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4 dicas para fazer um bom planejamento financeiro e comprar seu primeiro imóvel

24 maio 2022, 10:00 - atualizado em 23 maio 2022, 13:26
Pessoa usa calculadora, computadores e papéis para fazer planejamento financeiro - finanças pessoais
Para realizar o sonho da casa própria, é preciso se organizar e considerar uma série de custos e despesas (Imagem: Shutterstock)

Uma pesquisa realizada pelo QuintoAndar em conjunto com o Datafolha mostrou que, para muitos brasileiros, ter um imóvel próprio está acima da estabilidade financeira na lista de prioridades. No entanto, é importante reforçar que as duas coisas estão intrinsecamente ligadas: para realizar o sonho da casa própria, é preciso fazer um bom planejamento financeiro.

Seja pagando à vista, fazendo um financiamento com bancos ou através de programas como o Casa Verde e Amarela, a compra de um imóvel envolve uma série de custos, que vão além do valor do bem.

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A seguir, você confere 4 dicas de ouro para fazer um bom planejamento financeiro:

1) Definir a forma de pagamento

Primeiro, é preciso saber como você fará a compra do imóvel: financiamento com banco, usando FGTS, programa do governo ou consórcio? A melhor opção é sempre comprar à vista para negociar um bom desconto. Mas para isso é preciso ter um alto montante acumulado ‒ algo bem raro para a maioria das pessoas.

Se você tiver um contrato de emprego que segue a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), ou for trabalhador doméstico, rural, temporário, intermitente, avulso, safreiro ou atleta profissional tem direito a sacar seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para utilizar na entrada ou nas prestações da compra de um imóvel. É preciso, no entanto, que já tenha realizado pelo menos três anos de contribuições mensais.

Quer saber como usar o FGTS para comprar um imóvel? Veja este guia completo

Outra opção é o programa do governo Casa Verde Amarela, que atende famílias com renda bruta de até R$ 7.000 por mês, a partir de financiamento com juros mais baixos que a média de mercado. As taxas variam conforme a faixa de renda dentro do limite e a localidade do imóvel.

Algumas parcerias com estados e municípios foram formadas para reduzir ou mesmo zerar o valor de entrada no imóvel a famílias de baixa renda – até R$ 4 mil mensais.

Os bancos costumam oferecer opções de financiamento, no entanto, é preciso pesquisar e comparar as taxas de juros. Geralmente elas são reguladas a partir da taxa Selic, que passou de 2% ao ano para 12,5% ao ano no período de dois anos, encarecendo bastante o custo do financiamento.

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Portanto, pode ser melhor esperar um pouco para escolher essa modalidade, e enquanto isso investir seu dinheiro em ativos financeiros que geram rendimentos também fixados pela Selic.

Se você não está com pressa, uma opção interessante pode ser o consórcio imobiliário. Nesta modalidade, as pessoas interessadas na compra de um imóvel depositam mensalmente um valor pré-estipulado. A cada mês, pelo menos uma pessoa do grupo é sorteada para receber uma carta de crédito no valor definido do consórcio e usá-la para a compra do imóvel à vista. E depois seguir pagando as parcelas mensais até completar o valor total, com juros mais baixos.

2) Considerar o valor do bem todos os custos “extras”

Além do valor da entrada e das parcelas mensais do financiamento ou consórcio, há ainda as taxas de juros do contrato, além de custos burocráticos, como a comissão da imobiliária, do cartório, e despesas com a documentação. Considere também no valor total, os custos embutidos na compra de um imóvel: IPTU, condomínio, energia, água, que impactarão no seu orçamento mensal.

Para saber qual o valor que você irá precisar no financiamento ou consórcio, ou mesmo se pretende pagar à vista, é fundamental fazer uma pesquisa de preços, comparando bairros e perfis diferentes de imóveis, que estejam de acordo com seus objetivos. No QuintoAndar, maior plataforma de moradia da América Latina, você pode consultar milhares de imóveis em mais de 70 cidades brasileiras e fazer comparações.

Na ferramenta de busca da plataforma, há mais de 70 filtros para refinar sua pesquisa. Você pode ver se alterando o número de quartos, a área total do imóvel, a existência de vagas ou outras características, os preços mudam consideravelmente. Vale a pena reavaliar suas preferências e elencar suas prioridades para que o imóvel possa caber no seu bolso mais tranquilamente, evitando assim o estresse financeiro posterior.

Veja também: Alugar ou financiar: qual opção se adequa melhor ao seu estilo de vida e ao seu bolso?

Outra vantagem do QuintoAndar é que você pode agendar visitas em seus imóveis favoritos de forma bem prática. Fazer visitas em horários alternados, como cedo pela manhã ou no fim da tarde, ajuda a entender como é o trânsito no bairro em horários de pico. E se você realmente está fazendo a escolha da região ideal para morar.

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3) Descobrir quantos reais você consegue economizar por mês

Depois de checar os preços dos imóveis, as condições de pagamento e entender quanto você precisará todo mês para pagar as parcelas do financiamento ou consórcio, além dos custos extras, é essencial economizar dinheiro. Mais do que nunca você precisará de disciplina financeira para seguir seu planejamento, evitar apertos e diminuir a ansiedade.

Uma boa maneira de visualizar onde você pode economizar é anotar em uma planilha todas as suas “entradas” (como salário e outras fontes de renda) e “saídas” (contas fixas e gastos variáveis). Com isso em mãos, reflita e analise: o que é possível cortar ou reduzir? Para muitas pessoas é relativamente fácil cortar gastos com TV por assinatura, academia, restaurantes e delivery. Para outras, será preciso fazer um esforço maior para eliminar esses gastos ou fazer substituições.

O cartão de crédito costuma ser um vilão para quem está querendo economizar e cortar gastos. Procure pagar as compras à vista ou use-o com o máximo de controle possível, evitando fazer cálculos mentais de quanto você já usou, e passando a verificar as somas a cada três dias, ou uma vez por semana. Muitos bancos permitem que você reduza seu limite mensal, tendo assim maior controle.

Seja para compras do dia a dia ou compras maiores, faça pesquisas de preços e comparações. Leve uma lista contendo somente o necessário quando for ao supermercado ou sair para fazer compras, evitando escolher supérfluos, gastar por impulso ou comprar algo que não precisa somente porque está barato ou na promoção.

Para se lembrar sempre do seu sonho da casa própria, vale até mesmo apelar para uma tática mais “emocional” e colocar uma foto do seu futuro lar na carteira ou no descanso de tela do seu celular.

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4) Encontre os melhores parceiros para te ajudar a realizar o sonho

Para realizar a compra do seu primeiro imóvel, você precisará de parceiros de confiança: a imobiliária e o banco. Além de uma plataforma completa para busca e comparação de imóveis em mais de 70 cidades, o QuintoAndar oferece apoio durante todo o processo de compra, desde a negociação até a assinatura de contratos.

Você pode, inclusive, contar com consultores especializados para te ajudar a fazer simulações de diferentes financiamentos e negociar com os maiores bancos do mercado para garantir as melhores taxas. É importante ressaltar que os bancos conferem crédito e estipulam taxas de juros de forma individual, levando em conta diferentes fatores, como renda média mensal, ocupação profissional e até mesmo idade.

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O banco também verificará os riscos de não pagamento – por isso, a relevância de sempre pagar todas as contas em dia, para manter uma nota (ou score) de crédito o mais alta possível. O relacionamento com o banco também influencia; quem é correntista há muitos anos e possui outros serviços e produtos da instituição costuma ter vantagens nas taxas.

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