“Contango” ou “backwardation” no petróleo? Mesmo com incertezas, há apostas no 2º
Apesar do mercado do petróleo atado às incertezas sobre o desenrolar da nova onda da pandemia nos países centrais, vis-à-vis às notícias positivas sobre vacinas, nem sempre firmes, os operadores estão fazendo algumas apostas no efeito “backwardation”.
Seria a possibilidade de se inverter o efeito “contango” atual, à espera de os contratos mais longos ficarem abaixo das telas mais curtas, tanto em Londres, onde se negocia o barril do tipo Brent, como em Nova York, casa do benchmark WTI.
Os pesos-pesados desse mercado tentam enxergar algum enxugamento dos estoques lá na frente, ainda que a demanda siga fraca, daí que está se estreitando a diferença entre os vencimentos mais altos de janeiro, fevereiro e março para os subsequentes seis meses depois.
Já houve quedas de US$ 0,50, de US$ 0,30 e agora, às 9h25 (Brasília), na bolsa de Londres, o fevereiro (US$ 46,32, mais 0,62%), por exemplo, está em US$ 0,13 para o agosto (US$ 46,45),
A aposta arriscada leva em conta, no mínimo, a manutenção dos cortes atuais de 7,5 milhões de barris por dia na produção de petróleo conjunta da Opep e seus aliados (Opep+) a partir de janeiro, ao contrário da redução para 5,5 milhões bpd que havia sido negociada há meses.