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A ‘profissão dos sonhos’ já tirou 50 mil pessoas do salário mínimo nos últimos anos, não precisa de curso superior e pode ser feita de casa

02 fev 2022, 9:00 - atualizado em 01 fev 2022, 16:06
Homem trabalhando na praia
Açougueiros e lavadores de carro estão ganhando o que nunca imaginaram – e até mesmo mães estão arrumando renda extra em casa enquanto cuidam dos filhos com essa profissão.- Crédito: Shutterstock

Quem não gostaria de ter uma profissão que paga muito acima da média, dá liberdade de horários, pode ser feita em casa e sem pressão de chefes e ainda não exige nenhuma formação acadêmica ou faculdade específica?

Você deve estar pensando que um emprego em condições como estas é extremamente raro, já que muita gente deve estar atrás dele, certo? Não poderia estar mais enganado.

A demanda por esses profissionais é tão grande que empresas da área chegam a pagar comissões de até 90% do que lucram a seus funcionários. É isso mesmo: são profissionais tão raros no mercado que, para tê-los, os patrões estão pagando parcelas de lucros maiores às que eles mesmos recebem.

Esta falta de profissionais não significa que existam poucas pessoas qualificadas, mas é um resultado da união de três fatores:

  • A alta busca das empresas, que se estapeiam por esses funcionários;
  • O estilo de vida dessa profissão: por remunerar muito bem e oferecer flexibilidade, os profissionais desta área não ficam se ‘matando’ o dia todo de segunda a sexta – e isso faz as empresas terem de buscar mais profissionais;
  • Muitos preferem trabalhar como autônomos, ganhando seu próprio dinheiro.

Todo esse cenário tem criado um ambiente perfeito para que novas pessoas, sem nenhum conhecimento prévio, ingressem nessa profissão, ganhando, em média, entre R$ 200 a R$ 500 por dia, o que daria entre R$ 4.400 e R$ 11 mil de “salário” por mês, considerando apenas dias úteis, isso precisando se dedicar apenas algumas horas na semana.

São pessoas que trabalhavam com profissões que, embora extremamente dignas, exigiam um maior volume de trabalho e esforço, como açougueiros e lavadores de carro, sem remunerar tão bem por isso.

Ou ainda pessoas que querem buscar uma renda extra sem se comprometer com uma rígida jornada de trabalho, como mães que precisam ficar em casa com seus filhos.

A procura tem sido tão alta que apenas uma empresa que abre oportunidades para quem deseja realizar essa transição de carreira já trouxe cerca de 50 mil pessoas para essa nova atividade profissional, seja para dentro do seu próprio quadro, seja para o mercado de trabalho como um todo.

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A oportunidade que todo mundo gostaria de ter

Bem, vamos lá, chega de mistérios. A atividade profissional de que estamos falando faz parte de um dos segmentos mais desejados para se trabalhar no Brasil: o mercado financeiro, conhecido por remunerar muito bem seus colaboradores e ser extremamente meritocrático, ou seja, reconhecer os empregados pelo que eles realmente entregam – e não por aparências ou formação acadêmica.

No sobe e desce de inúmeros gráficos, surgem milhares de oportunidades para ganhar dinheiro todos os dias – e muitas empresas precisam de operadores olhando para essas chances ao longo dos pregões e rentabilizando o dinheiro da própria empresa.

Esse modelo, que é muito comum nos Estados Unidos, chegou ao Brasil por meio da Atom S/A, pioneira no mercado de operações de curto prazo na bolsa de valores.

A lógica da companhia é simples: quer pessoas qualificadas para operarem o dinheiro da empresa no mercado e, para isso, treinam interessados em suas vagas.

Os melhores são contratados e recebem entre 80% e 90% de todo o lucro que trouxerem para a companhia. Em caso de prejuízos além do aceitável, o funcionário tem de passar por uma nova aprimoração, mas não perde nada.

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Mesmo os que não ficam na companhia, contudo, saem qualificados para atuar em bancos, corretoras e outras instituições do mercado como operadores de mesa, com holerites bem gordos para os padrões brasileiros, segundo a revista Exame.

