A Nvidia (NVDC34) está ‘sugando’ o dinheiro do Ibovespa? Saiba como proteger o seu patrimônio do impacto das ‘big techs’ na bolsa brasileira
O ano de 2024 não tem sido fácil para os investidores brasileiros. No acumulado do ano, o Ibovespa caiu 9% e o real chegou a desvalorizar 4,5% em relação ao dólar. Para completar, a expectativa é de que a Selic encerre o ciclo de cortes nos atuais 10,25%.
Diante desse cenário, os mercados apontam vários “culpados”: o adiamento do corte de juros nos EUA, as mudanças na meta fiscal e a expectativa de uma reaceleração da inflação no Brasil são os principais.
Entretanto, alguns analistas acreditam que estas podem não ser as únicas razões para o desempenho ruim da bolsa brasileira em 2024.
O “boom” da inteligência artificial e a disparada de empresas de tecnologia como a Nvidia (NVDC34) pode estar “sugando” o dinheiro do Ibovespa.
A queda da bolsa brasileira pode ser “culpa” das big techs?
Em geral, os mercados emergentes como o Brasil costumam atrair os investidores estrangeiros pela promessa de crescimento acelerado e consequentemente pela possibilidade de lucros maiores em comparação a mercados maduros.
Contudo, nos últimos três anos, essa lógica tem sido desafiada. O interesse crescente do mundo em relação à inteligência artificial e toda a tecnologia ligada a ela tem atraído a atenção dos investidores para um grupo específico de empresas, as “Magnificent 7”.
Formado pela Nvidia, Apple, Microsoft, Amazon, Meta, Alphabet e Tesla, esse grupo reúne as principais empresas de tecnologia do mundo.
Por estarem na “linha de frente” do desenvolvimento de novas tecnologias, especialmente relacionadas à inteligência artificial, essas empresas apresentam expectativas de crescimento cada vez maiores, atraindo investidores de todo o mundo.
Entre as sete, a Nvidia é a “bola da vez”. O valor de mercado da companhia chegou aos US$2,6 trilhões, ultrapassando a Amazon.
Só este ano, o BDR (papel da Nvidia listado na B3) da fabricante de chips e semicondutores já valorizaram 157% e a expectativa é de que valorize mais ainda mais.
Talvez você esteja se perguntando:
Qual é a relação entre o “boom” da inteligência artificial e a queda do Ibovespa?
Recentemente o analista Matheus Spiess, da Empiricus, chamou atenção para um movimento nos mercados globais.
Nos últimos três anos, as ações de mercados emergentes caíram 23%. No mesmo período, os índices que medem o desempenho de ações em mercados desenvolvidos registraram alta de 15%.
Além disso, o analista observou que, nos últimos 12 meses a Nasdaq, bolsa americana de tecnologia, valorizou 35%, mesmo diante das altas taxas de juros nos Estados Unidos.
Coincidência? Para o analista, não. Matheus acredita que “com a IA e outras tecnologias revolucionárias concentradas nas mãos de potências desenvolvidas, surge o questionamento sobre o real valor de aportar em mercados emergentes.”
Em outras palavras, por que os investidores se arriscariam em mercados emergentes como o Brasil, se eles podem ganhar muito mais surfando o “boom” da tecnologia, investindo em big techs como a Nvidia, em mercados mais maduros e seguros?
Thiago Salomão, fundador do Market Makers, parceiro do Grupo Empiricus, concorda com a tese. Para ele, “a forte alta das empresas de tecnologia nos Estados Unidos pode estar sugando dinheiro mundo afora […] esse é um ponto que me preocupa um pouco mais, pois talvez essa onda não acabe”, disse em entrevista ao podcast Touros e Ursos, do Seu Dinheiro.
Ou seja, pode ser que o “boom” das big techs dure mais do que o esperado e, nesse cenário, o que o investidor brasileiro pode fazer?
SAIBA COMO PROTEGER O SEU PATRIMÔNIO DA QUEDA DO IBOVESPA
Se não pode com eles, junte-se a eles
Para Matheus Spiess, ainda há boas expectativas para a bolsa brasileira. Contudo, a melhora no desempenho dos ativos de risco depende de uma “maior clareza sobre o início do ciclo de juros pelo Federal Reserve”.
Em outras palavras, até que os juros comecem a cair nos EUA, é provável que as big techs continuem “sugando” dinheiro da bolsa brasileira.
Nesse sentido, o analista aponta que o investidor deve “manter uma parte do capital em grandes tecnológicas americanas e até em criptomoedas, que, apesar de serem consideradas voláteis, podem funcionar como proteção contra determinados riscos.”
A economia brasileira é bastante instável comparada à economia americana. Por esse motivo, esta não é a primeira e provavelmente não será a última vez que a nossa bolsa vai passar por períodos de baixa.
Então, se a bolsa brasileira não consegue “bater de frente” com as ações de tecnologia americanas, o investidor deveria usar esses papéis para se proteger.
É por isso que é importante diversificar, inclusive fora do Brasil. Entretanto, se você nunca investiu em ativos internacionais, talvez não faça ideia de como começar, qual a melhor estratégia e quais ações escolher.
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