteira neste momento. Enzo reduziu a exposição à Amazon (AMZO34) para aumentar as ações de BP (B1PP34) em sua carteira mensal de ações internacionais.
O analista explicou o racional por trás da troca em entrevista, e você pode conferir em detalhes no vídeo abaixo:
Setores tradicionais são mais atrativos neste momento
Segundo Enzo Pacheco, o momento é de “pegar leve” nas ações de tecnologia e aumentar a exposição aos setores tradicionais da economia americana.
Isso porque, em caso de um corte de juros, estes setores têm mais espaço para crescer do que as Big Techs (grandes empresas de tecnologia), que já passaram por valorizações expressivas ao longo dos últimos meses.
Por outro lado, caso o cenário se mostre cauteloso, com risco de recessão, os setores tradicionais ainda são uma boa pedida, já que as empresas estão baratas e tem uma margem de segurança atrativa, que não teria espaço para quedas tão grandes – diferentemente das empresas de tecnologia.
Ou seja, investir em ações ligadas à economia tradicional, como a BP, é uma maneira de ter “curingas” na carteira e buscar proteção e ganho de capital seja lá qual for a decisão do Fed na próxima quarta-feira.
Mas é importante lembrar que um galo sozinho não tece a manhã. BP é apenas uma das ações recomendadas por Enzo Pacheco – e se você quer estar bem preparado para investir depois da decisão do Copom, é preciso prestar atenção em todo o seu portfólio.
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