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Ações do Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro, disparam 59% em 2024: tem espaço para mais?

12 set 2024, 16:00 - atualizado em 12 set 2024, 16:26
grupo sbf
Companhia do varejo esportivo tem a exclusividade da marca Nike no Brasil como um dos trunfos; veja se ainda vale a pena comprar SBFG3 depois da alta “estelar”, segundo analista (Imagem: Money Times/Márcio Juliboni)

O Grupo SBF (SBFG3) é um dos grandes destaques da bolsa brasileira em 2024. Dona da Centauro e da Fisia, representante e distribuidora exclusiva da Nike no Brasil, a companhia viu suas ações saltarem 58,9% em 2024, até o fechamento de quarta-feira (11).

O desempenho é significativamente melhor que o do Ibovespa, que rendeu apenas 1,5% no mesmo período, e que o da maioria das varejistas da B3. 

Confira a comparação da performance de SBFG3 com alguns dos principais pares do setor na bolsa brasileira em 2024:

Desempenho de algumas varejistas listadas na bolsa brasileira em 2024. Fonte: Google Finance

Com esse desempenho “estelar” em 2024, nada mais justo do que se questionar: ainda há espaço para as ações do Grupo SBF subirem?

O que explica o desempenho das ações do Grupo SBF (SBFG3)?

Antes de responder essa pergunta, é importante entender os motivos que justificam a alta das ações SBFG3.

Em função de erros operacionais ao longo de 2022 e o aumento da aversão a risco dos investidores, os papéis do Grupo SBF sofreram uma forte queda, explica o analista Henrique Cavalcante, da Empiricus.

“Uma empresa que foi considerada premium pelos investidores, passou a ser avaliada como um case de turnaround, o que nos parece exagerado pela qualidade de seus ativos e histórico de execução”.

Turnaround é, no jargão do mercado financeiro, o processo de reestruturação empresarial que visa reverter situações de crise financeira e operacional. 

Depois de focar em crescimento nos últimos anos, agora a companhia tem como plano a desalavancagem financeira e a maximização do lucro líquido. Isso tem ocorrido nos últimos trimestres e agradado o mercado.

“O principal vetor para atingir esses dois objetivos permanece a expansão da margem bruta, principalmente na Fisia. A recomposição de preços nos produtos da Nike continuará sendo implementada e, mesmo que não na mesma magnitude do primeiro semestre, enxergamos ainda um espaço considerável para melhorar a rentabilidade da operação, mesmo após atingir sua melhor margem histórica no 2T24”, avaliou o analista. 

Fonte: Empiricus e SBF

SBFG3: tem espaço para mais?

Além da Fisia, o analista também enxerga oportunidades de crescimento na Centauro, que apresenta uma recuperação sequencial importante da rentabilidade através de otimizações na precificação e no mix.

“Com a rentabilidade em foco, o crescimento não deve ser destaque esse ano. O que não quer dizer que será ruim, ainda mais considerando que o varejo não está no seu momento mais pujante e o forte de margens que está sendo entregue. Em nossa visão, crescer 1 dígito esse ano é um preço pequeno frente aos benefícios que estão sendo colhidos nas outras linhas do resultado”, comentou o analista.

Nesse sentido, ele vê o lucro líquido continuar a se expandir com a redução da dívida líquida aliada à geração de caixa. 

Ainda na visão do analista, a estratégia da companhia deve seguir voltada ao aumento da rentabilidade em 2025.

“Acreditamos que o principal ajuste de margem bruta será concluído em 2024 e, no ano que vem, o capital de giro será uma alavanca mais importante. A linha de estoques, já normalizada, possui uma série de oportunidades ligadas a logística própria recém-implementada na Fisia e a desembaraços de mercadorias no mar”.

Afinal, ainda vale a pena estar comprado em SBFG3?

Agora que já ficaram claros os motivos pelos quais as ações se recuperaram em 2024 e que ainda há mais espaço para melhorias operacionais, a pergunta que fica é: o preço dos papéis ainda está atrativo depois da alta de quase 60% em 2024?

Segundo o analista, a resposta é sim. 

De acordo com as estimativas da Empiricus, a companhia negocia em torno de 8 vezes os seus lucros para 2025, enquanto seus pares da bolsa negociam em torno de 12 vezes. 

Ou seja, mesmo com a alta significativa, as ações continuam em bom ponto de entrada. “Seguimos construtivos com a tese”, recomendou Cavalcante.

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Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Já trabalhou para o Money Times, Seu Dinheiro e Jornal da PUC, além de colaborar no UOL e Projeto #Colabora. Atualmente é Produtor de Conteúdo na Empiricus.
juan.rey@empiricus.com.br
Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Já trabalhou para o Money Times, Seu Dinheiro e Jornal da PUC, além de colaborar no UOL e Projeto #Colabora. Atualmente é Produtor de Conteúdo na Empiricus.

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