Agora vai, Ibovespa? Veja 4 notícias que podem animar a bolsa nos próximos meses e como investir neste cenário
Em meio a euforia que predominava no mercado no final de 2023, poucos poderiam imaginar que o Ibovespa estaria caindo 9% em meados de junho do ano seguinte.
Afinal, naquela época, o cenário apontava para uma redução dos juros nos Estados Unidos ainda no primeiro semestre de 2024, aliado a um ambiente interno, de certa maneira, controlado, com a inflação nas rédeas e o ciclo de afrouxamento monetário a todo vapor.
No entanto, os primeiros meses de 2024 vieram como um balde de água fria. Os dados vindos dos EUA adiaram a queda dos juros por lá e, por aqui, a preocupação com as contas públicas passou a predominar.
Tudo isso culminou em uma pausa do ciclo de queda da Selic muito antes do esperado, e uma bolsa com poucos motivos para subir no curtíssimo prazo.
Apesar disso, nada impede que boas notícias nos próximos meses possam “virar” o humor do Ibovespa e da bolsa brasileira como um todo.
Neste sentido, o CEO da Empiricus, Felipe Miranda, e o analista macroeconômico da casa, Matheus Spiess, selecionaram 4 notícias positivas que podem animar a bolsa brasileira nos próximos meses, além da óbvia revisão das despesas públicas que ajudaria a reancorar as expectativas inflacionárias.
- Relaxamento monetário nos EUA
Depois do período de incerteza, os analistas estão confiantes de que o Federal Reserve (banco central norte-americano) realizará o primeiro corte de juros nos Estados Unidos entre setembro e dezembro de 2024.
“Esse movimento é essencial para possibilitar a redução da taxa Selic no Brasil, impulsionando o mercado de ações local”, escreveram em relatório.
- Transição do comando do Banco Central
Há uma grande expectativa pelo sucessor de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central em dezembro.
Apesar das especulações sobre o diretor de política monetária indicado por Lula, Gabriel Galípolo, assumir o cargo, não há confirmações oficiais e nem detalhes sobre sua possível postura em relação à inflação.
Para os analistas, o ideal seria “um perfil que seguisse a ortodoxia de Campos Neto ou outra figura respeitada no mercado, fortalecendo assim a política monetária do Bacen”.
“É crucial que essa nomeação contribua para restaurar a credibilidade institucional do Copom”, escreveram Miranda e Spiess.
Neste sentido, qualquer surpresa positiva faria o Ibovespa andar.
- Desempenho econômico brasileiro
“Recentemente, observamos que as projeções do PIB brasileiro para 2024 têm superado as expectativas, mesmo com os desafios traduzidos por eventos climáticos adversos no Rio Grande do Sul. Embora esses resultados positivos não resolvem completamente os problemas fiscais, ajudam a suavizar a trajetória da relação dívida/PIB”, avaliam os analistas.
Portanto, o desempenho econômico favorável poderá aliviar, ainda que parcialmente, as tensões sobre o panorama fiscal brasileiro, o que seria benéfico para os ativos de risco.
- Cenário eleitoral iminente
Por fim, a quarta boa notícia que poderia animar o Ibovespa seria em um prazo maior de tempo, mais precisamente no final de 2025, quando o mercado estará focado nas eleições presidenciais.
“As eleições municipais em outubro servirão como termômetro para as tendências políticas, indicando um fortalecimento da centro-direita. Candidaturas como as de Ronaldo Caiado ou Tarcísio de Freitas poderiam ser especialmente celebradas pelo mercado”, escreveram os analistas.
Deste modo, o quarto grande gatilho para o Ibovespa seria uma eventual eleição de um candidato mais “market friendly”. Como o mercado antecipa os fatos, qualquer sinal nessa direção traria ânimo para os ativos de risco.
“Caso as tendências reformistas e fiscalistas se confirmem, 2026 poderá marcar o início de um período de quatro anos de uma gestão pró-mercado, com potencial para estender-se a nove anos com uma possível reeleição”, escreveram.
É importante estar posicionado em ações de qualidade para capturar a “volta” do Ibovespa
É claro que não é possível prever quando as boas notícias esperadas virão – muito menos, as eventuais inesperadas.
O importante é que o investidor esteja sempre bem posicionado em ações de qualidade para capturar a alta quando este momento chegar.
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