Antifrágil? Esta ação se beneficia tanto das ‘gastanças’ do governo quanto da queda de juros e está em bom ponto de entrada
As incorporadoras de baixa renda tradicionalmente são companhias cíclicas e sensíveis às taxas de juros. Como seu público-alvo é dependente da disponibilidade de financiamentos baratos para adquirir um imóvel, elas tendem a se beneficiar com a queda da Selic.
Não que isso tenha mudado, mas, atualmente, elas ganharam também um “viés defensivo, talvez antifrágil”, na visão do CIO da Empiricus, Felipe Miranda.
Isso porque as ações destas companhias se tornaram uma espécie de proteção para os investidores “contra uma eventual radicalização da política econômica”, avalia Miranda.
Vale destacar que uma das maiores preocupações do mercado atualmente é a falta de uma âncora dos gastos públicos. Isto porque, quando fez o arcabouço fiscal, em 2023, o governo priorizou a arrecadação através de impostos ao invés do corte de despesas.
“Se o governo abandonar mesmo o ajuste fiscal e adotar uma política ainda mais populista de subsídios, isso necessariamente vai passar pela ampliação do Minha Casa, Minha Vida”, explica.
Com isso, as companhias com maior exposição ao programa habitacional se tornaram quase obrigatórias na carteira, já que tendem a ir bem tanto em um cenário de queda de juros quanto no atual, de apreensão com os gastos públicos.
Assim, mesmo com juros ainda altos, os subsídios acabam facilitando o financiamento imobiliário na outra ponta.
Em qual incorporadora voltada para a baixa renda investir?
O analista descarta duas das incorporadoras de baixa renda mais conhecidas da Bolsa por “questões particulares adversas”: MRV (MRVE3) e Tenda (TEND3).
Por outro lado, ele destaca duas companhias do segmento que já subiram cerca de 20%, cada, em 2024 – um ano ruim para a Bolsa.
“Seus resultados são espetaculares e, mais do que isso, aceleraram na margem. Viraram casos raros e de muito crescimento, valuation ainda atrativo e pagamento de dividendos”, afirmou Felipe Miranda.
Dentre as duas, o analista tem uma preferência clara. “Virou uma de nossas principais posições”.
Incorporadora tem batido recordes, está barata e paga dividendos
Segundo a analista Larissa Quaresma, também da Empiricus, a incorporadora de baixa renda em questão é uma das mais eficientes e tem as margens mais altas do setor.
A companhia vem batendo recordes trimestralmente e, em 2023, renovou seu melhor ano histórico.
Além disso, ela é a companhia que melhor deve se aproveitar dos subsídios do Minha Casa, Minha Vida, avalia a analista.
“Ela está em um ciclo de crescimento de lucro sustentável para os próximos trimestres e um desconto relevante em relação ao seu múltiplo histórico. Um belo ponto de entrada”, disse Larissa.
Como se não bastasse, os analistas ainda veem a companhia aumentando substancialmente os dividendos ao longo dos próximos trimestres.
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