7 erros ao investir em Tesouro Direto
Diversos investidores cometem erros na hora de investir em Tesouro Direto. Apesar de ser uma modalidade sem mistérios, que oferece segurança e boa rentabilidade, existem alguns pontos que se não considerados, podem ser prejudiciais aos investidores.
Além do baixo risco, o Tesouro Direto oferece outras vantagens: facilidade na aplicação, diversidade de títulos e valor mínimo de investimento de aproximadamente R$30,00.
Mesmo com tantos benefícios, questões como taxas, prazos, vencimento, perfil do investidor e planejamento financeiro devem receber atenção especial ao escolher um título para investir.
A parte boa notícia é que esses erros podem ser facilmente evitados com ações simples. Confira 7 erros ao investir no Tesouro Direto que você pode evitar.
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1. Não checar custos e taxas
Investir em Tesouro Direto envolve alguns custos que precisam ser checados antes de tomar a decisão de investimento.
Para vender os títulos, a B3 (Bolsa de Valores brasileira), cobra uma taxa de custódia de 0,30% ao ano sobre o valor dos títulos. Enquanto isso, os bancos e corretoras geralmente cobram outro valor conhecido como taxa de administração.
Contudo, atualmente é cada vez mais comum que as instituições ofereçam títulos do Tesouro sem cobrar taxas. Mas, lembre-se de se atentar às entrelinhas dos contratos. Pode ser que a instituição ofereça isenção apenas temporária e cobre valores muito mais altos no futuro. Antes de investir, procure saber no detalhe o que a instituição oferece.
2. Trocar de títulos com frequência
Na busca por melhores rentabilidades, muitos investidores optam por vender seus títulos para comprar outros que ofereçam uma remuneração mais atraente.
Isso acontece porque alguns tipos de títulos do Tesouro Direto sofrem oscilações no seu valor, especialmente os com prazos mais longos de vencimento.
Sendo assim, mesmo que momentaneamente o título adquirido tenha um valor menor que outro, o ideal é acompanhar as movimentações no longo prazo.
Dessa forma, sempre analise questões como contexto econômico e a variação histórica do valor do título – mesmo que não seja garantia de rentabilidade futura, é sempre um indicativo.
3. Resgatar o título antes do vencimento
Existem diferentes tipos de títulos do Tesouro Direto. Em alguns casos, a rentabilidade já é definida por uma taxa fixa logo no começo do contrato. Já em outros casos, os rendimentos são atrelados à uma taxa que pode variar desde a compra dos títulos até o vencimento.
Para evitar surpresas, se você não pretende ficar com o título até o vencimento, prefira o Tesouro Selic, que remunera de acordo com a taxa básica de juros e não sofre marcação a mercado.
A falta de uma reserva de emergência é um dos motivos mais comuns para o resgate antecipado dos títulos, por isso, é importante ter um bom planejamento financeiro.
4. Ignorar o prazo de investimento
Outro erro comum entre os investidores é manter os olhos apenas na rentabilidade dos títulos e ignorar o prazo do investimento, ou seja, o período que devem deixar o dinheiro destinado à aplicação.
Assim como acontece em outras modalidades, no Tesouro Direto, quanto maior o prazo de aplicação, melhor a taxa de rendimento oferecida.
Para evitar prejuízos, leve em consideração sua realidade financeira e avalie qual o prazo você pretende deixar o dinheiro investido. Com isso em mente, ignorar o prazo de investimento será uma ação que não passará pela sua cabeça.
5. Não diversificar a carteira
Assim como na escolha das aplicações financeiras pessoais, diversificar é a palavra de ordem também no momento de escolher os títulos do Tesouro Direto. A modalidade permite a compra de diversos títulos com características diferentes, um grande benefício da aplicação.
Investir no Tesouro Direto pode trazer grandes vantagens ao investidor. Fuja dos erros citados aqui e você pode obter ótimos resultados com a modalidade.