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Alta de 16% da Casas Bahia (BHIA3) pode ter sido ‘alarme falso’, mas varejista ‘classe A’ pode subir 122%; confira

11 mar 2024, 11:00 - atualizado em 11 mar 2024, 10:26
Casas Bahia
Não é Casas Bahia (BHIA3), nem Magalu (MGLU3): temporada de resultados do 4T23 pode impulsionar 3 varejistas do segmento de alta renda (Imagem: Shutterstock/Montagem: Julia Shikota)

Na última quarta-feira (06) as ações da Casas Bahia (BHIA3) despencaram na Bolsa. A varejista encerrou o pregão com um recuo de mais de 14%, sendo negociada a R$ 8,32

Um dos motivos apontado como responsável para o dia ruim da ação foi a realização de lucros por parte dos investidores. 

Acontece que, na semana passada a varejista apresentou uma alta de 16%. Contudo a ação acabou devolvendo todo o lucro e no acumulado do ano já caiu 25%.

Diante desse cenário, muitos investidores podem pensar que o melhor a se fazer é deixar a varejista longe das carteiras

Mas para a analista da Empiricus Research, Larissa Quaresma, março pode ser um ótimo mês para o setor na Bolsa

Entretanto, as ações da Casas Bahia (BHIA3) não estão entre as recomendações da analista. 

A seguir eu explico em mais detalhes por que a Casas Bahia ficou de fora. 

Mês do varejo para quem? 

Quando falamos de ações do setor de varejo, os primeiros nomes que vêm à cabeça dos investidores são Casas Bahia (BHIA3), Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3), entre outras. 

Entretanto, não é de hoje que essas varejistas vivem maus momentos. A Casas Bahia, por exemplo, vem enfrentando problemas financeiros há um bom tempo. 

Nos últimos anos a companhia foi impactada pelo ciclo de juros altos e restrição de crédito, devido a escalada da inflação após a pandemia, bem como pela chegada de concorrentes estrangeiras.

Além disso, assim como boa parte do setor, a companhia foi afetada pelo “efeito Americanas”.  

Desde então, a varejista entrou em um processo de reestruturação, que entre outras coisas incluiu uma troca de nome na B3 – de Via (VIIA3) para Casas Bahia (BHIA3) – e a renegociação de R$ 1,5 bilhão em dívidas com bancos. 

E essa realidade é bem semelhante a de outras varejistas do mercado brasileiro. Sendo assim, talvez você esteja se perguntando:

Como março pode ser o mês das varejistas? 

Segundo Larissa existem dois fatores que precisamos considerar aqui para entender por que março pode ser um mês interessante para investir no varejo.

O primeiro deles está diretamente relacionado à temporada de resultados do quatro trimestre de 2024

Em entrevista ao Giro do Mercado, Larissa Quaresma, explicou que a divulgação dos resultados do 4T23 podem trazer surpresas positivas.

Acontece que, o quarto trimestre costuma ser um período em que as vendas do varejo tendem a aumentar por conta da black friday e as datas comemorativas do Natal e Réveillon. 

Diante desse fator, a analista acredita que algumas ações do varejo vão apresentar um bom desempenho na bolsa. 

Mas, o investidor precisa levar em consideração um outro fator importante que é a categoria do varejo em que cada empresa está inserida. 

Explico. Nomes como Magazine Luiza, Casas Bahia e Americanas são varejistas focadas no público das classes C, D e E. Mesmo com os quatro cortes consecutivos na taxa Selic, esses grupos ainda estão sofrendo os impactos do aperto monetário. 

Ou seja, o poder aquisitivo desses clientes continua machucado e pode ser mais um obstáculo para as varejistas focadas nesse público, no curto prazo.

Por outro lado, algumas empresas do varejo de alta renda podem ser uma boa aposta para aproveitar o “gás” que os resultados do 4T23 podem dar para esses ativos. 

É nessa classe do varejo que a carteira de 10 ações para março está apostando. Esses ativos ocupam 20% do portfólio deste mês. 

Não é Casas Bahia (BHIA3): veja 3 varejistas recomendadas para março

Como disse, as varejistas terão grande destaque na carteira de 10 ideias para março, recomendada pela Empiricus Research.  

Os analistas selecionaram 3 ações do varejo. Entretanto, Larissa Quaresma destaca que um dos principais critérios para a recomendação desses ativos foi a qualidade

Diferentemente dos nomes mais populares do setor, as varejistas que fazem parte da carteira de março são consideradas “classe A”

Ou seja, são empresas sólidas, com histórico de resiliência em diferentes períodos do ciclo econômico. 

Além de poderem ser beneficiadas pelos resultados do quarto trimestre, essas ações estão com valuation descontado. Isto é, analisando indicadores com preço sobre lucro (P/L), esses ativos estão sendo negociados abaixo do valor que seria considerado justo pelos analistas da casa. 

Para se ter uma ideia, uma das varejistas recomendadas para março, encerrou o último pregão (07) negociando a R$ 12,15. 

Mas segundo os analistas da casa, o preço justo desse ativo seria R$ 27. Ou seja, estamos falando de um potencial de 122% de valorização

A boa notícia é que você pode conhecer as três ações do varejo recomendadas pela Empiricus Research e mais 7 ativos para comprar em março

Afinal, embora o momento possa trazer bons retornos em algumas ações do varejo, não dá para colocar todos os ovos na mesma cesta.

Assim, a carteira com as 10 melhores ações para março conta com um mix de ativos de diferentes setores com potencial de valorização, que podem aumentar suas chances de retorno e minimizar perdas. 

Você pode conhecer as varejistas e os outros 8 ativos que compõem a carteira de forma gratuita. A Empiricus Research, está oferecendo como cortesia o acesso ao portfólio com as 10 ações do mês. 

Para conhecer, basta clicar neste link ou no botão abaixo e seguir as instruções: 

GRATUITO: 3 VAREJISTAS E + 7 AÇÕES RECOMENDADAS PARA COMPRAR AGORA

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