3 motivos para investir nesta petroleira diante da guerra no Oriente Médio
Nos últimos dias, o conflito no Oriente Médio é o principal assunto dos noticiários ao redor do mundo. A disputa entre o Hamas e Israel também virou tema das rodas de conversas entre os amigos, trabalho e nos mercados.
Analistas e investidores já começam a questionar quais os possíveis impactos da guerra nas demais economias ao redor do mundo e, consequentemente, nas carteiras.
De acordo com o CEO da Empiricus Research, Felipe Miranda, “adentramos em um ambiente desconhecido”. Na visão do analista, não dá para saber com exatidão o que pode acontecer daqui para frente.
Por outro lado, Miranda avalia que é possível apontar alguns riscos imediatos, como por exemplo, a entrada do Irã, Síria e Líbano na guerra, que poderia fazer o preço do petróleo disparar.
Na prática, isso já tem acontecido. Desde o primeiro dia de ataques, até o último fechamento (18), o preço do barril de petróleo já subiu 7%, chegando aos US$ 91,50.
Contudo, segundo Felipe Miranda, em um cenário menos provável, a commodity pode chegar aos US$ 150. Por isso, a recomendação do analista é investir em petróleo neste momento.
“São raras as situações em que conseguimos combinar bom potencial de valorização e hedge [proteção] num mesmo ativo”, aponta.
Dentro desse cenário, Felipe Miranda recomendou a ação de uma petroleira brasileira para buscar proteção e até mesmo valorização.
Na visão do analista, existem 3 motivos claros para investir especificamente nesta empresa nesse momento:
1. Esta petroleira é mais sensível ao movimento de preço do petróleo
Pensando nos impactos da guerra, um dos primeiros motivos pelos quais o analista recomenda investir nesta ação é a sensibilidade que a empresa tem para a alta do petróleo.
A petroleira recomendada por Felipe Miranda é o que os mercados chamam de junior oils. Trata-se de uma companhia pequena, com fluxo de caixa menor e menos recursos disponíveis para fazer investimentos.
Entretanto, a alta no preço do barril de petróleo tende a aumentar a receita da companhia. Com isso, a petroleira poderá fazer mais investimentos, melhorando assim o seu negócio.
Dessa forma, caso o preço da commodity continue subindo, esta petroleira tende a entregar retornos ainda maiores.
2. A produtividade melhorou no terceiro trimestre
Diferente da gigante Petrobras (PETR4), o negócio dessa companhia está baseado em comprar poços em que a estatal não tem mais interesse e revitalizá-los para continuar explorando.
Trata-se de um negócio arriscado e pouco praticado no Brasil. Em 2023, por exemplo, a companhia passou por alguns problemas operacionais. Foi necessário realizar algumas paradas técnicas na produção que acabaram impactando o seu resultado.
Por esse motivo, essa empresa ficou fora da carteira de muitos investidores, que preferiam esperar para ver melhora nos resultados antes de começar a investir.
Contudo, no terceiro trimestre deste ano, houve um avanço significativo no desempenho da petroleira.
Felipe Miranda atribui parte dessa melhora à reestruturação da diretoria da petroleira e explica que, com essas melhorias, o risco do negócio tende a diminuir, o que poderia atrair mais investidores para a ação e consequentemente uma valorização.
3. A ação está barata e pode valorizar até 70%
Tanto a alta no preço do petróleo quanto a melhora na produção da petroleira deveriam ser catalisadores para uma valorização das ações desta companhia.
Entretanto, isso ainda não aconteceu e para Felipe Miranda o motivo são as “preocupações políticas e macroeconômicas nas manchetes brasileiras”.
Mas, enquanto muitos investidores veem esse comportamento das ações com algo ruim, para o analista trata-se de uma oportunidade de investir na petroleira com desconto.
No momento, as ações da petroleira estão negociando na casa dos R$ 32, mas, segundo Felipe Miranda, o preço justo seria de R$ 55. Ou seja, estamos falando de uma valorização de até 70% em um cenário conservador.
Acontece que esta petroleira se beneficia tanto da alta do petróleo quanto do dólar, já que a sua receita é em moeda estrangeira e as despesas em real.
Assim, se o preço da commodity de fato vier a subir e o dólar continuar valorizando, é esperado que as ações passem a expressar esse resultado no seu preço, explica Miranda.
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Mas, e se o petróleo não subir?
“Tá bom, você está com um negócio barato”, esta foi a resposta do Felipe Miranda para os seus seguidores em uma live na rede social.
É claro que a escalada do preço do petróleo pode ser muito benéfica para as ações da petroleira. Contudo, o analista fez uma projeção com vários cenários, considerando tanto a alta quanto a baixa da commodity, veja só:
A tabela acima estima qual seria o valor justo desta ação, de acordo com o preço do petróleo e a cotação do dólar. Perceba que, no geral, o analista considerou que a commodity irá negociar abaixo do patamar atual de US$ 91.
Olhando mais à esquerda da tabela temos que, se o barril de petróleo for negociado a US$ 45 e o dólar cotado à R$ 5,10, o preço justo da ação seria R$ 45,17.
Considerando o preço do último fechamento (18), estamos falando de um potencial de valorização de até 38%, no cenário mais pessimista.
Isso em um ativo cujo objetivo inicial é buscar proteção para atravessar a turbulência do cenário geopolítico.
Em um relatório publicado na série “Palavra do Estrategista”, Felipe Miranda, revelou qual é a petroleira para buscar proteção e valorização ao mesmo tempo.
A princípio este é um conteúdo pago, exclusivo para os assinantes da carteira. Contudo, o Grupo Empiricus está oferecendo, como cortesia, o acesso gratuito a esta recomendação.
Ou seja, você pode conhecer a ação da petroleira que pode valorizar até 70% sem ser assinante e de graça. Para isso, basta clicar neste link ou no botão abaixo: