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Ações da Petrobras (PETR4) sobem mais 7% com o resultado do 1º turno; mas esta petroleira pode valorizar mais de 70% com o que a estatal deixou para trás

06 out 2022, 12:00 - atualizado em 05 out 2022, 17:31
Empresa se beneficia de campos antigos “desprezados” pela estatal (Imagem: iStock).

Na última segunda-feira (03), a Petrobras (PETR4) fechou o dia com uma alta de 7,99%, impulsionada pela repercussão do 1º turno das eleições presidenciais. Apesar do resultado das urnas terem agradado os mercados, o ativo já estava vivendo um ano espetacular na bolsa. 

Do início do ano até o último fechamento (03), as ações da petroleira valorizaram 68,76%. Além disso, só no 2T22 a instituição reportou um lucro líquido de R$ 54,3 bilhões e pagou uma “bolada” em dividendos. 

Os acionistas da petroleira receberam cerca de R$ 6,73 por ação. Isto equivale a 51% em dividendos nos últimos 12 meses. 

Embora o bom desempenho de PETR4 chame a atenção do investidor, existe uma ação, fora do radar, que está aproveitando o momento para “ganhar em cima” da Petrobras. 

Segundo a equipe da série “Microcap Alert”, comandada por Rodolfo Amstalden, da Empiricus Research, a estratégia dessa companhia, também petroleira, pode fazer esta ação valorizar mais de 70% no médio e longo prazo. 

A seguir, explico mais detalhes de como esta empresa pode gerar lucros “gordos” aproveitando o que a Petrobras deixou para trás, como você pode saber gratuitamente qual é o nome da ação e como pode ganhar dinheiro investindo nela.

Aproveitando até a última gota de petróleo 

Provavelmente o modelo de negócios mais conhecido neste setor está relacionado à procura e exploração de novas reservas de petróleo. Entretanto, esta petroleira, recomendada por Amstalden, está focada em aproveitar até a última gota de poços já existentes e pré-explorados.

O grande diferencial desta petroleira está justamente na expertise em revitalizar poços maduros. Basicamente, o que essa companhia faz é comprar e investir em campos que a Petrobras não tem mais interesse em explorar, pois o nível de extração de óleo e gás já está abaixo do necessário para cobrir os custos da estatal.

Assim, ao invés de se aventurar a prospectar poços nunca antes explorados, esta companhia investe para que os campos comprados da Petrobras voltem a produzir com eficiência, de maneira a retribuir o investimento em uma estrutura mais enxuta.

Para se ter um ideia, só em um dos campos que esta empresa comprou da Petrobras, a produção diária passou de 715 barris por dia (boed) para 1.334 (boed), um aumento 86,57% em menos de 12 meses. 

Fonte: Empiricus

Se esse negócio é bom, por que a Petrobras não “raspa o tacho” dos próprios poços? 

Quando uma grande empresa como a Petrobras decide parar de explorar um campo, a primeira coisa que podemos pensar é que aquele poço não tem mais o que oferecer.

E se uma empresa, bem menor que a Petrobras, compra esses poços, o que nos parece é que estamos diante de uma grande “armadilha”. Apesar de esta ser uma linha de raciocínio bem lógica, na prática existem outras variáveis que explicam por que esses poços são mais úteis para uma empresa menor.

A Petrobras conta com uma estrutura gigantesca para extração de petróleo e gás, assim, para compensar os custos de manutenção de todo esse aparato e rentabilizar o capital investido, a companhia precisa acumular uma produção mínima diária muito grande. 

Nesse sentido, os poços maduros não conseguem contribuir para a necessidade de produção da companhia. Em compensação, o pré-sal oferece aquilo que a Petrobras precisa. Além disso, a empresa é uma das únicas do mundo com tecnologia para a exploração em águas profundas. 

Logo, para a Petrobras é muito mais rentável focar na exploração do pré-sal e buscar algum retorno com a venda dos campos maduros para as petroleiras menores.

Fazendo petróleo ‘jorrar’ de novo 

A maior parte dos 9 campos que a companhia comprou da Petrobras foram adquiridos em 2020. Na época, o preço do barril de petróleo chegou a ser negociado a patamares negativos por conta da pandemia, permitindo que a empresa pudesse arrematar alguns poços pagando aproximadamente US$ 3 por barril. 

A combinação de expertise e excelente timing na aquisição dos campos já começou a apresentar resultados positivos. A produção diária deu um salto de 9 mil barris por dia no 1T22 para 16 mil no 2T22, um crescimento de 80% em relação a janeiro deste ano. 

O crescimento da produção nos campos desta petroleira chama a atenção. Entretanto, a equipe de analistas, comandada por Amstalden, ressalta que a capacidade da companhia é bem maior. Acontece que 2 dos 9 poços não têm seus resultados contabilizados, pois a aquisição junto à Petrobras ainda não está concluída. 

Com a incorporação, a expectativa do analista é que a companhia alcance os 37,7 mil barris diários, “isso sem considerar efeitos de revitalização dos poços feitos pela empresa ao assumir os polos”. Ou seja, a produção pode ser ainda maior que a estimativa, gerando mais lucro.

CONHEÇA O NOME DA AÇÃO QUE ESTÁ ‘GANHANDO EM CIMA’ DA PETROBRAS

Uma ação barata e com grande potencial de valorização 

Apesar de toda a expertise da companhia para fazer com que campos maduros voltem a produzir em níveis eficientes, Rodolfo Amstalden avalia que a ação desta empresa está barata

A petroleira negocia a 5,57 vezes o valor da firma por reserva de barril de petróleo (EV/reserva). Diante das métricas do setor petroleiro, a empresa está barata, já que suas concorrentes negociam a múltiplos de 7x e até 12 x reservas.

Contudo, estamos falando de uma petroleira com alto nível de eficiência. Os custos de extração da companhia é um dos menores do setor e, de acordo com Amstalden, a expectativa é de que eles sejam ainda menores nos próximos anos. 

Como dito antes, a empresa também aguarda a incorporação dos resultados de dois campos. Assim, Rodolfo Amstalden acredita que a ação desta companhia tem um grande potencial de valorização. Na avaliação do especialista, o preço justo é de R$ 74 por ação. Levando em conta o último fechamento (04) estamos falando de um upside de 77%. 

Esta ação foi recomendada para os assinantes da série “Microcap Alert”. A carteira teórica, focada em empresas com grande potencial de valorização, já rendeu 243,39%, desde a sua criação em 01 de agosto de 2014. 

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
isabelle.santos@empiricus.com.br
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.