Ações extremas: Empiricus abre momento de compra para ações excessivamente descontadas
Inflação em alta, risco fiscal, reformas que não andam e conflitos entre os poderes. As últimas semanas foram turbulentas para o mercado financeiro. A Bolsa, que já vinha patinando, sofreu ainda mais após a repercussão dos atos antidemocráticos de 7 de setembro e novos ataques do presidente Jair Bolsonaro aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao sistema eleitoral brasileiro, mais especificamente colocando em xeque a credibilidade das urnas eletrônicas.
As declarações do presidente da República foram repudiadas por integrantes do STF, parlamentares, alguns governadores e prefeitos, além de diversas entidades representativas da sociedade.
Então, para aliviar todo o estresse causado, Bolsonaro divulgou uma Declaração à Nação na quinta-feira (9/09), na qual disse que “não teve intenção de agredir quaisquer dos poderes”. Diante dessa manifestação apaziguadora do presidente, a Bolsa reagiu de forma positiva e subiu 1,72%, porém, na sexta-feira (10/09), teve uma correção, fechando a semana com uma queda de 2,26%.
E agora? É o “Fim de Bolsonaro”?
Para Felipe Miranda, CIO e estrategista-chefe da Empiricus, Bolsonaro, em sua carta aos brasileiros, aparentemente, sinaliza uma mudança de rota. “O cenário com maior probabilidade é de uma trégua”, destaca.
Conforme o analista, há algumas semelhanças entre a situação atual de Bolsonaro com os momentos finais de Dilma Rousseff no posto de presidente da República em 2015, quando o então governo perdeu a força, a base de sustentação para aprovar pautas econômicas relevantes e encaminhar reformas estruturantes, sob muita pressão da sociedade por mudanças.
Segundo o analista, este pode ser um ‘ponto de não retorno’ à intensa crise política, pois o país não suportaria mais um ano inteiro de ameaças às instituições e de conflitos entre os poderes. “A pressão após os protestos de 7 de setembro tornou a postura e a agenda de Bolsonaro insustentáveis. A Declaração à Nação” é, de certa forma, um atestado de reconhecimento do “fim do Bolsonaro” como se propunha até então”, comenta Miranda.
Em relação ao mercado, ele afirma que o impacto de toda essa crise abriu distorções absurdas nos preços dos ativos.
Para comentar sobre o cenário político e as oportunidades na Bolsa, ele participará junto com Caio Mesquita, CEO da Empiricus, de uma transmissão extraordinária, nesta segunda-feira (13/09), às 19h, após manifestações de domingo (12/09).
A Bolsa brasileira está extremamente barata
De acordo com Felipe Miranda, as ações brasileiras, na média (Ibovespa), voltaram ao menor nível visto desde a crise global de 2008, desencadeada no segmento de hipoteca imobiliária subprime nos Estados Unidos.
Sob a métrica Preço/Lucro, a Bolsa está mais barata do que no final de 2015, na época do impeachment da Dilma, quando Felipe Miranda lançou a sua série Oportunidades de Uma Vida, com ações de companhias brasileiras que multiplicaram de valor por 5 vezes em um intervalo de pouco mais de 5 anos.
Veja no gráfico que o P/L da Bolsa atual é de 6,75X:
“As condições sistêmicas estão pesando bastante para as quedas da Bolsa. Muitas vezes, as notícias tiveram mais efeitos para o desempenho das ações do que a avaliação dos seus fundamentos”, diz o estrategista-chefe da Empiricus.
Abriu-se uma janela de oportunidade para todos aqueles que querem se posicionar para fazer dinheiro. “Apesar do cenário macroeconômico instável, no âmbito micro, existem empresas que se mostram muito rentáveis, pois fizeram o dever de casa, enxugaram a base de custos e agora começam a colher os frutos da alavancagem operacional”, comenta. Há casos assim em diversos setores como commodities, de alimentos, de varejo e de incorporação imobiliária.
Aí entra a importância do picking, de escolher os ativos certos, aqueles que foram “devastados” pela crise, mas que têm maiores possibilidades de dar respostas mais rápidas e contundentes.
Por sua vez, o fato de a Bolsa brasileira estar muito atrás dos principais mercados internacionais, junto com a defasagem do Real em relação ao dólar, podem vir a abrir um efeito multiplicador sobre esses papéis.
“A gente está em um ponto histórico de preço e algumas ações têm um potencial explosivo para os próximos meses e anos”, destaca o analista.
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A volta ao tempo e o potencial das micro e small caps
E se você pudesse voltar no tempo e aproveitar as oportunidades? É verdade que rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro, mas o Felipe Miranda mostra o que aconteceu com algumas ações no contexto da crise de 2008. Veja esta lista de ações e seus retornos:
Em um intervalo de 12 meses após o estopim da crise do subprime, essas empresas tiveram valorizações exponenciais na Bolsa: +900%, +650%, +540%.
E não foram criptomoedas, que costumam ter essas explosões, mas sim, ativos reais – ações de empresas que geram caixa e pagam dividendos.
“Variações dessas fazem a diferença em qualquer bolso e podem gerar uma verdadeira fortuna em quem conseguir pegar”, afirma Felipe.
Se você observar com atenção, as principais altas foram de micro e small caps, ações de empresas com menores capitalizações de mercado e liquidez.
E foram justamente essas categorias de ações, fora do radar da maioria, que mais sofreram nos últimos meses. Conforme o analista, algumas delas, podem dar respostas mais rápidas e fortes.
Por isso, Felipe Miranda está com toda a sua equipe de analistas mobilizada identificando “ações extremas” para serem compradas agora.
Em relação a alocação da parte de ações na carteira, ele divide as oportunidades em dois grupos. A ideia é concentrar a maior parte do patrimônio em ações de empresas mais consolidadas – fly to quality, vislumbrando a retomada – e uma parcela menor naquelas alternativas que podem ser mais arrojadas.
Nesta segunda-feira (13/09), às 19 horas, haverá uma transmissão extraordinária da Empiricus na qual Felipe Miranda, junto com Caio Mesquita, CEO da maior casa de research do país, vão comentar o contexto do mercado e revelar ações que são verdadeiras barganhas e podem reagir mais rápido, gerando altos lucros aos investidores. Para participar, clique aqui.