Fonte: Revista Exame

Os que ficam, contudo, não têm do que reclamar. Isso porque eles têm acesso a uma parte das contas da própria empresa e podem usar esse dinheiro para as operações. Em caso de lucro, aos menos 80% é do funcionário. Em caso de prejuízo, tudo é absorvido pela Atom.

Por exemplo, se o operador de mercado conseguir lucrar R$ 1 mil com uma operação, ele fica com R$ 800, enquanto a Atom recebe R$ 200. No caso de ele ter prejuízo de R$ 1 mil, a Atom arca com tudo.

Claro que isso não traz uma “farra” para perdas. Os operadores são constantemente avaliados por seu desempenho e, embora estejam imunes a perder seu dinheiro, precisam ser treinados novamente caso não estejam indo bem. De qualquer maneira, o risco é zero e há sempre novas oportunidades de voltar a operar.

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Trabalhar de madrugada? Nada disso: essa profissão pode ser feita em meio período e atrai até mesmo mães e aposentados

Quando se fala em mercado financeiro, um estereótipo muito comum é o de pessoas que, embora recebam bem, abdicam de sua qualidade de vida em prol do trabalho. De fato, existem casos assim, mas isso acontece para todas as profissões e não é a realidade da maioria.

Para quem opera no Brasil, por exemplo, a bolsa só funciona de segunda a sexta, em horário comercial. Claro que há operadores que mexem com outros mercados, mas isso é uma questão de escolha.

Além disso, não é preciso cobrir todas as janelas de oportunidade. O operador pode fechar sua negociação e, se estiver satisfeito, parar de trabalhar ao meio-dia. Não tem essa questão de expediente rígido e controle de horas. É justamente por isso que as empresas estão desesperadas atrás desses profissionais.

Isso permite a entrada no mercado de pessoas que não podem dispor de toda sua rotina: alguém que quer se aventurar mas ainda não pode largar o emprego, quem precisa ficar em casa cuidando de um ente querido, ou até mesmo aqueles que desejam fazer uma renda extra, como aposentados.

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Isso sem falar que, por estar totalmente automatizada e conectada, a bolsa não exige que seus operadores trabalhem em escritórios ou fiquem em determinado local. Por isso, a profissão vem se tornando uma queridinha para aqueles que gostam de viajar de tempos em tempos ou que preferem se aventurar por vários lugares, sem ficar preso à cidade da empresa.

Qual é a lógica de apostar em novatos?

Essa é uma dúvida que pode soar muito forte em quem lê sobre a profissão de operador do mercado financeiro. Afinal, por que uma empresa investiria em formar profissionais sem conhecimento prévio da área – e ainda distribuir a maior parte dos seus lucros para segurar esses profissionais?

São diversas razões, mas todas elas estão associadas à escassez diante das inúmeras janelas para ganhar dinheiro que o mercado proporciona. Em muitos casos, conta mais a quantidade de pessoas olhando para diversas oportunidades distintas do que movimentos de milhões e milhões de reais.

No caso da Atom, ainda existe um propósito educacional, já que seus fundadores, os irmãos Carol e José Paiffer, entendem que os brasileiros não são estimulados a se educarem financeiramente – e isso faz com que muitos talentos e pessoas determinadas às vezes sejam “desperdiçadas” em profissões de baixo rendimento.

A falta de acesso a esse tipo de oportunidade acaba deixando profissionais com perfil extremamente meritocrático – e que reúnem qualidades como humildade e disciplina, fora do jogo.

Além disso, os profissionais são formados já dentro da lógica de “mão na massa” desejada pela empresa, sem vícios anteriores.

“A gente tentava encontrar as pessoas, mas não achava. Quando damos essa oportunidade para quem quer entrar no mercado financeiro, estamos atendendo uma própria necessidade da empresa, além, é claro, de contribuir para o desenvolvimento das pessoas e de todo o mercado”, explica a CEO da Atom, Carol Paiffer.

A executiva fará um evento online e gratuito no próximo dia 14, com a finalidade de esclarecer tudo relacionado à profissão de operador de mercado – e também às possibilidades para trabalhar na Atom. Para garantir sua vaga no evento, basta inscrever-se clicando no botão abaixo:

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