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A encruzilhada da Bolsa com governo Lula em 2023: ações estão baratas, mas há riscos relevantes para o próximo ano

24 dez 2022, 10:00 - atualizado em 22 dez 2022, 17:46
Lula azeda o humor do mercado
Sinalizações econômicas fazem o Ibovespa cair 8%, mas analista aponta que ainda é cedo para tirar conclusões (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Depois de um 2022 volátil para a bolsa, os investidores começam a pensar nas estratégias para o ano que vêm. Entretanto, as incertezas do 3º governo Lula tornam mais difícil a escolha dos ativos para compor a carteira.  

Para falar a verdade, a bolsa brasileira está numa espécie de encruzilhada. Por um lado, as ações estão baratas. Por outro, existe o risco político – e não é baixo. 

A transição de governo tem sido bastante agitada. A PEC do Estouro, a possível alteração da Lei das Estatais e outras sinalizações da nova equipe tem desagrado o mercado, fazendo o Ibovespa cair. Além disso, o risco de recessão nos países desenvolvidos é cada vez maior. 

Nesse sentido, a pergunta que muitos investidores querem responder é: como se posicionar em 2023? 

A melhor maneira de proteger o seu patrimônio das incertezas do governo Lula é conhecer o que será relevante para a bolsa em 2023

O sócio-fundador da Empiricus Research, Felipe Miranda, acredita que, para o ano que vem, existem alguns riscos que o investidor precisa estar atento.

Governo Lula 3 pode ser uma ‘ameaça’ para a responsabilidade fiscal

Ainda faltam duas semanas para o presidente Lula assumir de fato o governo do Brasil. Contudo, já na transição, as decisões tomadas pela nova equipe acenderam um sinal de alerta com relação à situação fiscal. 

A PEC pretende “furar” o teto de gastos para cumprir uma das principais promessas de campanha de Lula, a manutenção dos R$ 600,00 do Auxílio Brasil, e abrir espaço para outros gastos fora da âncora fiscal. 

Embora a proposta inicial tenha sido “desidratada”, ainda assim estamos falando de um gasto adicional de aproximadamente R$ 168 bilhões. 

O tema preocupa o mercado, afinal, o “furo” do teto de gastos pode trazer consequências ruins para economia, como por exemplo, mais inflação.

Se a inflação aumentar, uma das medidas que pode ser adotada pelo Banco Central é o aumento da taxa básica de juros, a Selic. Nesse cenário, os ativos de renda variável costumam ser penalizados. 

As ações de empresas estatais, como a Petrobras (PETR4) e o Banco do Brasil (BBAS3) já estão sofrendo os efeitos do governo Lula 3. Para se ter uma ideia, desde que o presidente foi eleito, a petroleira já perdeu mais de R$ 100 bilhões em valor de mercado. 

Por esse motivo, desde 03 de novembro Felipe Miranda já havia recomendado a retirada das ações da Petrobras da carteira “Oportunidades de Uma Vida”, para investir em ativos de qualidade com menor risco político.

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Recessão mundial mais forte do que o esperado 

Se aqui no Brasil as coisas não foram muito bem em 2022, lá fora não foi diferente. Ao longo deste ano houve crescimento da inflação e aumento de juros em boa parte do mundo. 

E o mercado agora teme ainda mais o seu “efeito colateral”, a recessão

A inflação, naturalmente, não será normalizada da noite para o dia. Esse movimento costuma levar algum tempo para acontecer, anos, para falar a verdade. Assim, quanto mais tempo os juros ficam elevados, mais forte tende a ser a recessão. 

Esse cenário já começou a ser projetado pelos grandes bancos. Recentemente, o Goldman Sachs, fez um alerta sobre o aumento de desemprego e deterioração da renda disponível, o que indica a possibilidade de uma desaceleração da economia mundial. 

Felipe Miranda aponta que, nesse contexto, o retorno esperado da renda variável tende a cair. Por isso, o analista acredita que este não é o momento para comprar ações em bolsas internacionais

Ou seja, embora muitos investidores estejam com medo do que pode acontecer com a bolsa brasileira, investir lá fora nas condições atuais não é sinônimo de segurança.

Então, onde investir em 2023?

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Risco político no Brasil e recessão mundial: o que fazer? 

Felipe Miranda, destaca que, apesar dos sinais ruins, ainda é cedo para cravar qualquer conclusão. 

Por mais que seja difícil caminhar nesse cenário nebuloso, o desfecho pode não ser tão ruim quanto o mercado projeta. Assim, o CEO da Empiricus Research, acredita que existem algumas alternativas para o investidor brasileiro. 

Em um cenário político mais acomodado, é possível aproveitar o desconto da bolsa brasileira, focando nos ativos chamados quality

Isto é, empresas com marca reconhecida, balanço forte, sólido crescimento de longo prazo, management de qualidade e margens gordas. 

“Se você tem a oportunidade de comprar algo de altíssima qualidade por um preço descontado, deve aproveitá-la. Essas situações são raras”, afirma Miranda. 

Nesse sentido, o analista tem duas ideias de investimento para 2023: 

  • Uma ação do setor de consumo que está sendo negociada próxima da mínima histórica
  • Uma operação em que você NÃO perde dinheiro, mesmo em cenário de queda. 

Com essa operação estruturada os seus ganhos são limitados a +32,99%, se a bolsa subir. Se a alta for maior que isso, você ganha “apenas” +12%. Contudo, se a bolsa cair, pode vender as ações pelo preço que pagou.

Ou seja, mesmo em um cenário de queda você não perde dinheiro

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Essas recomendações foram feitas para os assinantes da série “Palavra do Estrategista”, comandada por Miranda. 

Desde a sua criação em 03/09/2015 até agora, a carteira já rendeu 366,59% contra 137,49% do Ibovespa no mesmo período. 

Contudo, a Empricius Investimentos está oferecendo como cortesia o acesso gratuito às recomendações de investimento para 2023. 

Isto quer dizer que, você pode conhecer toda a tese de investimento do analista, sem nenhum custo, por isso. Basta clicar neste link ou no botão abaixo e seguir as instruções:

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
isabelle.santos@empiricus.com.br
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
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